No apagar das luzes de 2020 (se é que acabou), a Taylor Swift lançou o disco chamado Evermore, o segundo durante a pandemia, já que em março havia lançado Folklore.
É impossível imaginá-la saltando no palco com as músicas que estão nestes dois albuns, mas particularmente no segundo.
O que temos é uma Taylor intimista, com letras reflexivas, melodias suaves e um tanto tristes. Ainda é cedo para saber se é uma guinada na carreira, mas num ano que ninguém fez praticamente nada que preste, o album surpreende bastante.
Basta reparar na capa, que mostra a artista de costas, contemplando uma paisagem de árvores. Para uma artista pop, não ter o rosto na capa de um disco é significativo.
Sempre achei que Taylor tinha mais a dizer do que fizera até então. Muitas vezes o pop é uma prisão para um verdadeiro artista, o que sempre achei que ela era.
