Hoje continuou o julgamento no STF da demarcação contínua da reserva Raposa-Serra do Sol. Não há muito o que falar, a decisão já tinha sido tomada ano passado em um esforço visível do Supremo em agradar as ONGs e os humanistas estrangeiros. O resultado foi o absurdo de conceder a 19 mil índios um território 12 vezes maior que o município de São Paulo onde vivem 11 milhões. Pior, expulsando o que tem de mais produtivo no local, contrariando o interesse de boa parte dos índios da reserva. Como sempre, prevaleceu o interesse de uma minoria organizada.
Cabe ressaltar o voto discordante que foi dado hoje, para desconforto dos colegas, de Marco Aurélio Melo. Pautado pela lógica ele conseguiu evidenciar que o voto dos demais teve sim raízes políticas. O processo foi vicidado desde o princípio, muitos interessados deixaram de ser ouvidos e constituiu uma afronta a qualquer bom senso.
O Supremo escreveu seu nome na história com sua decisão.
E não foi uma boa página.