5 Notas Sexta: Beautiful Girls, Surrender, Arte e rabiscos

Olá pessoal!
Eis minha lista semanal de 5 coisas interessantes que andei fazendo (inspirado pelo Tim Ferris 5-bullets friday)

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Um Filme

Beautiful Girls (1996). Fazia muito tempo que não revia este filme do Ted Demme, um dos meus favoritos. Por que? Aqui tem 5 razões. Sweet Caroline é uma delas.

Uma música

Surrender, do Cheap Trick. Esse clássico do fim dos anos 70 tocou muito no meus spotify esta semana.

Um livro que terminei

Imagens Cintilantes, da Camille Paglia. Um livro sobre artes e sua importância para todos nós. Um dos melhores caminhos para acesso à cultura. Gravei este vídeo aqui.

Uma habilidade que estou desenvolvendo

Sketchnoting. Graças aos vídeos do Doug Neil no youtube tenho praticado e desenvolvido a arte de fazer anotações e sketchnotes. Aliás, existe tradução para o termo?

Um pensamento

Eu sou eu e minhas circunstâncias.

Ortega Y Gasset

E você, o que andou fazendo? Gostaria imensamente de saber! Comente!

Notas de Sexta: Cornell, Doug Neill, Ortega e a volta de Good Place

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Cornell Notes

Canal do Youtube

Verbal to Visual. Descobri este canal sensacional, que trata de como transformar a linguagem estruturada em visual. Tenho me interessado muito pelo visual thinking e procurado colocar em prática algumas técnicas. Doug Neill é o cara! Siga o canal aqui.

Uma técnica

Anotações Cornell. Uma forma de anotar palestras, aulas, etc, desenvolvida pela Universidade de Cornell no meio do século passado. Como atravessei minha vida de estudante sem esta técnica? Procurem no youtube, tem excelentes vídeos explicando.

Uma Série

The Good Place. Começou a terceira temporada. Episódios no netflix toda sexta. Agora a parada é na Terra!

Um livro que estou lendo

El Hombre y La Gente. Impressionante como a elaboração da teoria de Ortega y Gasset sobre alteridade e ensimasmento se comunica com idéias de Corção e Pascal (que estou lendo ao mesmo tempo). Fundo insubornável do ser, o lugar onde não temos como mentir, o fundo da nossa alma. Eu e minhas circunstâncias.

Um pensamento

“Como é comum na maioria das discussões modernas, o núcleo da questão é o que dela não se pode mencionar.”

Chesterton

Notas de Sexta: Guardiões da Galaxia, Ortega y Gasset, Zumbis em Brasília

Olá pessoal!
Eis minha lista semanal de 5 coisas interessantes que andei fazendo (inspirado pelo Tim Ferris 5-bullets friday)

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Um filme que assiti

Guardiões da Galaxia, Volume 2. Um dos melhores da Marvel. Uma pena que o James Gun tenha se revelado uma pessoa tão desprezível, pois ele sabia fazer um filme.

Um livro que estou lendo

El Hombre y la Gente, do Ortega y Gasset. Neste livro, Ortega apresenta sua teoria sociológica, defendendo que grande parte dos problemas da modernidade vem da falta de clareza sobre as coisas, e culpa o estado lastimável da sociologia por isso. No primeiro capítulo ele trata de sua teoria sobre a relação entre alteridade e ensimesmação.

Uma trilha sonora

Guardiões da Galaxia, volume 2. O melhor dos anos 80 e um filme que lembra bem a forma como o Cameron Crowe trabalhava a trilha de seus filmes.

Uma série no youtube

O André Guedes arrebentou com sua série Zumbis em Brasília. Impossível ver a Marina e não pensar em de-mo-cra-ti-ca-men-te. E ainda tem a cirocracia!

Um pensamento

“Os homens não se cansam de erguer os olhos para a sabedoria, mas também não se cansam de ser infiéis”.

Gustavo Corção

Notas de Sexta: Guerra Civil, Camões, Brasil e o Tempo Perdido

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Uma música que estou obcecado

Time Stand Still, do Rush. Quando escutava essa música no início dos anos 90, sentiam-me incomodado com o refrão, especialmente pelo teclado. Ainda bem que isso é passado e hoje considero-a uma das melhores músicas da banda. Nunca tinha reparado na maravilhosa letra do Peart, tratando do tempo que não volta mais, que perdemos por não estarmos prestando atenção (um tema que muito me fascina).

Um livro que terminei

Por que o Brasil é um País Atrasado?, do Príncipe Luiz Philippe de Orleáns e Bragança. Uma aula sobre a estrutura política do Brasil.

Um Filme que assisti

Capitão América, Guerra Civil. Um daqueles filmes que o vilão consegue tudo que desejava. E como o ódio e o desejo de vingança destrói a alma.

Um poema

Redondilhas de Babel e Sião, do Camões. Sensacional como coloca a tradição e a modernidade em imagens tão impressionantes e reais.

Uns versos

“Eu vi que todos os danos

Se causavam das mudanças,

e as mudanças dos anos;”

(Camões)

 

Bonus: Assisti também a ópera Cosi Fan Tutte. Se o Mozart se atrevesse a lançar esta ópera nos dias de hoje, seria trucidado pelas pessoas que só desejam o bem da humanidade.

Notas de sexta: Falstaff, Presto, Camões e o Brasil no divã

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Falstaff e seu pagem (Shcrodler)

 

Um disco

Esta semana escutei bem Presto (1989), 13º disco do Rush. Depois de quase uma década fazendo pop anos 80, com a melhor qualidade, a banda toma novo direcionamento a partir do Preto, com uma pegada mais para o hard rock. A guitarra do Alex Liefson ganha peso e os teclados vão perdendo lugar.

Uma peça que li

Henrique IV, Parte 2. Impressionante o que Shakespeare faz aqui. Um príncipe irresponsável, que vive em más companhias, cometendo até pequenos crimes, resolve assumir sua responsabilidade como herdeiro e novo rei. A transição da influência de Falstaff (o caos) para o Lorde Juiz (a ordem), da juventude para a vida adulta. Falstaff é sem dúvida uma das grandes criações do bardo.

Youtube

Ontem assisti uma série de três vídeos do Professor Rodrigo Gurgel sobre leitura e declamação de poesias. O roteiro de interpretação que ele apresenta no vídeo 2 é o diamante da série.

Um livro que estou lendo

Por que o Brasil é um país Atrasado?, do Luiz Philippe de Orleáns e Bragança. Recomendo a todos. Uma aula sobre instituições e estrutura de poder no Brasil. E a constatação do tamanho do nosso desafio.

Versos

“Eu vi que todos os danos

Se causavam das mudanças,

E as mudanças dos anos;”

Camões, Redondilhas de Babel e Sião

Notas de sexta: Lana, Corção, Footloose e dicas de leitura

Um single

Novo lançamento da Lana Del Rey, o single Mariners Apartment Complex. Como disse o Dionisius Amendola no twitter: melhor que todo o último disco dela.

Um livro que terminei

Volume I de Dois Amores, Duas Cidades. Cada vez mais convencido que um empreendimento fundamental para restauração da cultura no país é o resgate da obra completa de Gustavo Corção. Que o patrono de nossa educação seja Paulo Freire e não Corção já explica bem porque estamos nessa várzea toda. Neste primeiro volume, Corção trata da antiguidade e a da Idade Cristã, também chamada de Idade Média. Seu enfoque é a filosofia e cultura de cada época, associando pensamento com realizações. Coisa fina.

Um Filme

Esta semana revi um dos melhores filmes dos anos 80, Footloose. Um filme que poderia ser um conjunto de estereótipos, mas foi extremamente feliz em suas nuances e tom certo para contar a estória. Meu review aqui.

Dicas de leitura

Comecei uma série de dicas de leitura na minha página no facebook (@Paideia). Aos poucos vou replicando aqui no blog.

Um trecho de música

“Tough times demand tough talk

Demand tough hearts demand tough songs”

(Rush, Force Ten)

Notas de Sexta: Rush, Brideshead, História e Paulo Guedes

Disco que estou revisitando

Signals(1982), do Rush. O desafio de lançar um disco depois do magistral Moving Pictures era gigante, assim como a expectativa. O Rush evitou a comparação ao lançar um album diferente, com uma influência crescente dos sintetizadores e, de certa forma, mais leve, com menos pretensão. O disco é bom e ainda considero Subdivisions uma das grandes canções do grupo.

Um livro que estou relendo

Bridesread Revisted, do Evelyn Waugh. Interessante a quantidade de coisas que não percebi na primeira leitura, dez anos atrás. Esqueçam o filme da BBC com a Emma Thompson, que retira da estória sua força mais viva: o cristianismo. Este é um dos livros que prova a tese que escutei esta semana do Sidney Silveira: a literatura católica é uma literatura superior a tudo mais.

Um conceito

Em Dois Amores, Duas Cidades, Gustavo Corção apresenta um conceito do historiador Henri Marrou de que a história é o conhecimento do passado humano. Parece trivial, mas não é. Dizer que a história é estudo dos fatos, do passado humano como sociedade, etc, é limitar ou desvirtuar a principal função da história: entender o ser humano.

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Um perfil no facebook

O Facebook está cada vez mais como uma rede de controle nas mãos dos progressistas, o que é uma lástima, mas tem gente produzindo bom conteúdo também. Recomendo o perfil do Ícaro de Carvalho (icaro.decarvalho.7). Ele trata de questões de empreendedorismo, economia e um pouco de política. Sempre com boas sacadas.

Um pensamento

“Living in the pools
They soon forget about the sea”
(Rush, Natural Science)

BONUS

A entrevista do Paulo Guedes na Globonews. Uma aula do que aconteceu no Brasil nas últimas décadas. Não deixem de assistir.

Notas de Sexta: censura, Angel Dust, Borges e Pascal

Olá pessoal!
Eis minha lista semanal de 5 coisas interessantes que andei fazendo (inspirado pelo Tim Ferris 5-bullets friday)

Uma preocupação — A perseguição promovida pelos gigantes da tecnologia contra conservadores ou anti-esquerdistas. Não tem nada a ver com o conteúdo do que eles falam, e sim de quem são. Podem pesquisar. Um progressista pode falar o que quiser na rede e não será molestado, inclusive ameaçar de morte. O que está acontecendo é muito grave. Se a internet se tornar fechada para o pensamento contrário à cultura individualista da pós-modernidade, voltaremos a ser tutelados pela mídia tradicional.

Um Disco que passou batido — Angel Dust, do Faith No More. Durante os anos 90 eu cometi o grave erro de desprezar todo disco que veio depois de uma obra prima. Assim, abandonei o Metallica depois do black album, Megadeth depois do Countdown, Nirvana e outros. O mesmo aconteceu com Faith No More. Depois do grande album The Real Thing, criei muita expectativa com o seguinte e, para variar, me frustrei. Por acaso escutei o Angel Dust esta semana e gostei muito da primeira audição. Como fui idiota!

Um conto — Reli El Imortal, conto de Jorge Luis Borges onde ele explora a vida de um militar romano que adquiriu imortalidade ao beber de um rio no Egito. Depois ele passa a vida inteira procurando o rio que teria o efeito oposto e retomar sua mortalidade. Sensacional.

Um livro que terminei
A Mente Naufragada, do Mark Lilla. Interessante, mas creio que criei uma expectativa exagerada com o livro.

Citação que estou meditando

“A justiça sem a força é impotente; a força sem a justiça é tirânica”.
Pascal, Pensamento 103

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Notas de Sexta: Aretha Franklin, Rush, Machado de Assis e Lilla

Olá pessoal!
Eis minha lista semanal de 5 coisas interessantes que andei fazendo (inspirado pelo Tim Ferris 5-bullets friday)

Uma perda — Aretha Franklin. Ela não foi grande, foi gigante! Agradeço muito ao filme The Commitments por ter me introduzido no soul. Ela e Otis Redding são meus favoritos.

Discografia que estou revisitando — Rush. Tudo porque postei uma foto minha no facebook, em que estava com uma camisa como o logotipo deles, e alguém fez um comentário sobre a banda. Fazia tempo que eu não os escutava e resolvi aproveitar o spotify para rever a discografia. Confesso que estou há alguns dias travado no Caress of Steel, um disco que eu pouco tinha escutado. Os dois mini épicos do final tem passagens belíssimas.

Uma crônica — Conhecida como A Menina, a crônica que Nelson Rodrigues narra o nascimento de sua filha Daniela. Simplesmente sensacional. Até eu sonhei com os quatro violinistas cegos.

Um livro que comecei
A Mente Naufragada, do Mark Lilla.

Citação que estou meditando

“Uma das grandes tragédias da modernidade foi a depreciação da aventura como gênero literário”
Autor que prefere ficar anônimo

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Notas de Sexta

Olá pessoal!

Eis minha lista semanal de 5 coisas interessantes que andei fazendo (inspirado pelo Tim Ferris 5-bullets friday)

Filmes — Assisti a trilogia do Ingmar Bergman sobre silêncio de Deus: Através do Espelho (1961), Luz de Inverno (1962) e O Silêncio (1963).

Uma música que estou escutando —It Make’s no Difference (The Band). A voz do Rick Danko nesta música é algo fora do normal. Emoção pura.

Livro que comecei — 50 Crônicas Escolhidas, do Rubem Braga

No youtube

Comecei a ver a série sobre a Marvel do Bunker do Dio.

Citação que estou meditando

“I don’t argue”

The Barber, da Flannery O’Connor

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