Emily em Paris

Estou assistindo a série Emily em Paris e me divertindo bastante. Interessante que sempre vejo que os que mais impressionou as pessoas foram as imagens de Paris, mas não acho que este seja o diferencial. Afinal, filmes com belas imagens da capital francesas tem para todos os gostos, como em Antes do por do sol, um dos meus favoritos.

O que acho mais interessante na série é o conflito de duas culturas que têm diferentes visões sobre o tempo. Uma voltada para vencer o tempo e atingir a máxima efetividade, especialmente no trabalho. Outra voltada para aproveitar o tempo ao máximo, mesmo que a custas desta tal efetividade.

Talvez sejam ambas pontos extremos de como viver a vida, o que significaria que há um meio tempo mais saudável, mas não pensei muito nisso ainda. Por enquanto vou acompanhando as aventuras da simpática Emily no meio dos franceses. Tem cenas impagáveis como o momento em que ela manda voltar o fillet que estaria fora do ponto e o chef manda voltar dizendo que estava perfeito. Na visão americana, o cliente sempre tem razão. Na França a razão está não no chef, mas no prato em si. E o fillet estava correto.

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