Que nojo!

Nesta ele se superou:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira que se sentiu “tão orgulhoso quanto os vietnamitas” pela vitória do Vietnã sobre os Estados Unidos na guerra que opôs os dois países nos anos 1960-70.

A declaração foi feita por ocasião da visita de Lula a Hanói, ao final de um encontro com o presidente do país asiático, Nguyen Minh Tien, autoridades de Estado e altos dirigentes do partido comunista único.

“O que vocês fizeram aqui foi mais que vencer uma guerra. Foi uma lição que ensinaram a todos os seres humanos: que quando queremos uma coisa e temos determinação, somos imbatíveis”, disse Lula de improviso, ao final de uma declaração conjunta dos dois presidentes.

Esta lição que Lula se referiu, de que quando queremos um coisa e temos determinação, somos imbatíveis, foi primeiro expressa por Nietzsche com o nome de vontade de poder. Estava descrevendo o novo sistema moral que se formava no mundo, em que a vontade e a capacidade de impô-la, era uma justificativa para os atos. Tivemos dois grandes exemplos no século passado, ambos responsáveis por milhões de mortos.

O primeiro foi o nazismo. Vejam que Hitler aplicou esta lei e até onde foi possível manter sua vontade gerou uma monstruosidade que foi o holocausto.

Outro exemplo, não menos monstruoso, foi o comunismo. Lenin sempre se referiu à determinação como força de ação política e montou a utopia totalitária que condenou milhões de soviéticos à morte em campos de concentração ou fuzilamentos sumários.

O Vietnã, ao contrário do que se prega, não venceu a guerra do Vietnã. Pelo contrário, perdeu quase todas as batalhas. Mas não foram os americanos que saíram correndo? Saíram porque os soldados que morriam nas selvas asiáticas foram traídos por seus políticos que fugiram de suas responsabilidades e atenderam ao imenso movimento que se formou nos Estados Unidos com o título de “tragam nossos rapazes de volta”.

Mais ou menos o que Husseim Obama deseja repetir no Iraque. Entregar uma guerra que foi ganha.

O que Lula e os militantes comunistas não dizem foi o massacre que foi realizado por Ho Chi Min e seu estado contra os vietnamitas. Em termos relativos superou até mesmo pesos pesados da monstruosidade como Stálin, Mao e Fidel. Mais o menos o que aconteceria no Iraque se os Estados Unidos se retirarem de lá sem ter conseguido estabelecer um estado iraquiano democrático.

Lula tripudiou não só dos americanos que lutaram na Ásia, contra o maior mal já produzido pelos seres humanos, o comunismo, mas também sobre as almas dos vietnamitas que foram executados pelo estado que se formou no país.

Por que Lula está tão triste com o resgate de Bettancourt

Aos poucos vai ficando claro por que Lula está tão triste com a libertação da franco-colombiana Indrid Bettancourt. Parece que havia realmente um plano em curso para que ela fosse libertada com participação decisiva do rei brasileiro, provavelmente em parceria com os demais presidentes de esquerda do continente.

Em sua coluna hoje, Elieane Castanhede, aquela que viu um Maio de 68 na balbúrdia que foi a ocupação da USP por baderneiros este ano, saiu com mais uma pérola. Escreve este libero de colunista:

E Álvaro Uribe, que acabou com a brincadeira e com as áreas desmilitarizadas, como vai agir? Se depender do comando maior, Ops!, dos aliados norte-americanos, chegou a hora de estraçalhar o que resta da guerrilha, mesmo sob risco de 500 reféns, 25 deles políticos.

Os esquerdistas bocós estão gritando contra a participação norte-americana no resgate. É mesmo? Que mimo não é? Afinal Lula, Cháves, Morales e cia já mostraram o quanto estão solidários com o governo eleito democraticamente da Colômbia, não é verdade? Para esse pessoal só posso dizer uma coisa: IV frota neles!

Enquanto a Colômbia se alia aos Estados Unidos e enfrenta com coragem e sucesso o inferno que havia se transformado seu país, o Brasil aceita que os morros do Rio de Janeiro sejam ocupados e dominados por traficantes. O teatro do absurdo é ainda maior quando se defende que a solução para enfrentar o narco-tráfico é de natureza social.

Esse pessoal não gosta muito de confronto com a realidade. A Colômbia tem vencido a narco-guerrilha com uma combinação de inteligência militar com armas. Aparentemente quando se tira criminoso de circulação, preso ou morto, a violência diminui. Que interessante, não?

São Paulo diminuiu bastante sua violência com a prisão de mais pessoas. Ainda está longe de um patamar civilizado, mas já avançou um tanto em relação às grandes cidades brasileiras.

Nada disso parece convencer nossos esquerdistas, comprometidos que são com as causas “sociais” do crime. Em sua ideologia a criminalidade é uma conseqüência do capitalismo, este sim o grande vilão da humanidade. Nunca foram muito bons em confronto com a realidade.

O resultado é este aí, um presidente que solta uma nota quase de pesar pelo resgate de um refém. Uribe tirou-lhe o pirulito da boca, em boa hora. Agora o invejoso monarca brasileiro tem que ficar observando um presidente com 91% de aprovação. E sem bolsa família!

Libertação?

Seria triste se não fosse trágico ler a posição da esquerda sobre a ação do governo colombiano ontem. A nota da presidência da república bananeira chega a ser ridícula. Falam em libertação dos reféns, como se as FARCs fossem o ator principal. O termo correto é resgate. O Exército colombiano resgatou 15 reféns das mãos dos carniceiros e de forma espetacular.

Reinaldo Azevedo observou bem outro detalhe. Ingrid parece muito bem depois dos 6 anos de cativeiro. Mas não estava à morte? Durante meses o Presidente Uribe foi bombardeado pelos delinqüentes da esquerda, entre os quais , infelizmente, o presidente francês para que cedesse às exigências terroristas para salvar a vida da senadora.

Uribe resistiu bravamente, com parte do mundo civilizado querendo seu pescoço e obteve a fantástica vitória de ontem.

Uma rara vitória contra a esquerdização do continente mas que causou um abalo razoável no eixo do mal latino-americano. Imagino a cara que Marco Aurélio Garcia ficou com tudo isso. Um dia ainda espero que se faça justiça e que todas estas figuras nefastas tenham a biografia que merecem.

Uribe: sim, ainda existem líderes verdadeiros na América Latina

Uribe vem mostrando ao mundo como se derrota o terrorismo, com inteligência militar e o exército. Pois conseguiu hoje seu feito mais notável, a improvável libertação de Ingrid Bettancourt, e sem disparar um único tiro!

Sarkozy, que já tive simpatia, admito, está agora dando entrevista coletiva para tentar surfar na competência alheia. Está agradecendo Hugo Chávez! Se fosse pelo telefone imprudente que causou a morte de Réyes até que teria sentido, mas não, é para tentar apagar o festival de bobagens que protagonizou.

Poucas vozes políticas no continente, com exceção do odiado George Bush, aparecerão para dar parabéns a quem merece, o presidente colombiano. Que seja! Só de saber que o Foro de São Paulo está espumando de raiva por ter sido enganado do jeito que foi já valeu o dia.

Parabéns presidente Uribe! Parabéns ao Exército colombiano!

O resto é conversa.

Vergonha no Zimbábue

Folha:

No mesmo sentido, a busca por soluções regionais e a importância de o Brasil manter um bom diálogo com os países da África e da Ásia não o desobrigam de manifestar repúdio no caso de sistemáticos abusos aos direitos humanos e de agir, dentro das regras do direito internacional, para fazer cessar essas violações.
Ao se abster de condenar tais práticas nos organismos multilaterais, o Brasil contribui para acobertar e deixar impunes graves violações à dignidade humana -como fez na Comissão de Direitos Humanos da ONU em 2002, 2003 e 2004 no caso do próprio Zimbábue.

Comento:

O artigo da Folha trata de um exemplo emblemático da leniência que a ONU trata as ditaduras africanas.

Quem acompanhou o noticiário sobre o processo eleitoral do Zimbábue sabe que desde o fim do primeiro turno, que colocou o oposicionista Morgan Tsvangirai no segundo turno, o pau literalmente cantou no país. O resultado foi a desistência deste em concorrer ao preito e garantir mais um mandato para Mungabe, no poder desde 1980.

Tsvangirai desistiu pois percebeu que como sempre a maior ONG do planeta, a ONU, lavou as mão para a matança que estava ocorrendo. Desde o início da descolonização a ONU assumiu esta postura, de permitir que pretos matem pretos. O que não pode é branco querer organizar a bagunça, aí é “crime contra a humanidade”. Sabem que países foram convocados para serem observadores no processo eleitoral? Além do Brasil os democráticos Venezuela, China, Rússia e Irã.

O Brasil se omitiu completamente do que está acontecendo mostrando o apreço do governo pelas ditaduras terceiro-mundistas. O apedeuta deve olhar com carinho para uma figura como Mungabe, no poder há vinte oito anos. Ah, se pudesse!

Pois não pode, pelo menos por enquanto.

Assuntos da semana que passou 2: o papel de Tarso Genro na deportação dos cubanos

Outra notícia da semana passada foi que ficou mais claro a participação de Genro na vergonhosa deportação dos dois lutadores cubanos para os braços moribundos de Fidel, aquele que até o capeta se recusa a receber.

Vergonhosa para o país, mas dentro dos planos dos membros brasileiros do Foro de São Paulo.

Se vigorasse no Brasil uma democracia verdadeira, ou completa, os dois receberiam asilo político. Como não funciona, receberam o pé na bunda mais rápido da história. Afinal, asilo é só para narco-terrorista como o tal Medina.

E tem gente que o governo brasileiro é ideologicamente neutro…

Guinada européia para direita?

Folha:

ROMA – Para quem acompanhou as eleições na França, na Espanha e na Itália, as mais importantes da Europa nos últimos 12 meses, fica difícil discordar de Lluís Bassets, colunista do jornal espanhol “El País”, quando escreve: “Enquanto a paixão política parece desertar de um continente europeu direitizado e envelhecido, as longas eleições presidenciais norte-americanas estão dando nova vida à sua democracia e levantam de novo a paixão política entre seus cidadãos”.

Comento:

Esta é uma destas mistificações grosseiras da atualidade. A direita européia está muito mais para a esquerda americana do que para o pensamento conservador. Basta lembrar que o “direitista” Sarkozy colocou-se em posição “neutra” entre as FARCs e a Colômbia e age reiteradamente contra o governo Bush nos fóruns europeus.

Berlusconi não é de direita, mas sim um populista nacionalista e com sérios interesses econômicos atravessados às questões de Estado. Mas existe sempre uma tendência da esquerda jogar o que não gosta no colo da direita. E muita gente cai nesta conversa fiada.

Barack Obama uma nova vida à polícia? É engraçado isso, ser de direita é envelhecer e perder a paixão política. Ser de esquerda é um frescor, é uma paixão. O que há de novo em Obama? Não vejo nada mais do que o velho populismo latino-americano tentando entrar nos Estados. Troque seu discurso de negritude pelo de retirante operário e teremos o próprio Lula. Pronto para mudar a sociedade injusta que privilegia os ricos em detrimento dos pobres.

O que me anima é que vejo cada vez mais gente, principalmente na internet, defendendo os valores conservadores. Com o tempo poderá se formar uma consciência crítica em condições de enfrentar esta teoria da “superioridade moral da esquerda” que tomou conta não só do Brasil como em boa parte do mundo, principalmente na Europa.

A internet está fora do controle desta gente, não há como limitar o pensamento pela rede. É possível boicotar e esconder um grande pensador como Gustavo Corção no meio editorial brasileiro, mas não há como impedir a difusão de um Reinaldo Azevedo na blogosfera, um Olavo Carvalho, um Diogo Mainardi. Temos muito a aprender sobre a influência da internet no referendo sobre a venda das armas. Foi uma ocasião histórica em que a anarquia cibernética enfrentou e venceu a poderosa aliança governo-congresso-mídia.

Ainda tenho minhas esperanças de ver uma verdadeira guinada para a direita da Europa; uma guinada centrada na defesa dos valores ocidentais, da tradição judaico-cristã. Devemos ter orgulho dela, e não vergonha. É preciso restaurar a crença em valores superiores, que sejam um norte moral para a humanidade. Antes que seja tarde.

Obama X McCain

Bem, Hillary foi realmente atropelada por Barack Obama, que disputará com McCain a presidência dos Estados Unidos.

Esta cadeira é muito importante para o mundo pois o governo americano é a maior resistência hoje contra o governo global e o novo totalitarismo que se consolida com vários disfarces. Enquanto a Europa se enterra cada vez mais em um humanismo que a afasta de sua tradição judaico-cristã, apenas os americanos parecem ainda preocupados na defesas de valores ligados a sua história.

Obama me parece um grande perigo, um lobo na pele de cordeiro, disposto a fazer uma suposta paz com os radicais islâmicos a qualquer custo; preço este que pode ser altíssimos. Estamos falando de um grupo de pessoas que tem em suas mentes um objetivo bem claro: a destruição dos valores ocidentais. Como estabelecer uma relação amistosa com gente assim?

Pelo menos neste aspecto a posição de McCain se afasta de Obama, ele é claramente a favor da vitória no Iraque. Vitória hoje que parece bem mais possível do que há dois anos. O plano de Obama á fuga com o rabo entre as pernas e a aceitação de uma derrota que não aconteceu. Como foi feito no Vietnã há algumas décadas e resultou em massacres na guerra civil que tomou conta do país após a criminosa retirada americana.

O problema de McCain são suas posições liberais. É uma espécie de esquerdista infiltrado entre os republicanos, mas não vejo outra escolha possível. Os americanos encontram-se na difícil decisão entre dois candidatos de esquerda, um dentro do partido republicano e outro no democrata. O primeiro parece mais confiável, pelo menos na manutenção da ocupação do Iraque. O segundo parece cada vez mais com uma imensa armadilha.

Este blog tem seu candidato, mesmo que de utilidade. Avante McCain!

Aumento do desmatamento??

Não dá para entender os números apresentados pela nova estrela do governo(?!?) petista, o ex-terrorista Carlos Minc. Quer dizer que o desmatamento aumentou 70%? Debaixo das barbas __ figura retórica __ de Marina Silva? Será então que ela deixou o governo para preservar seu nome na comunidade ecochata internacional? Para esconder sua incompetência?

Ou estes números foram maquiados pelo governo para dar um tranco na ex-ministra por ter tido o topete de sair do bando governo deixando o presidente em saia justa? Duvido de qualquer orgão público e suas estatísticas, principalmente depois do expurgo realizado no IPEA no ano passado. Recomendo a leitura de A Revolução dos Bichos para entender um pouco mais sobre números de governos de inspiração marxista.

O vilão está sendo apresentado na figura de Blairo Maggi: o agronegócio. Será mesmo? Não deixa de ser irônico que o setor que impulsiona as contas brasileiras estar sempre na defensiva por forças de um dos seus maiores beneficiários, o governo.