Introdução
Sobre as Doutrinas Modernistas foi escrito por Pio X em 1907. O papa apresentou sua análise dos fundamentos que existiam por trás das correntes de pensamento que ganhavam a Europa e alertava sobre para onde levariam a humanidade. Combatia principalmente a penetração das doutrinas modernistas no ceio da Igreja pois os modernistas escondiam-se em uma falsa fé para propagar suas idéias fazendo “promiscuamente o papel ora de racionalistas, ora de católicos, e isto com tal dissumulação que arrastam sem dificuldade ao erro qualquer incauto;”
Os modernistas possuíam uma aptidão rara para enganar, uma operosidade incansável, uma aplicação a todos os ramos de estudo e muitas vezes uma fama de vida austera. Um desprezo a toda autoridade, uma consciência falsa e “persuadem-se de que é amor de verdade o que não passa de soberba e obstinação”.
Para Pio X, o modernista assumia vários personagens, notadamente o de filósofo, o de crente, o de teólogo, o de historiador, o de crítico, o de apologista e o de reformador. Na verdade eram todas faces de um mesmo pensamento, de um mesmo modo de pensar.
O modernista filósofo
Todo o fundamento de filosofia religiosa dos modernistas tinham por base o agnosticismo.
“Por força desta doutrina, a razão humana fica inteiramente reduzida à consideração dos fenômenos, isto é, só das coisas perceptíveis e pelo como são perceptíveis; nem tem ela o direito nem aptidão para transpor estes limites”.
A razão não pode elevar-se a Deus, nem conceder-lhe a existência.
O agnosticismo, um estado de ingorância, foi uma passo em direção ao ateísmo científico e histórico, um estado de positiva negação. Tudo que for de Deus ou divino foi repelido das ciências e da história. Criou-se a teoria da imanência vital.
Os filósofos modernistas não negam o sentimento religioso, mas dizem que é algo próprio do ser humano, uma tendência natural. Como o objeto da religião é Deus, a fé, princípio de qualquer religião, funda-se em um sentimento, uma necessidade da divindade.
Foram os modernistas que colocaram limites na história e na ciência, o limite do mundo visível e da consciência. Além destes limites tudo seria incognoscível. Pio X mostra como o modernismo obscureceu o conhecimento ao colocar limites para sua atuação.
Acrescentam ainda que a religiosidade era um fenômeno natural que encontrava ressonância nos fatos históricos, nos acontecimentos que a sociedade atravessava. Não haveria uma revelação divina. A fé apoderava-se do fenômeno histórico, retirando-o de seu tempo e lugar, e elevando-o para fora dos limites do cogniscível.
Assim, o papa fala em dois canônes:
1.A transfiguração do fenômeno, uma elevação das suas próprias condições que o tornaria mais apto para receber o divino.
2.A desfiguração resultante de que tendo a fé subtraído ao fenômeno os seus adjuntos de tempo e de lugar, facilmente lhe atribui aquilo que em realidade não tem.
A esses dois canônes, os modernistas acrescentam o agnosticismo e juntos constituiriam a base a história crítica.
“Na pessoa de Cristo, dizem, a ciência e a história não acham mais do que um homem. Portanto, em virtude do primeiro cânon deduzido do agnosticismo, da história dessa pessoa se deve riscar tudo o que sabe de divino. Ainda mais, por força do segundo cânon, a pessoa histórica de Jesus Cristo foi transfigurada pela fé; logo, convêm despojá-la de tudo que a eleva acima das condições históricas. Finalmente, a mesma foi desfigurada pela fé, em virtude no terceiro cânon; logo, se devem remover dela as falas, as ações, tudo enfim que não corresponde ao seu caráter, condição e educação, lugar e tempo em que viveu”.
As religiões não passariam, portanto, de várias explicações para o sentimento religioso.
Isso tudo no campo dos sentimentos, da religiosidade inata do ser humano que originaria o princípio da imanência vital.
No campo da inteligência argumentam que Deus aparece ao homem de forma tão confusa que o crente não consegue compreendê-lo, sendo necessário, portanto, o uso da razão. O homem deve pensar a sua fé.
“Neste trabalho a inteligência procede de dois modos: primeiro, por um ato natural e expontâneo, exprimindo a sua noção por uma proposição simples e vulgar; depois, com reflexão e penetração mais íntima, ou, como dizem, elaborando o seu pensamento, exprime o que pensou com proposições secundárias, se foram finalmente sansionadas pelo supremo magistério da Igreja, constituirão o dogma.”
Para Pio X, o modernista vê no dogma uma fórmula religiosa para tentar compreender o divino pela inteligência. Elas não exprimiriam a verdade absoluta, mas teriam duas faces:
1.Como símbolos: meras imagens da verdade e portanto devem adaptar-se ao sentimento religioso, enquanto este se refere ao homem.
2.Como instrumentos: são veículos da verdade e assim devem adaptar-se ao homem, enquanto se refere ao sentimento religioso.
A grande conclusão dos modernistas, destacada por Pio X, é que os dogmas não somente poderiam, mas deveriam evoluir e mudar. A doutrina da Igreja deveria adaptar-se aos tempos pois não passariam de especulações da inteligência, devem ser vitais e viver da mesma vida do sentimento religioso.
Fica fácil mais uma vez perceber que os modernistas buscavam esvaziar a idéia de uma revelação divina. Se o niilismo pregou a desvalorização dos valores por sua constante mudança, o modernismo usou da mesma via para atingir o sentimento religioso. Nas palavras de Pio X:
“Ora, sendo assim mutável o valor e a sorte das fórmulas dogmáticas, não é de admirar que os modernistas tanto as escarneçam e desprezem, e que por conseguinte só reconheçam e exaltem o sentimento e a vida religiosa”.
O modernista crente
O filósofo reconhece por objeto de fé a realidade divina, porém esta realidade está dentro da alma do crente, como objeto de sentimento e afirmação. Se ela existe de fato, exterior ao homem, isto não importa ao filósofo.
Os modernistas crentes afirmam que os sentimento religioso provém de uma intuição do coração que coloca o homem em contato com Deus e lhe infunde tal persuasão da sua existência que excede a força de qualquer persuasão que a ciência possa adquirir. Afirmam uma verdadeira experiência capaz de vencer qualquer experiência racional. Desta forma, esta doutrina da experiência unida à do simbolismo, leva à constatação que toda religião, inclusive a dos idólatras, deve ser verdadeira.
Os modernistas concebem a tradição como uma comunicação da experiência original, feita a outrem pela pregação, mediante a fórmula intelectual.
Estabelece-se uma ordem entre a fé e a ciência, incluída nesta a história. A ciência cuidaria da realidade dos fenômenos, território vedado à fé; e a fé, pelo contrário, ocuparia-se da realidade divina, que de todo é desconhecido à ciência. Desta forma seria impossível o conflito entre fé e ciência. Como se ambas fossem independentes uma da outra.
Do fato religioso, tirada a realidade divina e a experiência de que o crente tem da mesma, tudo mais, principalmente as fórmulas religiosas, não sairiam do domínio dos fenômenos, da ciência. A evolução religiosa deve ser coordenada com a evolução moral e intelectual. Conclui-se que a ciência é de todo independente da fé; esta, ao contrário, embora se diga estranha à ciência, deve-lhe submissão.
Criticam a Igreja, portanto, porque esta recusa-se a acomodar seus dogmas às opiniões da filosofia.
O Modernista Teólogo
Diz o modernista filósofo que o princípio da fé é imanente; acrescenta o crente que o princípio é Deus. O teólogo conclui que Deus é imanente ao homem. Outra forma de pensamento: o filósofo tem por certo que as representações da fé são apenas simbólicas; o crente afiram que o objeto da fé é o Deus em si mesmo: logo as representações da realidade divina são simbólicas.
“dizem os modernistas que o crente, antes de tudo, não deve apegar-se demais à fórmula, que deve servir-lhe só no intuito de unir-se a verdade absoluta, que a fórmula ao mesmo tempo revela e esconde; isto é, esforça-se por exprimi-la, sem jamais o conseguir. Querem, em segundo lugar, que o crente use de tais fórmulas tanto quanto lhe forem úteis, porquanto elas são dadas para auxílio e não para embaraço;”
Sobre a natureza dos livros sagrados, os modernistas consideram como um conjunto de experiências das mais elevadas que existe em qualquer religião. Não existe a inspiração divina. Os livros são feitos por homens segundo a imanência e a permanência vital. São meros instrumentos de propagação da fé. Segundo as leis do agnosticismo, a Bíblia é um trabalho humano para utilidade de outros homens.
Os modernistas tentam conciliar a autoridade da Igreja com a liberdade dos crentes. A Igreja possui direitos e deveres em relação às sociedades civis. O católico não deve se importar com o princípio da autoridade, com os conselhos e ordens da Igreja, tem o direito e dever de fazer o que julgar oportuno.
O Estado deve estar separado da Igreja e mais ainda, nas coisas temporais a Igreja deve subordinar-se ao Estado. O homem público deve proibir as consciências individuais de manifestarem publicamente suas necessidades religiosas e as críticas à necessidade de evoluções dos dogmas.
Por fim, defendem a evolução. A religião seria viva e portanto tudo deveria ser mutável. O dogma, a Igreja, o culto, os livros sagrados e até mesmo a fé, se não forem coisas mortas, devem sujeitar-se às leis da evolução.
Os cultos devem adaptar-sem aos costumes e tradições dos povos e bem assim de gozar da eficácia de certos atos, já admitidas pelo uso. A Igreja deve evoluir para se acomodar às condições históricas e às formas de governo publicamente adotadas. É a base e fundamento do método que foi denominado histórico.
As autoridades da Igreja estariam divorciadas com o mundo e não perceberiam a força que impele à evolução. A introdução do laicato na Igreja seria um fator de progresso. As consciêncais individuais fazem pressão sobre a coletiva em favor do progresso, esta sobre a autoridade que é obrigada a capitular e pactuar. Os modernistas consideram-se iluminados e pasmam quando são admoestados ou punidos. Fingem curvar a cabeça, mas prosseguem em seu trabalho ainda com maior ousadia. Permanecem na Igreja a fim de representar esta consciência coletiva e mostrando-se intérpretes da mesma.
“estes inimigos da revelação divina, que exaltam com os maiores louvores o progresso humano, desejariam como temerário e sacrílego atrevimento introduzi-la na religião católica, como se a mesma não fosse obra de Deus, mas obra dos homens, ou algum sistema filosófico, que possa aperfeiçoar por meios humanos”.
O modernista historiador e crítico
O modernista que escreve história parece preocupado em não passar por filósofo em um rasgo de finíssima astúcia, para que pareçam objetivos e suas opiniões não sejam julgadas pelo que realmente são, opiniões.
De acordo com o agnosticismo, a história, bem como a ciência, só trata de fenômenos. Tudo que já apareceu de divino no mundo é retirado da história por ser considerado como competência da fé. Fenômenos como a vida de Cristo é esvaziada de todo seu sentido transcendental e reduzida a um contexto histórico de sua época e costumes.
“Isto é, procuram apoderar-se da pessoa de Jesus Cristo e como que revestir-se dela, e assim lhe atribuem, nem mais nem menos, tudo o que eles mesmos fariam em circunstâncias idênticas. Assim pois, para concluirmos, a priori, e partindo de certos princípios que admitem, embora afirmem que os ignoram, na história real afirmam que Cristo nem foi Deus, nem fez coisa alguma de divino; e como homem, que ele fez e disse apenas aquilo que eles, referindo-se ao tempo em que viveu, acham que podia ter feito e dito.”
Outro ponto levantado por Pio X, foi o fato que na Igreja deveria ser aplicado o princípio de emanação vital segundo o qual todo acontecimento dever ser consequência de uma necessidade e deve considerar-se historicamente posterior a esta.
Por este princípio, muitos textos bíblicos são colocados sob suspeita por não existir anteriormente uma necessidade de sua manifestação. O historiador modernista aplica em seu estudo o princípio da evolução. Os textos sagrados teriam evoluídos à medida que surgia a necessidade da Igreja utilizá-los. Acusam à Igreja de corromper os documentos para fazê-los servir aos próprios interesses, isto é, atiram sobre a igreja aquilo de que a própria consciência manifestamente os acusa.
Tudo o que afirmam é pelos outros modernistas sublimado e decantado como um progresso da ciência. Quem negar é chamado de ignorante.
O modernista apologeta
“Entre os modernistas também este depende duplamente do filósofo. Primeiro indiretamente, tomando para matéria a história escrita sob a direção do filósofo, como vimos; depois diretamente, aceitando do filósofo os princípios e os juízos. Vem daqui o preceito comum da escola modernista, que a nova apologética deve dirimir as controvérsias religiosas por meio de indagações históricas e psicológicas”.
Os apologetas, ao passo que procuram asseverar e persuadir a religião católica, ao mesmo tempo afirmam que ela contém muitas coisas que os desagradam. Encontram erros nos dogmas, nos cultos, e até nas palavras de Cristo pois este estaria sob a influência das leis da vida. Nos livros sacros, cada um dará crédito ao que quiser, e rejeitará o que não lhe agradar.
Os apologestas retomam a doutrina da imanência. Tentam convencer o homem que em seu íntimo encontra-se a necessidade de uma religião. Novamente o caráter da revelação divina é negado.
O modernista reformador.
Em um único e longo parágrafo, Pio X mostra o que deseja o modernista reformador.
1.Ensino da escolástica como história da filosofia, como algo ultrapassado em favor de uma nova e moderna filosofia, correspondente aos nossos tempos.
2.A teologia deve ser fundamentada na moderna filosofia.
3.A história deve ser escrita e ensinada pelos novos métodos.
4.No catecismo, só deveriam ser ensinados os dogmas reformulados e que estejam ao alcance do vulgo.
5.Diminuir as manifestações externas no culto.
6.O regime eclesiástico deve ser renovado em todos os sentidos, especialmente na disciplina e no dogma.
7.Deve-se entrar em acordo com a consciência moderna, que se acha inclinada para a democracia. O clero inferior e o laicato devem tomar parte nas decisões, que devem ser descentralizadas.
8.As autoridades eclesiásticas não devem se intrometer nas disposições civis, mas amoldar-se a elas.
9.A abolição do sacerdócio e do celibato.
Crítica Geral de todo o sistema
O Papa alerta que o modernismo não são doutrinas vagas e desconexas, mas de um corpo único de doutrinas em que, admitindo-se uma, todas as mais também deverão ser. O fim é destruir não só o catolicismo, mas toda a religião. A inteligência está fechada como caminho para chegar em Deus.
“Se, pois, alguma religião houver, o seu objeto será sempre a realidade do incognoscível; e não sabemos por que motivo essa realidade não poderá ser a alma universal do mundo, como querem certos racionalistas. Isto já é bastante para bem nos certificarmos de que muitos são os caminhos, pelos quais a doutrina modernista vai acabar no ateísmo e na destruição de toda religião. Neste caminho os protestantes deram o primeiro passo; os modernistas o segundo; pouco falta para o completo ateísmo.”
As Causas do Modernismo
Pio X levanta as duas principais causas do modernismo: o amor de novidades e o orgulho.
O amor de novidades já basta para explicar toda a sorte de erros. Contundo, o orgulho é muito mais forte.
“Efetivamente, o orgulho fá-los confiar tanto em si que se julgam e dão a si mesmos como regra dos outros. Por orgulho loucamente se gloriam de ser os únicos que possuem o saber, e dizem desvanecidos e inchados: Nós cá não somos como os outros homens. E, de fato, para o não serem, abraçam e devaneiam toda a sorte de novidades, até das mais absurdas. Por orgulho repelem toda a sujeição, e afirmam que a autoridade deve aliar-se com a liberdade.”
Os modernistas enfrentam três obstáculos principais:
•o método escolástico de raciocinar
•a autoridade dos padres com a tradição
•o magistério eclesiástico
“Quer o façam por ignorância, quer por temor, quer mais provavelmente por um e outra, o certo é que a mania da novidade neles se acha aliada com ódio à escolástica; e não há sinal mais manifesto de que começa alguém a volver-se para o modernismo do que começar a aborrecer a escolástica. “
Condenam toda forma de tradição, e o mesmo juízo fazem dos papas que são descritos como homens ignorantes da crítica e história. Os católicos que defendem a Igreja são alvo do ódio mais desapoderado dos modernistas. Não há injustiça que não lhe atirem em rosto; mas de preferência os chamam ignorantes e obstinados.
Remédios
Pio X estava muito preocupado com a entrada do modernismo no seio da Igreja. Para combater este mal, recomendou:
1.A filosofia escolástica deveria ser a base de todos os estudos sacros.
2.Afastar os que possuem tendências modernistas do magistério, tanto dos seminários como das universidades católicas.
3.Proibir a publicação dos livros modernistas na Igreja.
4.Proibir a leitura e venda de livros modernistas.
5.Proibir os congressos de sacerdotes.
6.Instituir conselhos nas Dioceses para evitar a propagação do mal modernista
Conclusão
Com esta encíclica o papa inaugurou a análise do modernismo. Pela primeira vez se procurou entender o que era e, principalmente, para onde caminhava. Até então se definia o modernismo pelo que não era. O modernismo não queria seguir o caminho da tradição, queria mudar tudo, levar as luzes da ciência para o mundo filosófico e religioso.
A palavra de ordem era mudança. Romper com todo o passado em nome de um futuro iluminado, esclarecido. O papa tentou mostrar que este rompimento levaria ao fim da religião, não só a católica, como qualquer outra. Primeiro pela sua desfiguração e por fim pela sua substituição pelo ateísmo.
Este novo mundo seria infinitamente pior, pois seria um mundo destituído de moralidade, de rejeição à tudo que foi acumulado pela civilização ao longo de séculos.
Horrorizado, Pio X viu seu pesadelo se tornar realidade menos de uma década depois quando irrompeu a primeira guerra mundial. Morreu logo depois, desejando que não estivesse tão certo. Mas estava.
O século XX viu a sucessão de horrores que um mundo sem Deus e guiado pela ciência pode levar. Outra guerra mundial, extermínio de povos, bombas nucleares, gulags, matanças sem sentido. O mundo abraçou o modernismo e foi abraçado por ele.
A Igreja está cada vez mais fraca; foi infiltrada pelo mal que alertou. A Teologia da Libertação é uma prova deste desatino. O clero nunca foi tão vulgar, tão longe dos ensinamentos de Cristo. A relação direta do fiel com Deus mostrou-se uma farsa. Não se quer a verdade, se quer uma permissão para proceder da forma que se deseja.
O século XXI começou onde o anterior parou. A cada dia avança a marcha da insensatez. O homem está cada vez mais convencido que não há nada além deste mundo, além de sua imanência vital. O papa é visto como um ignorante, embora tenha mais cultura que qualquer um dos seus críticos.
O modernismo venceu.
o que é modernismo religioso?
Não se trata de modernismo religioso, mas de modernismo, o movimento que iniciou no fim do século XIX e que tinha como base a mudança. Ele tem diversas faces, mas todas com uma proposta de superação de Deus e do advento do novo homem. Compreende o niilismo, socialismo, nazismo, nadismo, ambientalismo e muitos outros. Todos querem a redução do ser humano diante da coletividade, todos querem tirar do homem a divindade.