Série Leituras de Natal.
Todo domingo e feriado, um capítulo de O Homem Eterno, de Chesterton.
No Capítulo I, O Homem na Caverna, Chesterton nos mostra como o espírito científico da modernidade se desviou da única certeza que a caverna nos mostra: que o homem era capaz de desenhar e se interessar pelos animais.
Não há nenhuma evidência que ele era um bárbaro, que usava uma clava para golpear mulheres e arrastar para sua caverna. A caverna parece mais uma sala de jardim de infância que um matadouro.
A arte é a assinatura do homem.
Quanto mais tentamos enxergar o homem como um animal comum, mais o vemos como um animal extraordinário, quase como um extra terrestre que foi colocado sobre a terra. Nada na natureza nos indica que este ser poderia um dia surgir, que ele seria de certa forma esperado.
Um passarinho pode construir um ninho, mas nunca se viu um que fizesse estátuas para homenagear os grandes passarinhos construtores. O homem desenhou cervos nas cavernas, mas nunca um cervo chegou perto de esboçar um homem na areia.
