Como disseram no twitter, a pandemia começou com os governos lutando contra a pandemia para proteger as pessoas. Transformou-se nos governos lutando contra as pessoas para defender a pandemia.
Sim, eu sei que muita gente está do lado dos governos e pressionando para ainda mais radicalismo. Há até um exemplo evidente de síndrome de Estocolmo (o caso Djokovic).
Só que vejo um crescimento daqueles que já enxergam os abusos dos governos ocidentais que viram na pandemia um cheque em branco para exercer o poder absoluto. O movimento dos caminhoneiros no Canadá acabou sendo muito maior que eles proprios imaginaram. Aos poucos vejo a ficha começando a cair.
Sim, temos que enfrentar a pandemia, inclusive com as vacinas, mas tem que ser uma briga em todas as frentes. Tem que ter prevenção, mas tem que ter tratamento também. Aceitamos muito rápido que nada se podia fazer após a infecção e se deixou pessoas morrerem por pura e simples negligência médica. No início, quanto pouco se sabia do vírus, era até justificado, mas dois anos depois temos dados de sobra para se concluir muitas coisas. As vacinas funcionam razoavelmente para a cepa original e primeiras mutações; são inúteis contra a omicron. As vacinas não são uma bala de prata. Elas não impedem contaminação e, principalmente, transmissão. Já a imunidade natural existe, embora não tanto contra a omicron. Também existem evidências robustas que há medicamentos que podem ser aplicados no tratamento, inclusive algumas drogas que foram politizadas ideologicamente e economicamente. Afinal, se tem tratamento, por que apostar tudo na vacina?
Poderia continuar com um monte de fatos e dúvidas razoáveis sobre um monte de ações que foram tomadas, inclusive máscaras e lockdowns. Passaporte vacinal é outra questão que não faz o menor sentido pela baixa eficiência das próprias vacinas, especialmente contra a variante mais transmissível de todas. Não sou contra vacinas e acho que muita gente deveria realmente se vacinar, mas não acho que compense o risco para todos.
Enfim, não pode ser os governantes aconselhados por burocratas saninátarios que mais parecem saídos da SS a tomar todas as decisões como se fossem imperadores.
Que comece um movimento contra os desmandos que estão sendo feitos no ocidente inteiro (digo ocidente porque não sei como o oriente está se comportando). O bom senso e o diálogo tem que voltar para a mesa de discussão. O “eu mando” tem que acabar.