Violência se combate com educação?

Quando se fala de violência, a esquerda sempre fala que a solução é educação. Trata-se de uma palavra de ordem, que usam para evitar ter que encarar a parte difícil da questão. Afinal, quem seria contra a educação como solução para alguma coisa?

Bem, a Alemanha da década de 30 era muito bem educada, mais do que todos os outros países europeus e no entanto abraçaram com gosto a violência como arma política.

Mas nem vou entrar nesse mérito. Não vou tratar que educar é um verbo transitivo direto. Que mais importante que educar é saber o que será ensinado.

Até acredito que a educação, em sentido geral, e não apenas de escola, seja um bom instrumento para EVITAR a criminalidade. Embora ache que muito mais que a educação, a família é o principal instrumento para evitar que um sujeito se torne criminoso.

Mas defender família não é exatamente o negócio da esquerda.

Seja como for, existem vários fatores que acredito serem importantes como prevenção ao crime: educação, emprego, família. Nenhum é infalível, afinal até na Noruega tem criminosos. Mas tudo isso é importante para prevenir. Depois que a doença se instala, não adiantam as famílias.

Contra criminosos armados, que não ligam para a vida humana, capazes de tudo por tão pouco, não adianta a aula de capoeira. Contra a violência, apenas a violência da força armada do estado, que detém o monopólio do uso coletivo da força.

Responder, em debate eleitoral, que a solução para 70 mil assassinatos por ano é educação é enganar a população. Soluções preventivas podem evitar que se formem criminosos, mas pouco podem fazer com os atuais.

Para estes, só prisão e condenação resolvem.

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