Terminei de ver a primeira temporada de Emily em Paris. Gostei muito do que vi. Minhas notas:
- A série é construída em termos dialéticos: duas visões de mundo em confronto.
- Para começar, há duas visões sobre o tempo. Para os americanos, o objetivo é vencer o tempo, não deixar que ele atrapalhe os planos. Para os franceses, o que vale é aproveitar o tempo e fazê-lo durar.
- Viver para trabalhar ou trabalhar para viver? Talvez um pouco de ambos.
- Chicago e Paris são vistas por estereótipos. Chicago só pelo centro financeiro (basta ver os filmes de John Hughes para perceber que tem muito mais lá do que negócios) e Paris por suas belezas (como se toda a cidade fosse de pontos turísticos).
- Uma série que nos faz prestar mais atenção às mídias sociais. Se repararem, as fotos que Emily coloca no instagram, em sua maioria, não reflete o que ela realmente está passando ou sentido. Como casar esta perspectiva no marketing tradicional?
- Até quanto estamos dispostos a pagar por nossa liberdade?
- Os insights de Emily surge de sua sensibilidade em observar o mundo à sua volta. Eis o segredo dos grandes artistas. Muita observação.
- Impressionante como rapidamente se passa de uma imagem de ser uma pessoa culta para uma esnobe.
- Princípios rígidos consolidados em regras tem um grande problema: entender as situações particulares.
- Qual o verdadeiro valor da arte? Um enfeite para se mostrar superior? Um caminho para ser sofisticado? O que isso tem a ver com a felicidade?
- A principal pergunta do seriado Emily faz para Sylvia: você é feliz?
- Sim, comunicação é importante. Mas não é só na linguagem que ela acontece.
- Na vida há muitas coisas que escolhemos não saber. Não é bom mexer em equilíbrios instáveis.
- No conflito do novo com o velho, não podemos esquecer que o velho pode ser muito mais talentoso. Inclusive para inovar.
- Chegar atrasado pode ser uma virtude.
- Para quem diz ter princípios morais bem rígidos, Emily parece ser bem flexível…

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