Rumo ao passado

Globo:

RIO – Com a firme decisão de acelerar os tempos de sua revolução bolivariana, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, solicitou à Assembleia Nacional (o congresso venezuelano) a aprovação de uma nova Lei Habilitante, que permitirá ao chefe de Estado governar por decreto. O polêmico instrumento legislativo já foi utilizado quatro vezes por Chávez, a última entre fevereiro de 2007 e agosto do ano passado.

Com a nova Lei Habilitante, defendida na segunda-feira por importantes dirigentes do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), o governo bolivariano pretende implementar medidas em diversos setores do país, entre eles educação, trabalho e economia. Um dos projetos que integraria a lista de iniciativas chavistas seria o que prevê a criação da chamada propriedade social, que, de acordo com documentos que há várias semanas circulam em Caracas, estabelece a “utilidade pública e interesse social de bens materiais e infraestruturas que possam ser declarados propriedade social, para garantir, por meio da produção socialista, a satisfação das necessidades sociais e materiais da população”.

Comento:

Na prática significa o fim da propriedade privada. Propriedade social é um eufemismo para propriedade do governo, o que é bem diferente.

A Venezuela tem dois caminhos a seguir.

Sofrer calada como Cuba e amargar décadas de ditadura até que a troca de gerações faça a população perder a noção do que seja a democracia.

Rebelar-se como fizeram na Hungria e na Tchecoslováquia e rezar para que Hussein Obama não corra em auxílio ao seu mais novo ditador de estimação.

Mais uma ditadura se forma no planeta. Com a benção da ONU. Como sempre.

Qual é a república bananeira?

Quer saber?

O povo de Honduras está dando de goleada no brasileiro ao rejeitar o populismo como forma aceitável de governo.

Quem é a república de bananas nesta estória?

O povo brasileiro aceitou continuar com um presidente que comprava votos no Congresso por meio de pagamento de mesadas.

Uma banana para todos nós. Merecemos.

Valeu Honduras! Força!

Factóide de Obama

Preocupado com a queda em sua popularidade (dentro dos Estados Unidos, óbvio), Husseim Obama tratou logo de montar um factóide.

Um policial vê um homem arrombando uma casa. O que imaginaria?

1. Trata-se de um assaltante

2. Trata-se de um chaveiro que perdeu suas ferramentas de trabalho e resolveu usar a força bruta.

3. Trata-se de um concurso de arrombamento de casas

4. Trata-se do próprio dono da casa que perdeu suas chaves e como não existem chaveiros em Massachussetts, achou mais fácil arrombá-la.

Qualquer pessoa com um mínimo de bom senso acharia que se tratava de um assaltante. A polícia abordou o sujeito, que explicou o que estava fazendo. A polícia pediu seus documentos, afinal é sempre bom desconfiar de um sujeito que está arrombando uma casa. O sujeito se enfureceu e recusou-se a mostrar seus documentos. Mais ainda, desacatou os policiais. Acabou preso.

Toda a confusão porque o arrombador de própria casa é negro. O que ele não entendeu, nem o presidente americano, é que foi confundido com uma arrombador de portas porque estava… arrombando uma porta! Se fosse branco, passaria uma noite na cadeia depois do desacato e ninguém falaria no assunto. Como se trata de um negro, a estória é bem outra mostrando mais uma vez o mal que faz o politicamente correto.

Obama resolveu dar uma declaração chamando os policiais de estúpidos sem nem sequer ouvir o que teriam a dizer. Os policiais reagiram e logo ficou claro o que tinha acontecido. Voltou atrás no que disse e para não ficar mal, afirmou que o caso mostrava que o racismo era um assunto que deveria se muito discutido ainda na sociedade.

Os democratas tinham insistido que eleger Obama, em uma população de 15% de negros e mestiços, seria uma prova que a América não era racista. Obama foi eleito e agora dizem… que a América não é racista? Meus senhores, a única coisa boa da eleição desse homem foi justamente acabar com esta pantomina! Aliás, se algum racismo foi evidenciado nas eleições foi por conta dos negros e mestiços. Mais de 85% votaram em Obama o que mostra um preconceito… contra os brancos! O eleitor branco, vejam só, se dividiu entre um branco e um mestiço. Quem é racista nesta estória?

É bom nos acostumarmos. Sempre que Obama tiver uma notícia ruim em casa, como a última pesquisa, vai criar um factóide de teor racista para passar a mensagem que não apoiá-lo é sinal de racismo. Nada a ver com sua tentativa de socializar os Estados Unidos, sua simpatia por ditadores, sua péssima gestão econômica, sua falta de decisão e mais uma série de fatores que mostram que ele nunca foi o homem certo para o cargo.

Seu governo ruma a ser um fracasso ainda maior do que o de Jimmy Carter, não por acaso um dos seus inspiradores.

Os americanos estão acordando do transe coletivo que entraram.

Israel está só

Hillary Clinton afirmou em recente visita à Tailândia:

[The Iranians] won’t be able to intimidate and dominate as they apparently believe they can once they have a nuclear weapon.

Significa que enquanto Hussein Obama estiver no poder, os Estados Unidos não farão nada para impedir o Irã de ter armas nucleares. Pior, recentemente Obama reconheceu o direito dos aiatolás construírem reatores nucleares para “fins pacíficos”. Difícil acreditar que o presidente iraniano esteja querendo produzir energia nuclear para o tal fim pacífico que o presidente americano finge acreditar. Interessado em ser amado pelos muçulmanos, Hussein O. vai colocar Israel em risco pois finge ignorar que os iranianos estão financiando o terrorismo do Hamas. Imaginem um homem bomba nuclear? Se isso vier a acontecer, Clinton e Obama podem dividir a responsabilidade moral pela tragédia.

Israel está sozinho como esteve em 1948. Vai depender de si mesmo para vencer este novo desafio pois certamente terá contra si a ONU (aquela entidade criada para dar abrigo a ditadores) e seu aliado de longa data, os Estados Unidos. Será o suficente para fazer cair a ficha dos judeus americanos, que votam maciçamente nos democratas? Será que Barbara Streisend vai conseguir enxergar ou vai precisar desenhar?

Obama é um risco para as democracias verdadeiras do mundo inteiro, o que já era de se esperar de um dos homens interessados no governo global. Honduras já está sentindo na carne o efeito da nova política externa americana. Israel deve prestar bem atenção no que está acontecendo no quintal americano e se preparar bem.

Serão dias difíceis para a democracia.

Um nome para guardar: Benita Ferrero-Waldener

Esta gigante moral, é a comissária de relações exteriores da União Européia. Foi uma das artífices do bloqueio da ajuda humanitária à Honduras.

Ontem ela esteve em Cuba. Fazendo o que? Supervisionando os programas de cooperação com os europeus.

Cuba, vocês sabem, é aquela imensa prisão que existe no Caribe e é dirigida por dois facínoras, os irmãos Castro. Ontem mesmo prendeu o médico cubano Darsi Ferrer sem qualquer acusação formal. Seu crime é emitir opiniões contra o governo cubano.

Benita não vê problema nenhum nisso. Um governo sem oposição deve ser mais livre para trabalhar né? O que a digníssima não suportou é que um país não aceite esse modelo de democracia. Honduras quer democracia com oposição e transição no poder! E imprensa livre! E eleições!

Benita Ferrero-Waldener, mais um nome para se guardar no panteão dos imorais que esta crise tem revelado. Estará em boa companhia.

Por que Reinaldo Azevedo é o melhor blogueiro do Brasil

Leiam aqui o artigo publicado hoje em seu blog sobre a participação de Barack “o covarde” Hussein Obama na crise em Honduras ao se posicionar ao lado de um bandoleiro contra as leis de um país soberano. Se o povo americano tiver um pouco de juízo vai tratar de dar um chute no traseiro desta fraude em 2012. Até lá vai ter que aguentar a besteira que fizeram.

Obama já era

A nojeira da política externa brasileira

No bom estilo Reinaldo Azevedo, um vermelho e azul com uma reportagem da Folha:

A visita do chanceler de Israel, Avigdor Liberman, a Brasília escancarou ontem as divergências diplomáticas que opõem os governos israelense e brasileiro, evidenciando os limites do diálogo entre países com agendas tão opostas.

Divergência diplomática é a forma delicada de dizer que o Brasil só se interessa por ditadores. Como Israel é uma democracia…


Liberman encerrou a primeira e mais importante etapa de seu giro sul-americano -que o levará ainda a Argentina, Peru e Colômbia- sem conseguir a almejada aproximação política com o Brasil, que Israel vê como país-chave para tentar frear a atuação do Irã na região.

Santa inocência Liberman! Acreditar que o Brasil pode fazer alguma coisa para frear o Irã quando está mais preocupado em agradar o maníaco que dirige o país.


A intensificação das relações entre Irã e América do Sul dominou a pauta dos encontros de Liberman com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o chanceler Celso Amorim.
O israelense disse que “o Brasil, mais do que qualquer outro país”, pode ajudar a pôr fim ao programa nuclear iraniano, que Israel, mesmo como única potência atômica do Oriente Médio, vê como ameaça existencial. Teerã diz que quer produzir energia, não bombas.

O que um país montado em petróleo quer fazer com energia nuclear?


Em entrevista ao lado de Liberman, Amorim respondeu com uma alfinetada, dizendo que o Brasil assinou o Tratado de Não Proliferação Nuclear e “gostaria que todos os países fizessem o mesmo”. Israel não é signatário do acordo.

Ainda bem. Se Israel não tivesse a bomba, seria um prato cheio para seus inimigos. Em tempo: apesar de ter armas nucleares, o governo Israelense jamais cogitou usá-las contra seus vizinhos. Pode-se dizer o mesmo de um Irã nuclear que tem como objetivo permanente riscar Israel do mapa?


A delegação israelense também não gostou de ouvir Lula e Amorim reafirmarem planos de receber o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que nega o Holocausto e defende que Israel seja riscado do mapa.

Como se vê, Ahmadinejada é uma flor de pessoa. Só quer que Israel seja dizimado. É pedir demais?


O iraniano planeja fazer a Brasília a sua primeira viagem após a posse para o segundo mandato, no mês que vem -antes, portanto, do presidente israelense, Shimon Peres, que tem viagem ao Brasil marcada para novembro. “O Brasil tem uma política de diálogo. Você não dialoga só com os países com os quais você está de acordo sobre tudo, senão não há conversa”, disse Amorim.

A frase de Amorim não se refere ao Irã e sim a Israel. O país que está em desacordo com o Brasil é a única democracia de fato do Oriente Médio, o que mostra, mais uma vez, a verdadeira natureza do PT.

E nos Estados Unidos querem taxar o papel higiênico!

Quando falo a esquerda gosta mesmo é de imposto!

Já ouviram falar do congressista Earl Blumenauer? O democrata é o autor da “The Water Protection and Reinvestment Act”. Reinvestimento é o nome que um esquerdista usa para tirar mais dinheiro do contribuinte. Para supostamente recuperar canos de água e sistema de esgoto, o que o estado americano já faz desde que é estado, o valente quer arrancar 10 bilhões de dólares dos americanos propondo, entre outras taxações, um imposto sobre o papel higiênico. Ah, também entra detergente, sabonete, óleo de cozinha, remédios.

Mas é claro, ser verde é apenas uma questão de consciência ecológica.

Com o dinheiro dos outros.

Obama joga Estados Unidos na lama para agradar Chávez

Folha:

Seguindo grita de quase todos os governos da América Latina e de especialistas em relações entre o continente e os EUA, o Departamento de Estado americano elevou o tom e aumentou a pressão sobre o governo golpista hondurenho e sobre os setores da sociedade que o estão apoiando. O objetivo é que sejam aceitos os termos propostos pelo mediador, o costa-riquenho Óscar Arias.
A secretária de Estado, Hillary Clinton, telefonou ao líder do regime golpista, Roberto Michelletti, para dizer que haveria consequências sérias se fossem ignorados os sete pontos da mediação apresentados no sábado, entre os quais o mais importante é a volta do presidente deposto Manuel Zelaya. Advertiu também que podem ser punidos empresários que apoiem o golpe.

A proposta do mediador é solapar as leis de Honduras e reconduzir Zelaya a presidência. Inaceitável. Como o papel que Obama levou os Estados Unidos a tomar na crise.

Hussein Obama vai aos poucos mostrando sua verdadeira face.

União Européia suspende ajuda humanitária a Honduras

A União Européia suspendeu ajuda humanitária para Honduras.

Faz sentido.

Afinal, o país não é governado por um ditador.

A especialidade dos europeus é ajudar ditadores africanos a permanecerem no poder.

A propósito, o governo hondurenho está convidando todos os governos a enviarem emissários para o país para ver, in loco, se há violação dos direitos humanos no país. O mesmo vale para as ONGs. E para a imprensa. Até agora ninguém quer saber de ir lá.

A verdade tem sempre um preço terrível.