Em O Mercador de Veneza há uma releitura de Shylock, que costuma ser representado por pinturas mais simpática, entendendo seu lado mais humano e não raramente como vítima.
Mas se ele é vítima de uma manipulação em seu julgamento, por que Pórcia não é vista com mais ceticismo? Pelo menos é este o argumento de duas críticas que li recentemente, uma de Rene Girard e outra de um professor de direito de Nova Iorque, Kenji Yoshino.
Ambos com bons argumentos.