Até onde a sociedade brasileira vai assistir passiva os atos terroristas do MST? O movimento está à vontade, financiado pelo contribuinte, com proteção do Ministério da Justiça e dos governos estaduais alinhados com o governo. Deita e rola. A causa já se foi há muito tempo, mas a luta continua. O jornalismo lhe é amplamente simpático pois o “inimigo” é um destes demônios capitalistas, o grande proprietário de terras. Mesmo que gere empregos e divisas importantes para o país. Tudo uma vergonha só.
Ontem, no Pará, fizeram jornalistas de escudo humano. Tentaram invadir uma fazenda e foram repelidos a tiros por seguranças. Sim, o MST também portava armas de fogo. Não há dois lados válidos aqui como sustenta a vagabundagem que se autodenomina jornalista. Os seguranças estavam armadas e cumpriam sua função. Deveriam cruzar os braços? É bom lembrar que este ano um segurança foi executado pelo movimento.
O que se vê não é expressão de um movimento social, é terrorismo puro e simples. Já passou da hora da sociedade reagir e exigir uma providência de seus representantes. O problema é que o brasileiro acha que não tem nada a ver com isso, que isso é problema do fazendeiro. Não é. E mesmo se fosse, isso torna tudo ainda pior. Existe um princípio em questão, a propriedade privada. Quando o brasileiro consente que ela seja questionada no campo, abre a caixa de pandora para que a sua também seja questionada um dia.
E a história já mostrou o que acontece quando a propriedade privada desaparece. O retorno à idade das cavernas. Com todas as suas consequências.