Nossos humanistas

Sempre que os humanistas brasileiros abrem a boca eu já espero de tudo. Menos defesa das pessoas honestas, claro. Isso fica para… para… bem, para estes direitistas desumanos. Humanista mesmo preocupa-se com terrorista e bandido, esses pobres infelizes massacrados pelo poder coercivo do estado.

Estes últimos dias foram bem didáticos.

O Movimento dos Sem Terra executou (prestem atenção no verbo utilizado) quatro seguranças de uma fazenda invadida. Sabem como é, esquerdista gosta mesmo é de uma boa ação covarde. A coragem desta gente se mede pela incapacidade da vítima em se defender. O Chê, outro humanista, especializou-se em executar prisioneiros políticos, tudo sem perder obviamente a ternura.

O mais surreal disso tudo é que o governo patrocina o movimento. Parte do dinheiro pago por nós vai para o cofre de um grupo liderado por bandidos que promovem o terrorismo. O presidente do STF ousou afirmar que é ilegal o estado financiar grupos fora da lei. Uma ousadia e tanto! Os humanistas da imprensa, a raça mais covarde dessa gente, já protestou. Parece que não cabe ao presidente do supremo defender publicamente a lei!

Pressionados pela covardia praticada, os humanistas oficiais, pagos com nosso dinheiro também (humanistas adoram dinheiro público), pediram moderação no trato com o MST e… revisão da lei da anistia! Para todos? Claro que não. Apenas para os militares. Os terroristas da ditabranda podem ficar tranquilos. os humanistas sempre estarão em sua defesa! Aliás, saber que os humanistas defendem a prisão de militares só mostra quem estava do lado certo da luta, independente de abusos.

Os humanistas brasileiros sempre que pressionados gostam de evocar a mantra da ditadura militar brasileira. Curioso, porque não gostam de falar da verdadeira ditadura das américas, a cubana? Aliás, porque até hoje prestam reverência ao maior assassino de todos os tempos do continente americano, Fidel Castro?

Para fechar os últimos acontecimentos, o humanista mor de direitos humanos do governo, afirmou hoje que não teria problemas em receber no Brasil os terroristas presos em Guantânamo. Não surpreende. Quem é capaz de dar asilo político a um crápula como Battisti, não poderia recusar estes estrumes, não é verdade? Só para registro, nenhum país ocidental aceita recebê-los, mesmo uma das pátrias morais dos humanistas, a França.

O Brasil se torna cada vez mais parte do lixão do ocidente. Infelizmente.

4 pensamentos sobre “Nossos humanistas

  1. Então, pelo que você escreveu, não deveria existir o MST? E consequentemente, reforma agrária? Desculpe, mas cometeu o grande erro da generalização. Deve amadurecer mais suas críticas e tentar enxergar as coisas com mais nitidez. Claro, todos estamos dentro da caverna de Platão. E exatamente por isto devemos tomar cuidado com o que pensamos e falamos. Não somos donos da verdade e nunca seremos.

  2. Ufa!!!! É tão bom se fazer entender!!!

    Não, não deveria existir MST. Não deveria existir reforma agrária. Até José Rainha já disse que não existe mais a causa da reforma agrária, o que eles querem é acabar com o capitalismo mesmo. Como defendo o capitalismo, adivinha? Quero o fim do MST.

    Será que desejar o fim de um movimento que age constantemente contra as leis do país é tão estranho assim?

    Aqui se defende a propriedade privada. Sempre.

  3. Porque é tão difícil se chegar a um denominador comum de pensamento? Me parece tão simples! Como simples são as coisas da natureza. Todo mundo tenta achar e explicar a verdade! A verdade não precisa de explicação. Ela é auto provadora. Deveríamos retornar ao degrau primeiro e tentar reconstruir os pensamentos a partir das coisas facilmente compreensíveis sem explicações complexas que só atrapalham. Por exemplo quem precisa provar que chuva é chuva e que ela existe e é verdade? Quem precisa provar que o vento existe e é verdade? São coisas tão complexas mas tão simples de entender sem ter que fazer cursos ou faculdade de qualquer tipo. Qualquer agricultor analfabeto sabe se valer destes fenômenos sem ter ter que provar nada e nem filosofar! A natureza embora complexa em seu âmago usa uma linguagem de fácil compreensão. Ninguém precisa dizer a ninguém que o fogo queima e fere. Basta deixar que tenha contato com ele para saber. O que devemos fazer é alertar que ele queima e o quanto pode ser lesívo. O resto o próprio fogo fará. Conclusão: verdades não precisam ser pregadas, nem se precisa de fé para conhecê-las. O que é é e pronto! As causas demonstram o quanto devemos nos preocupar com isso ou aquilo. Na discussão acima ambas opiniões tem algum sentido. Basta ir pelo lado lógico da coisa. Sem vãs filosofias! Sem querer muito que tal coisa seja exatamente como gostaríamos que fossem. Elas são como são e trarão suas próprias consequências. Humanista segundo eu entendo deveria ser isento de qualquer opinião a favor desta ou daquela corrente. Desta ou daquela classe.
    Deveria seguir somente a lógica das coisas. Me parece lógico por exemplo que se a propriedade é privada ninguém tem o direito de toma-la a força. O que se pode e se deve discutir é o modo como foi adquirida, se honestamente ou de modo expúrio e daí sim legitimamente mover uma ação pública para destituir seu pretenso proprietário em favor de uma possível vítima ou da sociedade como um todo. Como sociedade deveríamos ficar atento aos abusos de poder dos espertinhos demais. Corrigir rotas. O resto a natureza fará mais cedo ou mais tarde. Ex.: Se o cidadão resolver jogar uma pedra para cima e ficar embaixo e se esfolar todo. problema dele. Como sociedade não podemos admitir que este mesmo cidadão fique atirando pedra sobre outras pessoas. Aí sim cabe uma interferência. Defender o capitalismo tão ferrenhamente denota uma vontade louca de dominação pelo poder econômico e não pelo bem estar geral. Ou seja os mais espertinhos se dão bem! Os outros que se explodam! É aí que o cidadão acima peca. Ele demonstra, aparentemente, estar se lixando para os seus semelhantes desde que esteja se dando bem. Realmente ninguém precisa de um deus que dizem ser poderoso e coisa e tal e que fica brincando de esconde esconde com suas criaturas. A própria criação se assim podemos dizer mostra tudo diferente. A natureza não tem preocupação nenhuma em esconder nada. Ela é como é e ponto. Se repete em ciclos sem mistério nenhum. Está aí para quem quiser experimentar. Claro que se a pessoa se interessar pode ir fundo e descobrir como e porque acontece assim ou assado. Mas isto não é imprescindível ao seu funcionamento. Serve apenas para satisfazer a curiosidade de quem tem. E daí quem sabe dar um redirecionamento em seu favor ou em favor da humanidade.
    Em resumo as coisas são simples. nós enquanto sociedade é que complicamos. Seria tão simples seguir as leis e pronto. As da natureza em primeiro lugar e depois as da sociedade, desde que não abusivas ou leoninas.

  4. Humanistas Seculares afirmam ter chegado a essa posição após um período de deísmo. Embora alguns possam sugerir que essa filosofia sempre teve poucos e excêntricos seguidores, os fatos da história mostram o contrário.
    Entre as modernas adesões ao Humanismo, contam-se: Margaret Sanger, fundadora do Planejamento Familiar, Humanista do Ano de 1957 da Associação Humanista Americana; os psicólogos humanistas pioneiros Carl Rogers e Abraham Maslow, também Humanistas do Ano; Albert Einstein, que aderiu à Associação Humanista Americana nos anos cinquenta; Bertrand Rusell, que aderiu nos anos sessenta; o pioneiro dos direitos civis, A. Philip Randolph, que foi o Humanista do Ano de 1970 e o futurista R. Buckminister Fuller, Humanista do Ano de 1969.

    As Nações Unidas são um exemplo específico do Humanismo em ação. Uma das grandes realizações dessa organização foi varrer a varíola da face da terra.

    Enquanto isso, humanistas como Andrei Sakharov, Humanista do ano de 1980, têm se levantado em favor dos direitos humanos sempre que esses são suprimidos. Betty Friedan e Gloria Steinem lutam pelos direitos humanos, Mathilde Krim combate a epidemia da Aids, e Margaret Atwood é uma das mais comentadas defensoras da liberdade literária no mundo.

    A lista de cientistas inclui uma multidão: Stephen Jay Gould, Donald Johnson, Richard Leakey, E. O . Wilson, Francis Crick, Jonas Salk e muitos outros – todos membros da associação Humanista Americana, cujo presidente nos anos 80 foi o cientista e escritor Isaac Asimov.

    Talvez isso tenha sido o que levou George Santayana a declarar que o Humanismo é “uma realização, não uma doutrina”.

    Portanto, no Humanismo moderno pode-se encontrar uma filosofia ou uma religião sintonizada com o conhecimento moderno, que ele tem inspirado as artes, da mesma forma que as ciências; a filantropia, tanto quanto a crítica. E mesmo na crítica, é tolerante, defendendo o direito que têm todas as pessoas de escolher outros caminhos, de falar e escrever livremente, de viver suas vidas segundo seu próprio discernimento. Tudo nas religiões que coincidir com o humanismo é positivo. Todo o resto é superstição, mistificação, rituais, crendices, alienação, dogma, intolerância. A mesma intolerância que gerou as Cruzadas, a Inquisição, as Guerras Papais, a Guerra dos Trinta Anos – entre católicos e protestantes – os milhares de conflitos religiosos ao logo de decênios, séculos e milênios, inclusive em nossos tempos, gerou o obscurantismo.

    Filósofo e ex-teólogo alemão Ludwig Feuerbach (1804-1872) considerava a religião uma fase infantil da humanidade. Ele acreditava que um dia o Homem perceberá, com a ajuda de outros, que adorou a sua própria essência e criou a fantasia de um ser semelhante a si infinitamente perfeito, sempre disposto a protegê-lo, consolá-lo e conduzi-lo em segurança nos momentos mais angustiantes da vida.

    “A religião será futuramente substituída pela cultura, pela ética, pelo humanismo. Somente a cultura pode unir os homens, não a religião. A fé separa, cria cisões por conta da rivalidade das crenças”. (FEUERBACH, 2007, p. 9)

    “A escolha que temos pela frente é simples: podemos ter uma do século XXI acerca da moral e do bem-estar humano – uma conversa na qual recorremos a todas as descobertas científicas e argumentos filosóficos acumulados nos últimos 2 mil anos de discurso humano – ou então podemos nos confinar a uma conversa do século I, tal como preservados na Bíblia. Por que alguém haveria de querer adotar a segunda opção?” (Sam Harris).

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