Mais pesquisas, agora lá…

É impressionante. A Folha Online divulga que a última pesquisa dá empate técnico entre Obama e McCain. Sabem quanto vale qualquer uma dessas pesquisas? Absolutamente nada. As eleições americanas não são decididas por maioiria, como acontece aqui. Lá existe um negócio chamado colégio eleitoral e vitória por estados, um presidente pode, e algumas vezes acontece, de vencer com minoria de votas.

Como saber então quem está liderando as pesquisas? O melhor site que encontrei até agora é o RealClearPolitics.com. Lá a pesquisa que interessa é a por estados e monta-se o mapa eleitoral em cima desses resultados. Obama lidera, como era de se esperar depois da explosão da crise econômica e esta liderança tem aumentado constantemente há umas duas semanas. Está com 264 votos contra 163 de McCain, os votos indefinidos ainda são 111. Para ser eleito são necessários 272 votos.

Mesmo assim ainda fica difícil o prognóstico porque além da incerteza das próprias pesquisas os americanos ainda tem que lidar com uma variável a mais: quantos eleitores realmente irão comparecer e votar?

Hoje temos o segundo debate entre os dois candidatos. O TSE deveria assistir com caderninho na mão e aprender como se faz realmente uma disputa democrática e não aquela palhaçada que se faz por aqui.

Enfim, é a democracia…

Veja não é conservadora

Existe uma tendência de se considerar a Veja como uma revista de direita. Não é e nunca foi. Basta ler as reportagens da revista sobre comportamento humano, as idéias da maioria de seus jornalistas são progressistas. A religião é demonizada constantemente, o aborto defendido, fez campanha pelo desarmamento. Sim, existem Reinaldo Azevedo e Diogo, mas estes escrevem artigos de opinião, não fazem reportagem.

Qual a diferença? Muita. No artigo de opinião o autor é dono de suas idéias, opina livremente sem a interferência da redação. O dia que não for mais de interesse para a empresa, o autor  é afastado, tudo dentro da liberdade de imprensa e mercado.

Já na reportagem as matérias são mostradas como parte da revista, não existe o teor pessoal de uma artigo de opinião. André Petry é um progressista, tinha seu artigo de opinião do meio da revista. Até aí tudo bem, fazia o contraponto aos colegas conservadores. O problema é quando sai do espaço da opinião e passa a comandar reportagens dando a suas opiniões a roupagem de consenso.

Quando a Veja escalou-o para chefiar a cobertura das eleições americanas eu já apontava neste humilde espaço que a tendência seria totalmente a favor do Obama. Pois Petry não tem decepcionado. Não escreveu uma mísera linha que trate com alguma imparcialidade o processo eleitoral; em seu mundo os democratas representam o bem, os republicanos o mal.

O artigo desta semana tem só um objetivo: destratar a escolha de Sarah Palin. Ele simplesmente repete tudo que está sendo dito nos blogs democratas americanos, chega a dizer que perto dela Bush é Sócrates. Virou um papagaio de gente como Michael Moore. A campanha vergonhosa de difamação chegou às páginas da Veja, com o concorde da redação da revista.

A Veja é em geral uma boa revista, tanto que a assino. O que não concordo é que fiquem bradando por aí que ela é uma revista de direita, o que é uma mentira. A eleição de Lula em 2002 foi tratada com extrema simpatia em suas páginas, seu início de governo foi muito elogiado. Durante muito tempo era comum ver a revistas em mãos de petistas no Congresso.

O problema é que o governo atual é um mar de corrupção e erros desastrosos. A revista, graças a sua independência econômica, faz as críticas que devem ser feitas. No geral, entretanto, defende os valores progressistas que encarnam na figura messiânica de Obama. Basta observar a defesa vigorosa que fez do pacote de Bush, que apesar de vir de um presidente republicano segue o DNA democrata.

Petry não pode perdoar Sarah por ela não aceitar como permissíveis o direito ao aborto, o casamento gay, que uma mulher possa ser simplesmente uma mulher e não aquela versão andrógina que surge na figura de feministas como Hillary Clinton. Não há uma mísera linha em seu texto sobre o festival de besteiras de Joe Biden ou a retórica oca de Obama. Para ele trata-se de uma inexperiente. Engraçado que não tenha o mesmo juízo de Barack Obama que passou sua vida como chefe de ONG.

Não defendo aqui censura de imprensa, de forma alguma. Os jornalistas da Veja são livres para defender o que quiserem, inclusive besteiras como dizer que a religião não é uma fonte válida de moral como fez há duas semanas. Como eu sou livre para um dia deixar de lê-la se me der na telha.

Infelizmente o fim da Primeira Leitura deixou um vácuo. Não há uma publicação no Brasil que faça a defesa dos valores tradicionais da civilização ocidental. Uma pena. Através do contraponto se faz um debate produtivo de idéias. O monopólio da opinião faz um grande mal a uma sociedade. Cuidado Veja!

Folha e sua torcida por Obama

A Folha de São Paulo, dos grandes jornais brasileiros, é a que mais representa a corrente progressista no Brasil. Natural, portanto, que seja não só simpática como entusiasta da candidatura de Obama nos Estados Unidos, considerando que o candidato é a expressão desta corrente de pensamento e atitudes. Acredito que seria um pouco mais honesto se o jornal assumisse publicamente sua simpatia por Obama ao invés de tentar passar uma imagem de isencismo.

Não vi o debate dos vices ontem, estou acompanhando apenas as repercussões. A mídia americana fez uma campanha contra Sarah tentando desqualificá-la como inexperiente, lebrando sempre que McCain tem uma idade avançada. Acho curioso que não faça o mesmo questionamento ao senador extreante Obama cuja experiência é de 30 anos como ongueiro. Tentam a toda hora colocar palavras na boca dela e achar significados convenientes em suas declarações.

Algumas semanas atrás um jornalista montou uma armadilha para Sarah. Perguntou se ela era a favor da entrada da Geórgia na OTAN, respondeu que sim. Perguntou então se o tratado não tinha uma cláusula de defesa mútua em caso de ataque. Novamente a candidata reconheceu que sim. Finalmente o jornalista concluiu, então os Estados Unidos teria que ir a guerra contra a Rússia! Os jornais noticiaram que Sarah defendia uma guerra contra os russos, o que não foi o que ela disse. A pergunta na verdade deveria ser: os russos invadiriam a Geórgia caso ela fosse membro da OTAN? Se a resposta for sim, então nenhum dos países membros da organização estão livres de uma intervenção russa e o problema é de toda OTAN e não só dos Estados Unidos.

Outro dia perguntaram sobre ambientalismo. Ela fez uma piada dizendo que era tão ambientalista que tinha batizado a filha com o nome de uma baía do Alaska. Pronto, era a senha. A grande mídia saiu bradando que a idéia de ambientalismo de Sarah era batizar crianças com nome de baías. Nojento.

Voltando à Folha, veja o que ela escreveu hoje:

O debate entre os dois candidatos à vice-Presidência dos Estados Unidos, a governadora republicana do Alasca, Sarah Palin, e o senador veterano Joe Biden, da chapa democrata, transcorreu sem grandes danos para ambos os lados. Palin conseguiu repetir a retórica republicana sem cometer nenhuma gafe, mas não foi páreo para a disputa contra Biden e sua experiência de 35 anos no Senado.

É possível ser mais parcial do que isso? Palin defendeu as propostas de seu partido mas o escrevinhador babando em seu obamismo diz que ela conseguiu __ reparem no verbo! __ repetir a retórica republicana. Se um jornalista escreve que um partido não tem proposta e sim retórica fica claro que ele tem um lado, ou estou errado?

O prezado escreve também que ela não cometeu nenhuma gafe, como se o natural fosse fazê-lo. Na verdade estava torcendo por isso! É curioso, pelo pouco que acompanhei do senador Biden, ele é uma gafe ambulante. Semana passada, criticando o presidente Bush (só sabem fazer isso), declarou que líder mesmo era Roosevelt que fez uma declaração pela televisão ao povo americano quando Wall Street quebrou. Pois Roosevelt não era presidente quando a bolsa quebrou, ao contrário, se beneficiou da quebra para se eleger, e nem havia televisão em 1929! Isso sim é uma gafe!

A mídia mundial já decidiu quem ganhou as eleições deste ano, a Folha é apenas uma amostra de como o progressismo tomou conta da mídia. O triste é ver que estão convencendo os americanos a abraçar ainda mais este pensamento que tanto mal tem causado aos Estados Unidos e ao mundo. Estão para eleger um presidente sem experiência, agarrado a valores invertidos, associado de terroristas, retórico até o último fio dos cabelos e que age abertamente contra o próprio país. Os americanos foram contagiados pelo anti-americanismo.

Estamos perdidos!

Mais impressões digitais democrata na origem da crise

Em 2005, após os alertas de Alan Greenspan sobre o risco das operações da Fannie e Freddie, pela primeira vez na história, um projeto de lei para reforma das duas empresas passou pela comissão de bancos do senado. O projeto tinha poder de colocar as empresas sob controle e reduzir drasticamente a oferta de crédito de alto risco.

O partido democrata fez da oposição do projeto uma questão de lealdade partidária impedindo que fosse sequer votado. Segundo Keven Hasset ( conferir aqui), algumas das lideranças do partido foram extremamente beneficiados por doações de campanha das duas empresas. Obama recebeu $ 125.000,00, sendo superado apenas pelo presidente do comitê de bancos do senado, o democrata Christopher Dodd que recebeu $165.000,00. A senadora Hillary Clinton ficou com $75.000,00.

E McCain? Como se comportou nesta estória? Foi um dos três co-autores do projeto que pretendia colocar um fim na farra irresponsável das empresas, o projeto que poderia ter evitado este caos.

McCain e Obama na rejeição do pacote

Embora tenha sido proposto por um presidente republicano, o  pacote de Bush contrariava uma das linhas mestras de seu próprio partido, a não intervenção no mercado financeiro. Desde o início ficou claro que seria no Partido Republicano a maior resistência ao plano. Em situação normal, os votos do Partido Democrata estariam garantidos pois a regulação do mercado sempre foi uma bandeira da legenda. Mas não é uma situação normal, é um ano de eleições.

Interessa parte dos democratas o aguçamento da crise para solapar qualquer chance de McCain. O pacote de Bush pode não ser uma solução definitiva para a crise mas é uma medida de emergência para evitar o caos maior. Para aprová-lo era necessário dividir os riscos e por isso foi feito uma proclamação pela superação da disputa partidária.

Quando McCain interrompeu sua campanha e foi para Washington seu partido tinha apenas 4 votos a favor da proposta. Conseguiu mais 60 mostrando sua capacidade de liderança. Obama inicialmente manteve-se afastado, foi chamado e compareceu para fazer um discurso e se mandou para não se sujar com a lama. É o prenúncio do que poderá ser um governo Obama, muito discurso e nenhuma ação.

Mesmo assim foi costurado o acordo contando com estes 64 votos. O Partido Democrata entraria com o restante pois não haveria problema de incompatibilidade com seu eleitor, favorável à intervenção do governo no mercado. Foi quando entrou Nancy Pelosi.

Não se sabe ainda se propositalmente ou não, ela fez um duro discurso contra os republicanos culpando Bush pela crise econômica; mais ainda, deixou claro para seu próprio partido que não era o caso de lealdade partidária. Foi a senha para a derrota.

Os democratas apostaram não só na manutenção da crise, mas na culpabilidade de seus adversário confiando no noticiário sempre favorável a seu candidato. O risco é o eleitor entender o que se passou de verdade nos bastidores do Congresso e ver o quanto a campanha de Obama apostou no desastre. Pelo menos esta é a aposta do ex-prefeito Giuliani:

I believe there has been a change right now at this particular point we’re at. I don’t think it’s about Sarah Palin. I think that she’s still giving us help by making the Republican base very enthusiastic, and actually reaching over to a group of voters who might not be thinking about us. I think it’s the economy that’s creating it. The general wisdom is if there’s trouble in the economy, it’s going to favor the Democrat. I think that’s what you’re seeing. But I believe if the public perceives a crisis in the economy, I think it’s going to start favoring John McCain, because I think it’ll be the same reason why they favor him as the more capable being commander in chief. And right now, we need a leader. We need someone who can make tough decisions, somebody who can wade in and get things done. John McCain last week acted like a president, trying to get votes. All this weekend, he’s acted like a president, trying to get votes. Barack Obama is just trying to stay out of the battle, you know, let me keep my skirts clean, and I want to politically position myself. That isn’t the kind of leader we need at a time the country’s at crisis.

Os representantes republicanos que votaram contra o pacote podem ter enterrado as chances de seu partido manter a Casa Branca mas estavam de olho também na própria sobrevivência pois a grande maioria encontra-se em acirrada disputa para manter as próprias cadeiras e sentiram de seus eleitores a rejeição ao acordo. Foi uma bola fora? Não sabemos.

Desconfio que muita coisa ainda vai acontecer até novembro.

Sai o megapacote

Folha:

Líderes do Congresso dos EUA anunciaram um novo acordo para a proposta de lei que deve ser votada hoje. Na negociação, o governo do republicano George W. Bush cedeu às exigências de seu partido e dos democratas. O megapacote prevê o uso de US$ 700 bilhões para a compra de títulos de má qualidade em posse de instituições financeiras.

Comento:

Não se deixem enganar pelas manchetes; lendo com mais cuidado percebe-se que no essencial o pacote será aprovado conforme anunciado pelo governo. É engraçado, para ser benevolente, como os jornalistas brasileiros desmentem as próprias manchetes ao longo das reportagens. Fico com aquela imagem do brasileiro esperando o ônibus ao lado da banca de jornal lendo apenas a primeira página dos jornais; será que tem algo a ver?

Como toda negociação, ainda mais em um país de fato democrático, é preciso ceder em alguns pontos para se ter sucesso, desde que não se mexa no essencial. Na política tem um complicador a mais, mesmo que o trato seja desde início vantajoso é preciso mudar alguma coisa para mostrar ao eleitor que está contribuindo. Não me espantaria se o governo já tivesse colocado no plano exatamente o que poderia ceder justamente para conservar o principal.

O fato é que o pacote está sendo aprovado, os tais 700 bilhões. Espero que estejam fazendo o certo, muita gente boa defende que o governo deveria deixar a quebradeira acontece; outros tantos que a intervenção é necessária. Como se trata de gente muito mais gabaritada do que eu, prefiro ficar na minha.

Como fabricar notícia usando estatísticas

O debate entre os candidatos a presidente ontem foi transmitido pelas duas grandes emissoras de notícias americanas, a CNN e a FOX. Para quem não sabe a CNN tem tendências liberais e a FOX, conservadora. Ambas as emissoras fizeram pesquisas, entre seus telespectadores, para responder a pergunta de quem teria se saído melhor no debate.

Na FOX McCain ganhou com 83% e na CNN deu Obama com 58%. A mídia brasileira deu manchete para a CNN mas afirmou o que nem a própria emissora ousou informar, a vitória de Obama. Tudo porque a emissora reconhece que 41% dos telespectadores consultados declararam-se democratas contra 27% de republicanos. Ou seja, Obama teria somado mais 10% e McCain mais 11%.

É muito difícil fazer pesquisa para saber quem venceu um debate político pois seus eleitores tendem não só a achar que seu candidato foi melhor mas também em não admitir que o contrário tenha acontecido. O mais significativo é que analizando direito chega-se a conclusão que houve empate na CNN (cada um ganhou 10%) e vitória de McCain na FOX. Cada um que tire suas conclusões.

A imprensa brasileira já tirou a sua. A Folha noticia que as pesquisas indicam a vitória de Obama. Isso é fabricar notícias, coisa muito comum no Brasil. Só que brasileiro não vota lá; a mídia brasileira não pode influenciar nas eleições como gosta de fazer por aqui. A impressão que se tem lendo um jornal brasileiro é que Obama faturou de lavada quando teve até que ler o bracelete para saber o nome do soldado cuja mãe o teria presenteado. Um desempenho fraco mas pelo que li já evoluiu muito do fracasso total que havia sido os confrontos com Hillary.

Enfim, a campanha continua.

Impressionante!

Folha:

Os primeiros resultados de uma pesquisa realizada com 500 pessoas declaradas como eleitores indecisos deram como vencedor o candidato democrata, Barack Obama, depois do primeiro tête-à-tête com o aspirante republicano à Casa Branca John McCain na Universidade do Mississipi.

Quarenta por cento deles, segundo uma pesquisa elaborada pela rede “CBS”, percebeu Obama como ganhador enquanto 22% deu a vitória ao candidato republicano e 8% considerou que houve empate.

Comento:

Deve ter sido um trabalho e tanto para os jornalistas __ estou tentado a usar aspas __ da Folha encontrar algum número que desse uma vitória a Obama no debate de ontem. Olha que nem a CNN ousou dizer que ele foi bem no debate, no máximo tentou levar para um empate técnico! Os representantes do partido democrata faziam um esforço danado para tentar mostrar que McCain não vencera o debate! Nem eles conseguiram, em nenhum momento, dizer que Obama havia se saído bem!

Eles estão achando que as eleições são no Brasil e podem mudar a realidade escrevendo mentiras, como fizeram no primeiro debate presidencial ano passado dizendo que Lula e Alckmin “trocaram acusações” quando, para surpresa geral, o segundo imprensou o primeiro.

Se McCain vencer as eleições em novembro será um feito e tanto pois terá vencido a impopularidade de Bush, a crise econômica e a animosidade da grande mídia americana. Nem vou falar da mundial porque esta é irrelevante para o eleitor americano em geral.

Se debate ganhasse eleição…

…McCain poderia correr para o abraço. Foi a primeira vez que ouvi Obama falando e o que vi foi um homem sendo desmontado aos poucos, ou acham normal chamar o adversário de Jim várias vezes? Sobre economia ainda tentou se segurar com a visão liberal de seu partido embora McCain tenha deixado fixado bem a idéia de que em tempos difíceis a experiência contará muito. Mas quando chegou na política externa…

Obama só conseguia repetir que deveriam remover os soldados do Iraque para levar ao Afeganistão. McCain foi taxativo, os Estados Unidos não podem retornar do Iraque sem estar na condição de vitoriosos para não ter que voltar novamente. Não foi a toa que frisou várias vezes as conversas que teve com o General Patreous, mostrou que acompanhou sempre o assunto de perto e que compartinham da mesma opinião sobre o fim do conflito. Seu adversário teve que reconhecer que o general estava fazendo um excelente trabalho.

Obama particularmente se perdeu quando defendeu o ataque ao Paquistão, um aliado americano, ao mesmo tempo que falava em conversas com o líder terrorista iraniano. McCain deixou claro que um presidente americano não pode sentar em uma mesa de negociação com quem defende o extermínio de Israel ironizando um possível diálogo: vou destruir Israel! No you can’t! Como poderia evoluir uma conversa assim?

Claro que não vai houvir nada disso na imprensa brasileira; desconfio que nem mesmo na americana. Obama chegou a babar!

O que ficou evidente é que no confronto de idéias Obama não dá nem para saída contra McCain. Parece que seu lugar é mesmo atrás do teleprompter falando para os democratas. Espero, sinceramente, que os eleitores americanos não entrem nessa furada.