Depois do assalto em 1967, em São Paulo, Diógenes participou, em 1968, do atentado à bomba contra o Consulado dos EUA em São Paulo. A ação acabou por dilacerar a perna do militar Orlando Lovecchio. Depois de ter a perna amputada pelos médicos, Lovechio foi obrigado a se aposentar por invalidez com pensão do INSS no valor de R$ 571.
Segundo a Abin, Diógenes participou também do assassinato do capitão norte-americano Charles Rodney Chandler, em 1969, com seis tiros. De acordo com relatos de historiadores como Jacob Gorender, autor de livros sobre a resistência armada ao regime militar, Diógenes foi treinado por militares em Cuba e participou de treinamento de tiro num sítio em Cotia (SP), sob orientação do guerrilheiro Carlos Lamarca.
Este “humanista” participou do assassinato de um capitão na frente da família deste e de um atentado que deixou um soldado sem perna, mas com uma enriquecedora aposentadoria de 570 reais. Lutava pela implantação de uma ditadura comunista no Brasil, inspirada no facínora chamado Fidel Castro. Ganhou uma indenização de 400 mil reais por sua “luta”.
A reportagem do Globo revela a falta de critérios da Comissão de Assalto ao bolso do contribuinte, também denominada Comissão de Anistia do Ministério da (in)Justiça. Diógenes recebeu a indenização por sua demissão em 1966. Diante dos documentos que comprovam que abandonou o emprego e que na época não era nem sequer conhecido pelos órgãos de inteligência do regime militar, os presidente da famigerada comissão foi lacônico: o princípio é o da boa-fé.
Traduzindo, o que importa é que por princípio qualquer alegação de um “perseguido”, inclusive de ser “perseguido” é verdadeira e pelo que se vê continua sendo mesmo com provas em contrário.
Como não costumo acreditar tanto assim na benevolência humana, pergunto qual o interesse na concessão destas anistias? Este dinheiro vai todo para os anistiados? Há compra de anistias?
É preciso levantar o véu sobre as atividades desta comissão que está custando muito caro aos cofres públicos com o pretexto de reparar injustiças. É bom lembrar sempre, é dinheiro que o estado subtrai da sociedade que poderia estar sendo empregado em outros lugares, o simplesmente deixado para que a sociedade cuide dele.
Dinheiro público não surge do além.
E não deve ser usado para indenizar terroristas por… praticarem terrorismo!