Eu juro que não tinha percebido a má vontade dos jornalistas e comentaristas esportivos com treinadores estrangeiros no Brasil. Observem que esta má vontade não existe com jogadores; apenas com os treinadores.
Mauro Cesar foi um dos que expôs esta situação ao cunhar o termo “clube do vinho” para falar da turma que fez de tudo para defender o Abel de qualquer crítica. O apelido deve-se ao fato do treinador ser um apreciador da bebida.
Só que a coisa é mais ampla. Já existia má vontade com Rueda no próprio Flamengo e existe agora contra Sampaoli. A alegria que parte dos comentaristas demonstram com as derrotas dos treinadores estrangeiros é palpável. Demonstram um fenômeno que na verdade ultrapassa o futebol, a defesa da reserva de mercado.