Nunca vou cansar de repetir, se tivesse que escolher um único autor para ler para o resto da vida, seria Chesterton. Ele é o mais completo, uma síntese do conhecimento universal e do puro bom senso.
Temos que aproveitar cada minuto que temos para fazer coisas que realmente importam. Não é aquela visão distorcida de agir como se não houvesse amanhã, um carpe diem destorcido que parte da idéia que liberdade é não ter limites, é fazer tudo que temos vontade, mas uma compreensão que estamos neste mundo realmente de passagem e o relógio passa para cada um de nós.
Nossa vida é finita e o que mais vejo é arrependimento de não ter passado mais tempo com a família, não ter cuidado mais de si mesmo, não ter priorizado o que precisava ter priorizado e por aí vai.
Não gerenciamos nosso tempo, mas gerenciamos sim nossa vida. No fundo, precisamos decidir se somos passageiros ou motoristas.
Somos livres somente se soubermos conquistar nossa verdade com muita luta.
Jules Payot
A liberdade tem várias dimensões. A primeira dela é de nosso próprio espírito, de não sermos escravos de nossos sentidos e emoções, ou seja, de nossos vícios. Por isso acho que Payot acerta em cheio: muita luta. Só somos livres se nos empenharmos verdadeiramete para conquistar nossa liberdade. Não é livre quem faz o que quer, sem limites, como a modernidade se acostumou. Isso é escravidão, a pior delas, pois nos submetemos ao que temos de pior a custas do melhor.
Na sociedade, temos o mesmo problema. Achamos que a liberdade é um direito, que as autoridades trabalham o dia todo para nos garantir esta liberdade. Olhem os debates no congresso, as medidas do executivo. Será que estão no sentido de garantir nossa liberdade ou de tolhê-la? Vivemos tempos difíceis e talvez devamos pensar seriamente na frase de Payot.
Eu continuo me admirando do quanto as pessoas, por mais inteligentes que seja, continuam se enganando com os mesmos golpes, simplesmente porque vem em quem elas acreditam.
__ Desta vez vai ser diferente, aprenderam com o erro.
Que erro? O plano não tem como funcionar. É retórica para justificar a mistura de corrupção com privilégios. Acordem!
E lá vamos nós novamente. Só que desta vez minha prioridade é ganhar dinheiro quando a coisa der errado, e vai dar!
Estou começando a me convencer que existem dois flagelos que temos que enfrentar em nossa sociedade, com efeitos devastadores no médio e longo prazo. Ambos tem a mesma origem, a ignorância, mas atinge igualmente ricos e pobres. Não pense que porque você tem um diploma de PHD está livre deles; estão por toda parte.
O primeiro é a falta de educação financeira. Uma calamidade. Um povo vive endividado porque não entende as opções que estão escolhendo. Novamente, não se trata de pobres. Há gente com salário na casa de algumas dezenas de milhares que vive para pagar juros de dívidas. A consequência é que fazemos as piores escolhas, não estimulados a economia como deveríamos e muito menos criamos reservas para o futuro.
O segundo flagelo é a falta de consciência alimentar. Aqui estamos juntos com os países mais desenvolvidos do mundo. Em geral fazemos péssimas escolhas porque não temos conhecimento. Acho incrível que os próprios médicos compartilham este problema, até porque não aprendem sobre a nutrição nas faculdades de medicina. É como se o que você come seja uma questão secundária na promoção da saúde. Acredito que seja absolutamente central. Nada pode ter efeito mais benéfico para sua vida que ter bons hábitos alimentares.
O que me chama atenção é que não vejo nenhuma campanha séria de conscientização para estes dois males, o que sugere que há muito interesse envolvido em manter esta situação, inclusive pelos atores políticos. São males que se revelam principalmente no longo prazo.
O lado positivo é que tem muito conteúdo bom, de graça, pela internet, basta procurar. Minha idéia é promover este conhecimento aos poucos, procurando ajudar o máximo de pessoas. Temos que adotar bons hábitos financeiros e alimentares, urgentemente. O melhor dia para começar é hoje.
Eu nunca me arrependo dos livros que li, mesmo os ruins. O que me arrependo mesmo é quando leio alguns que deveria ter lido há muito mais tempo!
Um desses é O Homem Mais Rico da Babilônia. É um livro para ler aos 20, 30, 40, 50 e assim por diante. Fui ler ano passado, já quase nos 50. Perdi tempo (e dinheiro).
Mas não adianta lamentar. Tenho aplicado as 7 dicas para enriquecer há pouco mais de um ano e o resultado superou todas as minhas expectativas. Não fiquei rico, não me entendam mal, mas a trajetória é outra. Estou seguramente no caminho da prosperidade.
Se tem um conselho que daria ao leitor destas páginas é comprar o livro imediatamente. Daqueles que faz a diferença.
No ano que passou mudei de emprego e de cidade. Foram muitas novidades e toda uma adaptação para mim e família.
Estou morando agora em São Paulo, uma cidade apaixonante, bem diferente do que eu imaginava. É caótica? Claro que sim, com este tamanho não tem como ser. Mas é vibrante, com uma mentalidade que admiro cada vez mais. Tem muitos problemas, especialmente na parte da violência urbana, mas tem muitas atrações também.
Estou muito feliz por aqui e, principalmente, muito otimista. Pena que não tenha o mesmo otimismo em relação ao nosso país…
Ontem participei de uma solenidade que tinha como tema a promoção do direito dos negros. Certamente o Brasil está repleto de exemplos, famosos ou não, de pessoas de valor, que contribuíram nas mais diversas áreas. Afinal, cor da pele não define competência, talento, ética. Poderia citar aqui diversos exemplos como André Rebouças, Machado de Assis, Pelé, o padre maestro José Maria Nunes Garcia(pesquisem!) e tantos outros, mas confesso que no meio dos vários discursos e homenagem me vi pensando mesmo na Tina.
Nossa vida é feito de momentos bons e ruins, de dificuldades, de alegrias e sofrimentos. Quando penso em Tina Turner, é um pouco nisso que me vêm à mente. De um lado temos a grande artista, versátil, que transitou no soul, pop e rock; que me emociona com seus timbres e paixão que transmite nas músicas que cantou em sua brilhante carreira. Do outro, no entanto, temos uma mulher que sofreu violência doméstica e teve que superar muita coisa para chegar ao topo.
Ano passado, ao encerrar sua carreira, declarou que não foi feliz. Esta fala me entristeceu. Uma mulher vitoriosa que teve tudo, mas não alcançou a felicidade que almejava. Como pode? Somos humanos; demasiadamente humanos. Ricos ou pobres, famosos ou não, negros ou brancos, no fundo somos simplesmente pessoas sujeitos ao amor, desprezo, amizade, ódio, carinho, raiva. Vivemos em sociedade, já dizia o velho Aristóteles. E esta sociedade também espelha o que temos de bom e de ruim.
Tina foi uma das grandes artistas do século XX. É um nome universal, que atravessa fronteiras. Por isso cada povo do mundo tem todo o direito de prestar-lhe homenagens. Ela existe em cada mulher que enfrenta violência, incompreensão, que luta, vence, mas ainda assim resta um sentimento que alguma coisa faltou. Amo sua música e a admiro como pessoa. Que Deus a receba em paz. Vou sempre escutá-la; Deixou um legado para todos nós.
Há uma discussão se inteligência é algo nato ou que desenvolvemos ao longo da vida. Não sou especialista, mas como muitas coisas discussões deste gênero, acredito que as duas coisas sejam verdadeiras. Há uma parte de disposição natural e outra de esforço próprio.
De qualquer forma, assisti um vídeo hoje enquanto pedalava na academia sobre 15 hábitos para nos tornar mais inteligente. Não lembro todos, mas até como exercício de memória, listo, sem ordem, os que consigo lembrar:
– faça perguntas
– tire um tempo para pensar
– durma sempre que tiver necessidade
– pratique exercícios regularmente
– tire tempo para descansar no trabalho
– tenha um sistema de organização
– leia diversos gêneros
– procure entender o outro
– tenha hábitos alimentares saudáveis
– ande com pessoas mais inteligentes que você
Faltarem 5, né? Mas aí é uma seleção natural. Se lembrei destas, é porque tiveram mais significado para mim.
E você, tem alguma dica para ser mais inteligente?