A mãe do ano

Eu tinha visto por alto a estória dos nascimento dos 8 gêmios. Na hora comentei com alguém que só poderia ser coisa de fertilização. Só hoje fui ler mais sobre o assunto (clique aqui). É de estarrecer.

A mãe, Nadya, era mãe solteira de 6. Não satisfeita, apesar de seus recursos limitados, resolveu fazer fertilização in vitro utilizando múltiplos embriões. O resultado é que se tornou mãe de 14 filhos e transformou sua epopéia em um show para a mídia.

Está sendo apresentada como a mãe do ano, uma boa alma que se sacrificou pelo amor de suas crianças. Será mesmo? Até onde sua atitude é amor e até onde é irresponsabilidade?

Para começar, ela não tem como pagar esta conta. Logicamente o estado (leia-se contribuinte) vai arcar com suas atitudes. Parece que só a conta do hospital ficará em mais de um milhão. Mas isso não é o pior. Quais os danos que os próprios filhos sofrerão por sua decisão?

Mulheres não são chocadeiras e nem produzem ninhadas. Os bebês nasceram muito leves e possivelmente terão muitos problemas de saúde em função da condição em que vieram ao mundo.

Temos ainda o problema psicológico. O amor e atenção de uma mãe é fundamental para uma criança. Que espécie de atenção será capaz de dar para 14 filhos ao mesmo tempo? O tempo dirá.

Ela pode ser considerada uma grande mãe para muitos. Pessoalmente, só vejo uma irresponsabilidade sem tamanho e uma diminuição do valor da vida e da própria maternidade. O que era para ser algo sagrado tornou-se um show bizarro protagonizado por Nadya, seus médicos e a mídia americana.

A humanidade não cansa de me surpreender. Infelizmente.

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