5 Dicas da semana: naufrágios, momentos, REM

A cultura em grande parte trata de cultivar o nosso espírito. Para isso precisamos de coisas boas, seja pela leitura ou artes em geral. Semanalmente trago aqui 5 pílulas que me instigam, me fazendo refletir sobre a vida e nosso papel no mundo.

1. Um livro que estou lendo: Robson Crusoé

Um clássico que ainda não tinha lido. Impressionante como você se consegue colocar no lugar do náufrago mais famoso do mundo e acompanhar suas reflexões sobre a vida. Momentos de tranquilidade e angústia se sucedem, assim como a busca de entender os caminhos da providência. Na origem de seus infortuneos, não faltaram avisos, como se Deus tivesse dando oportunidades para evitar o destino que lhe estava reservado.

Link para o livro: Robson Cruzoé

2. Um disco que estou escutando: Appetite for the People (REM, 1992)

Disco bastante melódico e interessante. Gosto particularmente da sonoridade da bateria.

Faixas para prestar atenção: The Sidewinder Sleeps Tonight, Man on the Moon

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3. Um conceito: Tipping Point

O ponto de mutação foi popularizado pelo livro do Malcolm Gladwell. Trata-se daquele momento que muda uma determinada tendência. Muitas vezes este momento não é percebido na hora e só depois de algum tempo percebemos a importância dele. Lembrou-me de um outro livro, do Stephen Zweig, momentos luminosos da história. Esta semana pensei muito no tipping point. Musk que o diga.

Link para o livro: Ponto de Mutação

4. Um pintor: William Turner

Chesterton escreveu em algum texto que os pintores ingleses dominaram a arte de pintar a natureza, especialmente o clima. Para mim o maior exemplo é o William Turner. Suas paisagens marítimas são arrebatadoras, e traduzem com perfeição a luta do homem com a natureza.

Naufrágio de um cargueiro

5. Uma frase:

“Ninguém cresce sozinho”
Shunji Nashimura

É a frase inspiradora do grupo Jacto, que fabrica máquinas e implementos agrícolas, entre outras coisas. Tem uma história muito bonita de um imigrante japonês que chegou ao Brasil sem um centavo no bolso, sem falar português e criou um império.

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