Nunca tinha escutado falar deste filósofo, mas ele colocou uma questão interessante no twitter.
Welcome to the welfare state.
The first generation got security.
The second generation got paralyzed.
The third generation gets tyranny.
O problema, parece ser, que para conseguir o primeiro ponto, a segurança para todos, os governos empenham recursos que não possuem, inclusive sacrificando as futuras gerações. É o famoso fazer caridade com o dinheiro dos outros.
A geração seguinte enfrenta a paralisação pois os custos de manter estes gastos sociais crescentes impede que se continue criando riquezas. Passa-se a trabalhar para sustentar um status quo que não tem como se sustentar.
Por fim, a desordem, que é o prato cheio para os tiranos.
Se Molyneux estiver certo, o estado do bem-estar, aka social-democracia, é um dos maiores atos de egoísmo do homem em todos os tempos. Ele toma para si não as riquezas do mundo, mas as que ainda serão produzidas.
Talvez isso explique que tantas pessoas e casais sem filhos sejam tão fascinadas pelas teses da social-democracia. Ao mesmo tempo que tem o conforto espiritual de estarem ajudando os necessitados, não precisam se preocupar com o que virá. Afinal, como dizia Keynes, no longo prazo estaremos todos mortos.
Acho que a França está passando do estágio 2 para o 3.
A pergunta que me faço é se tem como interromper esta sequência ou mudar a conclusão. E se o filósofo está considerando a figura do tirano como necessariamente mal.
Porque me parece claro que para sair da social democracia e do bem-estar exige-se algo grau de sacrifício de toda a sociedade.