Notas de Sexta

Olá pessoal!

Eis minha lista semanal de 5 coisas interessantes que andei fazendo (inspirado pelo Tim Ferris 5-bullets friday)

1. Uma música que escutei sem parar

Stone Dead Forever, do Motorhead. Eu já a conhecia, mas nunca tinha realmente prestado atenção. Riff perfeito, a parede sonora que Lemmy tanto falava, letra inspirada, ou seja, baita canção!

2. Um ensaio que li

Quem me conhece sabe que sou profundo admirador de Eric Voegelin, uma das duas maiores mentes do século XX. Pois o ensaio Evangelho e Cultura é uma das melhores coisas que li do Voegelin. Difícil um elogio maior que esse.

3. Uma aula que escutei (podcast)

José Monir Nasser explicando Teogonia, do Hesíodo. Preciso dizer mais?

4. Um documentário que não vi:

Nem sei o nome ainda, mas é aquele do netflix que fala das redes sociais e seu males. A semana foi pesado no trampo e não deu para assistir. Do fim de semana não passa.

5. Uma frase que ando refletindo

Na verdade, este homem era Filho de Deus.

Matheus (27,54)

Notas de Sexta

Olá pessoal!

Eis minha lista semanal de 5 coisas interessantes que andei fazendo (inspirado pelo Tim Ferris 5-bullets friday)

1. Um filme que assisti: Frozen 2.

O filme é ok, não tem muito o que falar. O diferente é que foi num drive in. Última vez que vi um filme num drive in foi em 1982. Levei as filhas, que logicamente nunca tinham ido. Adoraram a experiência.

2. Um disco que ando escutando: Bomber, do Motorhead

Espremido entre dois discos marcantes da banda, Overkill (1978) e Aces of Spades (1980), o Bomber acaba ficando meio esquecido por muitos fãs. Adoro este disco. Ele tem uma pegada bem rock´n´roll no centro do peso que a banda colocava em suas músicas. Uma combinação matadora.

3. Um livro que estou lendo: As viagens de Gulliver

Eu, sei, era para ter lido na adolescência. Pelo que li até agora, permito-me discordar. Tem muita coisa em Liliputh que está fora do alcance de um adolescente.

4. Uma presente que ganhei:

Uma amiga muito querida tem um ex-aluno que trabalha na análise técnica do Flamengo. Ela consegui através dele que os jogadores do time assinassem uma camisa, que ela me deu de aniversário. Presentão, né?

5. Uma frase que ando refletindo

I am convinced that intelligent, educated and literate englishman are neither left wing nor right wing, but are bored by politics, and regard all politician with scorn

Auberon Waugh

Notas de Sexta

Olá pessoal!

Eis minha lista semanal de 5 coisas interessantes que andei fazendo (inspirado pelo Tim Ferris 5-bullets friday)

1. Um filme que assisti: Rio Grande(1950). John Ford conclui sua trilogia da cavalaria com mais um belo filme, que mostra como o Tenente-Coronel Kirby Yorke (John Wayne) lida com a ameaça dos apaches ao mesmo tempo que precisa resolver o conflito familiar que se instala com a chegada da esposa que não vê há quinze anos.

2. O que ando escutando no spotify: entre outras coisas, as duas primeiras sinfonias de Beethoven. Companheiras de leituras.

3. Um livro que terminei: A Festa de Babette, de Karen Blixen. Em 60 páginas, Blixen conta a estória do impacto que a cozinheira Babette provoca em uma aldeia filandesa. A fé precisa da alegria para gerar frutos, uma lição que as irmãs, filhas do antigo deão, esqueceu.

4. Uma descoberta. Alguém conseguiu organizar no spotify as aulas do professor José Monir Nasser. Estou escutando em minhas caminhadas a a aula sobre O Pato Selvagem, do Ibsen. Uma das peças mais dolorosas que já li, mas que pelos comentários de Nasser ganham uma outra dimensão. Cuidado com os militantes morais!

5. Uma frase que ando refletindo

Quão facilmente os homens vendem a liberdade, a única, a grande liberdade, por algumas liberdades.

Constanti Noica

Notas de Sexta

Olá pessoal!

Eis minha lista semanal de 5 coisas interessantes que andei fazendo (inspirado pelo Tim Ferris 5-bullets friday)

Um livro que terminei

A Nova História de Mouchette, de George Bernanos. Ela é infeliz na escola, tem uma família destruída pelo álcool, desprezada pela vila em que mora. Aos 14 anos, Mouchette tem que lidar com situações que estão acima de sua capacidade até de compreendê-las.

Um filme que assisti

The Founder (2016). Miachel Keaton vive o papel do ambicioso Ray Kroc, o homem que criou o império chamado MacDonalds. É interessante entender o que estava por trás da concepção original do restaurante e como os irmãos MacDonalds perderam a marca por serem incapazes de escalar o próprio negócio e deixarem Ray acuado em um canto da jaula. Não se faz isso com um tigre!

Modelagem em tamanho real do primeiro MacDonalds

Uma ópera que assisti

Parsifal foi a última ópera de Wagner. Cheia de fervor religioso, conta uma das inúmeras lendas do graal. Nietzsche rompeu com o compositor tamanha sua revolta com esta obra.

Um disco que andei escutando

Impressionante como Bob Dylan continua lançando trabalhos tão consistentes e bons como Rough and Rowdy Ways (2020). Passeando pelo blues, jazz, bluegrass, Dylan medita sobre as grandes questões humanas. Um disco, acima de tudo, elegante.

Um pensamento que andei refletindo

A leitura é a mais nobre das paixões

Antoine albalat

E você, o que andou fazendo? Coloca nos comentários!

5 Notas de Sexta

Olá pessoal!

Eis minha lista semanal de 5 coisas interessantes que andei fazendo (inspirado pelo Tim Ferris 5-bullets friday)

Uma disco que estou escutando

A trilha sonora de Era Uma Vez no Oeste, composta por Ennio Morricone. Uma das mais belas trilhas do cinema. O tema principal me arrepia toda vez que escuto.

Um filme que assisti

Em 1948, John For lançava Fort Apache, o primeiro filme do que ficou conhecido como a trilogia da cavalaria. Henry Fonda mostra a tragédia de um homem moralmente bom, mas consumido pelo ressentimento e desejo de glória, surdo aos conselhos do prudente Capitão York (John Wayne).

Vídeos que estou vendo no youtube

Quem me conhece sabe que meu grande ídolo no futebol é o Zico, mas poucos sabem que o segundo é Leandro. Nos últimos dias andei vendo videos sobre ele, o mais trágico dos heróis rubro-negros. Terminou a carreira cedo, aos 31 anos, por conta dos problemas crônicos no joelho.

Um livro que terminei

A Febre da Bola, do Nick Hornby. Um torcedor do Arsenal conta sua história através da obsessão que ele tem por seu time. Reflexões bem interessantes sobre a relação de um torcedor com seu time e como sua vida é afetada por esta relação.

Um pensamento

Assim morrem as verdades: quando não se podem mais pronunciar ao acaso.

Constantin Noica

5 Notas de Sexta: alienígenas, Guerreiro Ramos, Capra e rock medieval

Olá pessoal!

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Uma música que estou escutando

O disco Creedence da semana é o Willy and the Poorboys, outro baita trabalho de 1969. A segunda faixa “It Come Out The Sky” trata da chegada de um alienígena em uma pequena fazenda do interior e como cada seguimento da sociedade interpreta este fato segundo sua visão de mundo. É uma excelente metáfora para a forma ideológica de tratar a realidade. No youtube aqui.

Um filme que assisti

Fazia tempo que não via um filme do Frank Capra. Considerando o absurdo que a mídia está tratando estes tempos de pandemia, foi necessário retornar à sabedoria do senso comum e deixar os loucos de lado, ou seja, foi necessário retornar ao Galante Mr Deeds (1936). Que filme maravilhoso!

O senso comum

Um livro que estou estudando

Sim, porque já li antes e agora estou aprofundando. A Nova Ciência da Administração, do Guerreiro Ramos, é inspirado em A Nova Ciência da Política, do Eric Voegelin. Só isso já era suficiente para ler. Mas o que o Guerreiro Ramos faz vai além disso, ele segue o método proposto por Voegelin e vai nos símbolos que servem de base para análise da administração e propõe uma nova ciência com base na estrutura da realidade e não conceitos vazios, despidos de conteúdo concreto. Obra de gênio.

Um banda que descobri no youtube

Stary Olsa é uma banda de música medieval. Os vídeos que assisti no youtube tratam de versões medievais para clássicos do rock. Coisa fina e vale a visita!

Rock medieval?

Um pensamento

O homem moderno é o tolo enganado por uma fé mal colocada.

Guerreiro Ramos

5 Notas de Sexta: Green River, Rohmer, Vicente Ferreira da Silva, Parsifal

Olá pessoal!

Eis minha lista semanal de 5 coisas interessantes que andei fazendo (inspirado pelo Tim Ferris 5-bullets friday)

Um disco que estou escutando

Continuando minha jornada pela obra do Creedence Clearwater Rivival, esta semana tenho escutado Green River (1969). Outro baita disco, com grandes canções. Bad Moon Rising tem uma letra bem interessante, onde Fogerty faz uma metáfora de uma tempestade para se referir a crises que uma sociedade atravessa.

Uma série que estou escrevendo

Este assisti novamente os seis filmes de Eric Rohmer que foram a série Comédias e Provérbios. Resolvi escrever uma série de ensaios sobre estes filmes e estou trabalhando no terceiro, que trata de Pauline na Praia (1982). O fio condutor é a mulher européia dos anos 80, livre e empoderada, lidando com a insuficiência de sua forma de amar.

Um Ensaio que li.

Reflexões sobre o Ocultamento do ser, de Vicente Ferreira da Silva trata de como a a exclusão do transcendente faz nosso mundo menor e incompreensível. Amputamos da realidade a chave para compreendê-la, o que nos faz permanecer na ignorância.

Uma ópera que estou escutando

É bem curioso que a última ópera de Wagner tenha um tema profundamente cristão, o que implicou na revolta de Nietzsche, que nunca o perdoou por isso.

Uma letra de música

I hear hurricanes a blowing

I know the end is coming soon

I fear rivers overflowing

I hear the voice of rage and ruin

Bad Moon Rising

5 Notas de Sexta: Creedence, uma montanha, Schumacher e arte

Olá pessoal!

Eis minha lista semanal de 5 coisas interessantes que andei fazendo (inspirado pelo Tim Ferris 5-bullets friday)

Um disco que estou escutando

Em 1969, o Creedence Clearwater Revival lançou 3 discos, todos conseguindo platina. Foi uma explosão impressionante de criatividade de John Fogerty que compôs quase todo material dos albuns e o primeiro deles, e segundo da banda, foi Bayou Country. Além de Born on the Bayou, tem uma viciante Bootleg e o primeiro clássico com as digitais do guitarrista: Pround Mary. Como este californiano consegui captar a alma do rio Mississippi será sempre um mistério para mim.

Um filme que revi

Imagine morar numa pequena aldeia no País de Gales em 1917. Os jovens estão lutando na guerra, muitos já morreram. Os que ficaram trabalham para manter o esforço e se dividem em pequenas brigas próprios da tensão que envolve todos. Quando dois topógrafos ingleses chegam na aldeia e verificam que a montanha ao lado era na verdade uma colina pois não tinha 1.000 pés (tinha 980), a aldeia se une para um esforço em comum: aumentar a montanha em 20 pés. Irracional? Não para quem entende um pouco de espírito humano e da necessidade de ter um projeto em comum que dê sentido a uma existência em sociedade. O filme? The Englishman Who Went Up a Hill But Came Down a Mountain (1995)

Um quadro que estou admirando

Agnus Dei (1639), do pintor espanhol Francisco de Zurbarán. Uma lembrança eterna de até onde chega a maldade humana.

Um livro que estou lendo

Small is Beautiful, de E. F. Schumacher. Tem livro que você percebe na primeira página que te transformará. Este é um deles.

Um pensamento que estou refletindo

É uma falsa piedade conservar a paz em detrimento da verdade.

Pascal

5 Notas de Sexta: Grace Kelly, Parsival, Poesia, Indústria 4.0 e Schumacher (o economista)

Olá pessoal!

Eis minha lista semanal de 5 coisas interessantes que andei fazendo (inspirado pelo Tim Ferris 5-bullets friday)

Um filme que asssisti

Está disponível na Amazon Prime o clássico To Catch a Thief (1952) do grande Alfred Hitchcook. Além de Cary Grant, o filme conta com a belíssima Grace Kelly no auge da beleza. Como não se apaixonar por ela?

Um documentário que assisti

Existe uma série de 30 documentários que a apresenta a ópera de maneiras não convencionais, claramente feita para despertar a curiosidade. Trata-se de This is Opera, uma série espanhola apresentada pelo simpático Ramon Gener. Esta semana assisti o episódio que ele trata de Parsival, do Richard Wagner. Ainda ganhei uma passeio pela história do castelo de Montsegur, abrigo dos cártaros.

Tentando desenvolver a leitura da poesia

De todos os gêneros literários, a poesia é o que tenho maior dificuldade. Tenho por ela uma mistura de fascínio e incompetência. Retomei a leitura de Basic Concepts of Poetics, tradução inglesa do alemão Geiser (também não ajudo né?), enquanto sigo na leitura de sonetos do Camões.

Um conceito que tenho estudado

Por razões profissionais tenho me aprofundado em entender o conceito de indústria 4.0 ou 4ª Revolução Industrial. É um tema fascinante, diz muito do que estamos vivendo e o que vem pela frente. Só para ter uma idéia, a palavra chave é crescimento exponencial.

Pensamento da semana

Se os vícios humanos como cobiça e inveja são sistematicamente cultivados, o resultado inevitável é nada menos que o colapso da inteligência.

E. F. Schumacher

Notas de Sexta: Queensryche, Pitch Fever, O Leopardo, um problema sério e um lembrete

Olá pessoal!

Eis minha lista semanal de 5 coisas interessantes que andei fazendo (inspirado pelo Tim Ferris 5-bullets friday)

Uma banda que andei revisitando

Fazia tempo que eu não escutava esta banda. Nos anos 90, o disco Empire rolava muito no meu toca discos, mas nunca escutei outra coisa do Queensryche. Estou revesando entre Empire e o Operation Mindcrime, que sempre ouvir falar mas acabei nunca escutando.

Um filme que assisti (novamente)

Existe um enorme preconceito com as chamadas comédias românticas de hollywood. Sim, existe uma fórmula básica um tanto repetitiva, mas isso não é desculpa para se fazer filmes ruins. O grande problema é querer que a fórmula salve uma estória fraca. Não é o caso de Pitch Fever(2005), um filme que gosto mais cada vez que assisto. Por trás da camada obvia, há uma reflexão sobre o problema da obsessão e como ela nos afeta. Gosto realmente deste filme. E go, Red Sox!

Um clássico que terminei de ler

O Leopardo, de Tomás de Lampedusa. Impressionante descobrir que o livro foi escrito em 1957, e foi o único romance do autor. Possivelmente é o último clássico da literatura.

Um problema que estamos lidando

Perguntaram-me o que fazer para colocar limites no STF. Faz tempo que falo a mesma coisa: não há como, pelo menos do fetiche chamado Estado Democrático de Direito. Ele tem por base a constituição e quem interpreta a constituição faz o que quiser. Simples assim.

Pensamento da semana

Tão forte é a tradição que as gerações futuras sonharão com aquilo que elas nunca viram.

G. K Chesterton