5 Notas de Sexta

Depois de um longo hiato, retorno com as minhas 5 notas de sexta, em que divido com os leitores o que de interessante curti durante a semana. Vamos a elas?

1. Um conto que li

The River (Flannery O´Connor). Fala da impossibilidade da alma, depois de se abrir para a graça, retornar para um mundo sem Deus. Através de uma criança de 4 anos de idade. Coisa fina!

2. Uma banda que andei escutando

Bachman-Turner Overdrive. Rock setentão de primeira, para quem gosta de tomar cerveja ou curtir uma estrada. Randy Bachman tem riffs geniais e fez com C.F. Turner uma parceria memorável.

3. Um filme que assisti

Estrada Sem Lei (Netflix). Excelente filme que mostra a caçada promovida por dois velhos policiais à famosa dupla Bonnie e Clyde. Um filme que não passa pano para os criminosos.

4. Pequenos prazeres

Minha máquina Juan Valdez chegou da Colombia. Já devidamente testada e usada. Mais de uma vez.

5. Um pensamento

As únicas coisas que você pode controlar são as suas atitudes e o seu esforço.

Victor Frankl

Notas de Sexta

Olá pessoal, tudo bem? Divido com vocês cinco notas sobre o que andei apreciando durante a semana.

1.Um disco que estou revisitando: The Prisoner, do Ryan Adams. Este disco é especial, pois Adams estava se separando da atriz Mandy Moore e todas as músicas tratam da dor da separação e da perda. Fossas costumam render bons discos.

2. Um livro que estou relendo: Confissões, de Santo Agostinho. No livro X, ele faz uma interessante meditação sobre a relação da felicidade com a Verdade (observem o v maiúsculo!)

3. Um filme que assisti: O Natal de Angela, no Netflix. Sério, parem tudo e vão assistir. Só tem 25 minutos e é uma das coisas mais belas que o canal já fez.

4. Uma série de vídeos do youtube que estou assistindo: As Artes do Belo, do professor Carlos Nougué. Um documentário muito bem feito sobre a visão tomista da beleza e da arte.

Um pensamento que andei refletindo:

Onde encontrei a verdade, aí encontrei o meu Deus, a própria Verdade.

Santo Agostinho

Notas de Sexta: Cartagena, trivialidades, intelectuais e a última fronteira

Semana foi agitada e só deve piorar daqui por diante. Começam os preparativos para deixar Bogotá depois de um ano e mudar para o novo destino: Brasília. 

Mas, vamos lá, 5 notas sobre a semana que passou!

Um livro que terminei de reler _

Tremendas Trivialidades, do Chesterton. Trata-se de um livro que reune crônicas escritas por ele para o Dairy Mail. É um antídoto para os textos pomposos que encontramos hoje nos jornais, onde os colunistas tentam replicar a retórica pomposa dos intelectuais acadêmicos. A partir de acontecimentos simples do dia a dia, Chesterton nos conduz em caminhadas exploratórias sobre as teses que estão escondidas em diversos comportamentos e, principalmente, onde isso tudo vai nos levar. É um diagnóstico de uma sociedade que estava se tornando doente por ter abandonado o senso comum que nos deveria guiar. Livro para ler para o resto da vida.

Uma cidade que revisitei _

Cartagena das Índias, na Colômbia. Na entrada do Caribe, recebendo rios que vêm do interior do que antigamente era a Gran Colômbia, a cidade foi o principal porto comercial e militar da América espanhola. Arquitertura militar, civil e eclesiástica da época colonial e do início da República dão o tom da bela cidade amuralhada, o centro histórico de Cartagena, que ainda conserva boa parte da muralha que protegia a cidade.

Um capítulo que li _

O capítulo de conclusão de A Mente Imprudente, do Mark Lilla. Ele reflete sobre a responsabilidade dos intelectuais sobre os destinos de uma nação a partir da cumplicidade dos intelectuais de esquerda com os regimes totalitários. Não me interessei pelo miolo do livro e fiquei apenas na Introdução e Conclusão. 

Um disco que restou revisitando _

The Final Frontier, do Iron Maiden. Não dei muita atenção na época. Um erro. O disco é muito bom e estou curtindo bastante.

Um pensamento que estou remoendo _

Quem tomar para si a tarefa de escrever a história intelectual honesta da Europa no século XX precisa de um estômago muito forte.

Mark Lilla

E você, o que andou fazendo? Gostaria imensamente de saber. Não se acanhe e deixe seu comentário!

Notas de Sexta: Pretty in Pink, Chesterton, Voegelin e uma playlist muito especial

E aí, o que andou rolando na semana?

Um filme que revi:

Pretty in Pink (1986). Disfarçado de comédia romântica, John Hughes nos apresenta um panorama da mediocridade do mundo e de como o desejo se apresenta nesta situação.

Uma playlist que revisitei

De tempos em tempos eu costumava “queimar” um CD com as músicas que eu mais escutava no momento. Estes CDs se tornaram meus diários musicais. Hoje, com o spotify, a coisa se tornou mais fácil. Conseguir resgatar minha playlist de 2001, quando morava em Santarém, no Pará. Buffalo Tom, Travis, Trapeze, Triumph, Mutantes e Warhorse foram os destaques naquele ano.

Um ensaio que li

Os Viageiros, do Chesterton. Está no livro Tremendas Trivialidades. Chesterton argumenta que o maior motivo para se viajar é retornar para casa. Só se pode chegar na Inglaterra, diz ele, se antes sair da Inglaterra. Parece estar falando sobre geografia? Não está.

Um conceito que revisitei.

Inspirado pelo chilique patético de nosso ministro do supremo, que mandou prender um passageiro do avião que ousou dizer que tinha vergonha do Supremo, retornei ao conceito de Estupidez Criminosa, que Eric Voegelin apresenta no livro Hitler e os Alemães.

Um pensamento

Ninguém está obrigado a participar da crise espiritual de uma sociedade. Ao contrário, todos estão obrigados a evitar a loucura e viver sua vida em ordem.

Eric Voegelin

Notas de Sexta: The Nanny, Pentagon Wars, Queen II, internet e um importante alerta para a Igreja de todos os tempos

Olá pessoal!
Eis minha lista semanal de 5 notas sobre o que andei fazendo (inspirado pelo Tim Ferris 5-bullets friday)

Pentagon Wars

Uma série que estou revendo

The Nanny. Sucesso nos anos 90, este sitcom despretensioso, bem cliché sobre uma babá em uma casa de um viúvo milionário se apoia num elenco formidável, com destaque para o mordomo Niles e a impagável C. C. Babcock. Nunca me canso de assistir.

Um disco que estou escutando

Queen II. Um dos meus favoritos da banda. Não tem nenhum hit e pouco executado nos shows, é uma impressionante viagem sobre a existência humana, que se dá entre dois polos, o da virtude (white queen) e dos vícios (black queen). No fim a redenção pela ação de um salvador.

Um filme que revisitei

Pentagon Wars. Filme feito para a televisão e que passava na tv a cabo no fim dos anos 90. Uma comédia baseada em fatos reais que mostra como o projeto de um carro de combate (o Bradley) foi deformado até se transformar em uma verdadeira bomba, não sem antes favorecer muita gente.

Um livro que terminei

The Net Delusion. Evgeny Morozov mostra o lado negro da internet. Ele questiona que ao mesmo tempo que pode ser um instrumento para promover a democracia no mundo, também pode ser um poderoso instrumento de controle por governos autoritários.

Um pensamento

Terá a Igreja se esquecido do homem e de seus direitos fundamentais? Como a Igreja salvará o cristão se ela abandona a criatura que deveria tornar-se cristã?

Padre Alfred Delp, executado pelos nazistas em 1944

Notas de Sexta: Jiro, Stevenson, Queen e mais John Hughes

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Olá pessoal!
Eis minha lista semanal de 5 coisas interessantes que andei fazendo (inspirado pelo Tim Ferris 5-bullets friday)

Um documentário que assisti

Jiro Dream os Sushi. Conta a história de um japonês de 86 anos, que tem um restaurante de sushi, com dez lugares, em uma estação de metrô em Tóquio. Só entra com reserva, normalmente com antecedência de um mês. Ganhou as 3 estrelas do guia Michelain. Perseverança e sentido para a vida em grau máximo. Belo filme.

Um disco que escutei

A Kind of Magic, do Queen. E ainda desenvolvi uma teoria que unifica as faixas do disco: o sonho da utopia. Pode ler aqui.

Um livro que terminei

A Ilha do Tesouro, do Robert Luis Stevenson. Boa parte de nossa visão imaginativa sobre piratas vem desse clássico.

Um filme que revi

Curtindo a Vida Adoidado. Como sobreviver em um mundo sem sentido? John Hughes nos dá duas respostas. Para saber mais, um artigo que escrevi aqui.

Um pensamento

One day we love each other then we´re fighting each another all the time

Queen, Pain is So Close to Pleasure

 

Notas de Sexta: Queen, piratas, Ortega, Whitesnake e os náufragos

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Olá pessoal!
Eis minha lista semanal de 5 coisas interessantes que andei fazendo (inspirado pelo Tim Ferris 5-bullets friday)

Um livro que estou lendo –

A Ilha do Tesouro. Eu sei. Tinha que ter lido este livro na adolescência. Na época estava mais interessado nos best sellers e ignorava bastante os clássicos. I made a huge mistake.

Um filme que assisti no cinema _

Bohemian Rhapsody. Gostei muito a cine biografia do Freddie Mercury. Os vinte muitos finais, reproduzindo o show do Live Aid foi incrível.

Um podcast que descobri –

Os Náufragos. Francisco Escorsin e Jota B apresentam uma conversa sempre interessante sobre o mundo da cultura, nos mostrando como podemos extrair aprendizado para nossas vidas a partir de filmes, músicas e livros. Muito bom mesmo. Viciei.

Uma discografia que estou revendo –

Whitesnake. Aproveitando a leitura da biografia sobre a banda escrita pelo prolífico Martin Poppof, constato mais uma vez como era bom a primeira fase da banda.

Um pensamento –

El racionalismo es una forma de beataria intelectual que al pensar sobre una realidad procura tenter a ésta lo menos possible en cuenta.

Ortega y Gasset

Notas de Sexta: Whitesnake, um estranho paraíso, Paulo Cruz, Breakfast Club e um pensamento certeiro do Olavão

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Olá pessoal!
Eis minha lista semanal de 5 coisas interessantes que andei fazendo (inspirado pelo Tim Ferris 5-bullets friday)

Um livro que estou terminei

A Coisa Não-Deus, do Alexandre Soares Silva. Como seria o paraíso baseado na cultura brasileira? Alexandre nos dá uma visão. Um local de anjos ateus que tem o prazer como valor e a frivolidade como consequência.

Discografia que estou revisitando

Whitesnake. Principalmente os discos do fim dos anos 70, os meus favoritos. Sempre achei bem melódico e interessante o som feito pelos guitarristas Bernie Marsden e Mickey Moody. Acho-os bem subestimados.

Um filme que revi

Breakfast Club (1985). Nunca canso de ver este filme; sempre encontro uma nuance nova que não tinha percebido.

Uma entrevista

A entrevista do Paulo Cruz no Imprensa Livre do Alexandre Borges (disponível no youtube) está imperdível. Trata principalmente do problema do racismo e de como o sequestro de uma agenda necessária pela esquerda fez mais mal ao movimento anti-racista do que trouxe qualquer benefício real.

Um pensamento

Um homem medíocre não acredita no que vê, mas no que aprende a dizer.

Olavo de Carvalho

Notas de Sexta: Flannery O´Connor, Greta Van Led Zeppelin, Henrique V e uma visita especial

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Olá pessoal!
Eis minha lista semanal de 5 coisas interessantes que andei fazendo (inspirado pelo Tim Ferris 5-bullets friday)

 

Um conto que li: The Peeler (Flannery O´Connor)

The Peeler (O descascador de batatas), é o primeiro conto realmente genial da Flannery. Antes, havia publicado os seis contos que escreveu como trabalho de doutorado, todos excelentes, mas é em The Peeler que ela muda de nível. Uma alegoria impressionante sobre pecado e redenção, da disputa pela alma do homem.

Um disco que andei escutando: Anthem of the Peaceful Army

O primeiro disco da banda Greta Van Fleet é uma afirmação de quem veio para ficar. A banda, que chamou atenção pelo vigor de seu rock calcado fortemente no Led Zeppelin, começa a firmar seu estilo próprio. Grande trabalho.

Uma visita: Escuela Colombiana de Ingenieria Julio Garavita

Sabem aquelas fotos da google? Amplos espaços, muito verde, limpeza, pista para caminhar e local para atividades lúdicas? Assim é esta faculdade de engenharia colombiana que fica na saída de Bogotá. Ao lado de um belo cemitério, não tem que se preocupar com vizinhos e a possibilidade de ficar encaixotada. Laboratórios modernos, estrutura de primeira linha, fiquei bem impressionado com a visita que fiz para dar uma palestra. Deu gosto de ver.

Uma peça que li: Henrique V

Acho que era a última das grandes peças históricas do Shakespeare que inda não tinha lido. Henrique V é o grande herói virtuoso do bardo.

Um pensamento

É mais fácil dar bons conselhos do que recebê-los.

Le Rouche Foucauld

Notas de Sexta: o lado negro da internet, Lobão, Imprensa Livre, Demolidor e Rush!

Olá pessoal!
Eis minha lista semanal de 5 coisas interessantes que andei fazendo (inspirado pelo Tim Ferris 5-bullets friday)

Um canal do youtube que estou assistindo: Imprensa Livre

O canal do youtube lançado pelo publicitário Alexandre Borges (não confundir com o ator) apresenta entrevistas muito boas com personalidades que são ignorados pela mídia tradicional simplesmente por dizerem coisas que ela não gosta de ouvir. Assisti as entrevistas do General Richard, Martin Vasquez da Cunha e Bruno Garshagen. Na fila: Ana Paula, Gabeira, Flávio Gordon …

Um disco que estou ouvindo: Antologia politicamente incorreta do Rock Anos 80

No livro quase homônimo, o roqueiro Lobão apresenta sua tese: o rock brasileiro anos 80 foi o único movimento popular na música que ameaçou desbancar o totalitarismo cultural dos barões da MPB. Entretanto, foi sabotado por produtores que achavam que o rock tinha que ser uma variação da MPB, sem peso nas guitarras e bateria de vassourinha. Foi quando teve a idéia de regravar uma antologia de canções da época da maneira com achava que tinha que ser gravado. O resultado é sensacional.

Um livro que começou: The Net Delusion

Inspirado pelo episódio das mensagens de whatsap nas eleições brasileiras, comecei a ler este livro do Eugeny Mozorov, que deixa de lado a fé cega na internet para discutir seus pontos negros. Muito interessante.

Uma série que comecei a assistir: Demolidor

Um dos meus heróis favoritos. Assisti os três primeiros episódios da primeira temporada (não tenho hábito de “maratonar”) e estou gostando bastante. Ansioso para vê-lo no uniforme vermelho!

Um pensamento que estou meditando

Na verdade, um trecho de música:

It´s hard to take the world the way that it comes

(Second Nature, Rush)