O governo brasileiro comemorou nesta semana uma resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas que fixou 28 de fevereiro de 2009 como data-limite para o início das negociações visando uma reforma do Conselho de Segurança da ONU. A decisão foi tomada por unanimidade pelos 192 países-membros na segunda e será tema do discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura da 63ª reunião da Assembléia na próxima terça.
Comento:
Mais uma vez este delírio brasileiro em relação ao Conselho de Segurança da ONU. Qual foram mesmas as atuações brasileiras em favor da segurança mundial? Formou o grupo de amigos da Venezuela quando o candidato a ditador Hugo Chávez esteve a perigo no início do mandato do PT. Defendeu as FARC quando o governo colombiano dizimou a liderança de guerrilha. Deportou para Cuba dois pugilistas que desertaram durante o PAM. Orientou o Itamaraty a negar asilo para opositores de Morales na Bolívia. Deu asilo político a um terrorista que ainda atua em favor das FARC e contra o governo Uribe.
Na verdade torço para que um dia o Brasil seja aceito no conselho pois significaria a errelevância de um colegiado que só fez aumentar a insegurança do mundo ao abrigar 2 países comunistas (Rússia e China) e um cujo único propósito parece ser fazer birra com os Estados Unidos (França). Imagina o Brasil com direito a veto num foro internacional? Ficaria tudo parada enquanto o governo brasileiro monta uma comissão de estudos para decidir qualquer coisa.
O CS ao longo de sua estória foi absolutamente incapaz de impedir o genocídio comunista no terceiro mundo. Ao contrário, deu alguma legitimidade ao crime contra a humanidade que foi a descolonização da África e a infiltração marxista na América Latina.
Ao longo de décadas de existência o principal papel da ONU foi dar voz para ditaduras espalhadas ao longo do planeta. Em Tempos Modernos, Paul Jonhson escreveu:
O organismo das Nações Unidas foi fundado por 51 estados, em sua grande maioria democracias. Em 1975, contava com 144 membros, tendo a expectativa de aumentar para 165; todos, com excessão de 25, eram países totalitários ou de partido único, principalmente de esquerda. Os Estados Soviéticos, árabe-muçulmanos e africanos juntos constituíam a maioria operante. Estava assim fora de cogitação a possibilidade de qualquer posicionamento contra o terrorismo. Muito pelo contrário. Como observamos, Idi Amin, um terrorista autêntico, além de beneficiário do terrorismo, recebeu aplausos de pé, em 1975, quando defendeu o genocídio.
As pessoas colocam fé demais na ONU como solução para os problemas do mundo. Seria bom começar a pensar em quantos desses problemas tem sua origem justamente na ideologia por trás da criação da própria organização, um governo para os governos, governar.