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Ler Peanuts (conhecido por aqui como Charlie Brown e sua turma ou Snoopy). Somos atropelados pela velocidade da modernidade; é tanta conexão virtual, coisa para fazer, tempo que dedicamos a redes sociais, que falta tempo para pensar sobre a vida. Isso não é de hoje. O que Charles Schulz percebeu muito bem é que as crianças tem (ou tinham?) tempo para pensar. Em seus quadrinhos, elas examinam e através de seus olhos inocentes questionam tudo que vêm ao redor, ou seja, o comportamento muitas vezes sem sentido dos adultos. Há coletâneas na lojas de livros, só buscar.
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Filmes do John Hughes. Na década de 80, o cineasta John Hughes dirigiu ou produziu alguns filmes que marcaram a época. Seu tema: a adolescência, ou o chamado “coming on age”, aquele despertar para a vida adulta, o momento que você começa realmente a ganhar velocidade. Desde Samantha fazendo 16 anos em Gatinhas e Gatões(1984) até a resolução final do amor a partir da amizade de Alguém Muito Especial (1988), passando pelos clássicos Clube dos Cinco e Curtindo a Vida Adoidado, ele usou a lente dos adolescente, um pouco como o Charles Schulz, para criticar a vida pasteurizada e sem autenticidade dos subúrbios americanos. Aqui tem uma série sobre estes filmes.
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No meio da invasão britânica de bandas de rock inglesas nos anos 60, como Beatles e Rolling Stones, havia uma banda seminal, que aliava toda uma estética a um som agressivo de 4 jovens talentosos. Com eles uma inovação, não havia mais uma guitarra base e uma sola, mas um único guitarrista, com um papel muito mais proeminente ao baixista. Falo do The Who, uma banda que me apaixonei desde o primeiro acorde. Em 1971 eles gravaram um disco que é pura expressão da maturidade. Um som polido, na medida certa, que combina a energia, criatividade e, sobretudo, muita inspiração. Se você nunca escutou Who´s Next, não sabe que está perdendo um disco que está em toda lista top-5 de discos de rock que se preze.
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Escreva um diário. Sério. Não caiam na armadilha de tentar ficar escrevendo todo o dia o que fez, como se fosse uma redação de volta das férias. Trata-se simplesmente de um caderno onde você anota pensamentos e suas reflexões. Faz um bem danado para nossa mente. De quebra você tem um espaço para desabafar e escrever tudo que você gostaria de dizer em voz alta mas sabe que não pode. É uma baita terapia. Um exemplo “hoje fiquei pensando se ganhasse na loteria. Não pediria demissão de imediato, ficaria um ano ainda trabalhando, mas no modo super sincero. Senador, que idéia merda, hein? Não leu a constituição?“
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Uma frase para refletir, que tal esta do economista (e pensador) E. F. Schmacher?
More education can help us only if it produces more wisdom.