No Volume 2 da Suma, São Tomás argumenta que um ato moral tem duas componentes principais. O fim, sua causa formal, que é definido pela vontade e as circunstâncias, os meios, a causa material, que está sujeita à razão.
Para que um ato seja mal, basta que um dos componentes esteja comprometidas. Já a bondade é mais exigente, os dois precisam estar corretos.
Portanto, para São Tomás, a questão não faz sentido nenhum. Tanto meios quanto o fim referem-se à mesma realidade do ato, ou seja, para que o ato moral seja bom ele precisa ser tanto nos meios quanto nos fins. Em termos filo-marxistas, o omelete tem que ser feito sem quebrar os ovos.