E agora ambientalistas?

Do blog do Reinaldo Azevedo:

O Ministério do Meio Ambiente divulgou os nomes dos 100 maiores desmatadores do país:
1º colocado – Incra
2º colocado – Incra
3º colocado – Incra
4º colocado – Incra
5º colocado – Incra
6º colocado – Incra
40º colocado – Incra
44º colocado – Incra

Mas isso não diz tudo. Na lista divulgada, a área total desmatada é de 520.666,985 hectares. E quanto desse total cabe ao Incra? Nada menos de 229.208,649 hectares. Vale dizer: oito “projetos” do Incra desmataram o correspondente a 44% do total. Sozinho, fez quase o mesmo do que fizeram os outros 92…

Comento:

Este é o preço da reforma agrária da esquerda. É uma equação curiosa, quanto mais reforma agrária se faz mais aumenta os sem terra. Não é novidade que o MST é apenas uma massa de manobra das muitas instâncias que buscam a derrocada do capitalismo. A terra é distribuída, o agricultor faz uma queimada, planta o que pode e depois abandona a terra. Não tem nada a ver com livre mercado, é justamente o contrário, é a idéia do fim social para a terra.

O socialismo não é a solução para o planeta, é a doença. O mesmo vale para o ambientalismo.

Aumento do desmatamento??

Não dá para entender os números apresentados pela nova estrela do governo(?!?) petista, o ex-terrorista Carlos Minc. Quer dizer que o desmatamento aumentou 70%? Debaixo das barbas __ figura retórica __ de Marina Silva? Será então que ela deixou o governo para preservar seu nome na comunidade ecochata internacional? Para esconder sua incompetência?

Ou estes números foram maquiados pelo governo para dar um tranco na ex-ministra por ter tido o topete de sair do bando governo deixando o presidente em saia justa? Duvido de qualquer orgão público e suas estatísticas, principalmente depois do expurgo realizado no IPEA no ano passado. Recomendo a leitura de A Revolução dos Bichos para entender um pouco mais sobre números de governos de inspiração marxista.

O vilão está sendo apresentado na figura de Blairo Maggi: o agronegócio. Será mesmo? Não deixa de ser irônico que o setor que impulsiona as contas brasileiras estar sempre na defensiva por forças de um dos seus maiores beneficiários, o governo.

Deu no NYT

Não há nada de novo na pergunta do New York Times sobre quem seria o dono da Amazônia. O jornal é a expressão da esquerda americana e do progressismo em geral. Defendem o aumento do controle global em detrimento dos conceitos tradicionais de soberania nacional.

Isso só mostra que um presidente democrata é sempre mais perigoso para os países em desenvolvimento, como o Brasil.

Lembro que em 2002, durante a campanha presidencial, Al Goore defendia o controle internacional sobre o território amazônico.

Para esta gente só digo uma coisa: mostrem-me suas florestas e começamos a discutir quem está habilitado a cuidar delas.

Força de Segurança Ambiental

O IBAMA sugere a criação de uma tal força de segurança ambiental, aos moldes da força de segurança nacional, para controlar o desmatamento.

Não creio que o número de instituições seja a resposta para a questão. Já existe hoje a Polícia Federal e se não consegue patrulhar todas as florestas é por falta de efetivo e prioridade.

Para aumentar o efetivo é preciso dinheiro, como qualquer outra atividade. De onde tirar? Mais impostos? Não há mais margem para isso; a solução passa por diminuir o gasto público (diminuir o estado) ou tirar dinheiro dos programas sociais. Qualquer um dos dois está bom para mim, ainda acho que a principal obrigação de um governo é prover segurança para os indivíduos e as instituições.

Mas não tiraria dinheiro de programas sociais para combater desmatamento. Desculpem-me os ambientalistas, mas nossas metrópoles estão imersas em violência. O enfrentamento ao narcotráfico e aos crimes violentos deveria ser a prioridade número um do governo atual, as próprias pesquisas de opinião mostram isso. O mal quando não é cortado pela raiz se espalha com espantosa facilidade. E continua se espalhando.

A violência das grandes metrópoles já se espalha para o interior. Cada dia que se perde para enfrentar a violência mais ela se torna forte e mais exigirá da sociedade.

Árvores? Não estou preocupado com elas, pelo menos por enquanto. Estou preocupado com a neura que se transformou uma simples ida ao supermercado, o simples entrar com o carro em uma garagem, a simples circulação pelas cidades.

A violência tem um custo, inclusive econômico; é pesado. Em 2004 o custo da violência no Brasil foi de 92 bilhões, representando 6% do PIB. É muito dinheiro.

Cuidemos primeiro de nosso povo para depois pensar em florestas.