Uma boa notícia

Dentro de poucas semanas a idéia poderá materializar-se num projeto de lei para instituir cinco Fundos Nacionais de Formação Técnica e Profissional (Funtep), um para cada setor. Eles passariam a receber 60% daquela dotação, ou R$ 4,8 bilhões. Além disso, as entidades do sistema S seriam obrigadas por lei a destinar estes recursos à formação profissional em bases diversas das atuais. (Folha)

O sistema S é aquele formado por SENAI, SENAC, SENAT, etc. Com o crescimento da economia brasileira, surge o problema da falta de mão de obra qualificada em diversos setores, um dos gargalos para o desenvolvimento. A idéia do Ministério da Educação é boa pois introduz a competição no sistema.

Pelo projeto, a distribuição de recursos seria proporcional ao número de alunos de cada unidade. Assim, a unidade que conseguisse baratear seus custos e efetivar um número maior de matrículas, receberia mais. Um benefício adicional seria a transparência da aplicação destes recursos e o levantamento do custo por aluno.

É claro que surge a preocupação com a queda da qualidade do ensino, mas a situação atual de hoje é a de falta de mão de obra. Neste contexto é preciso universalizar o mais rápido possível a formação técnica para que se consiga atender a demanda por profissionais. Depois, em uma segunda etapa, pode-se começar a pensar na melhoria da qualificação. Além do mais, só no Brasil que custo de formação é confundido com qualidade.

É um bom passo do Ministro Haddad e espero que idéias como esta se estenda para a formação das carreiras tecnológicas a nível 3o grau, os chamados cursos profissionalizantes de 2 ou 3 anos.