Ganhou o noticiário o bárbaro ataque de cinco jovens, de classe média alta, a uma empregada doméstica, em um ponto de ônibus na madrugada do Rio.
Louve-se o papel do taxista que seguiu os marginais e anotou a placa do carro permitindo a identificação posterior.
Como sempre estão especulando as razões que levam um ser humano a cometer um ato dessa natureza. Alguns intelectuais devem estar até lamentando a condição social de agressores e agredida, pois não dá para ficar alardeando a tese de que foi a sociedade que “oprimiu” os meninos e os levou a tal ato. Nem com muita boa vontade dá para colocar o rótulo de verdadeiras vitimas aos jovens presos, como se procura fazer quando ocorrem fatos desta natureza.
Não existe uma só causa. Podemos citar a falta de valores, educação sem limites, ócio, desânimo diante do futuro, impunidade. E mais um monte de outras. A verdade é que trata-se de um ato desumano, sem explicação lógica, e que causa muita tristeza.
Apenas mais um sintoma de que a sociedade está doente. Se fosse uma pessoa isolada, como o coreano que matou os universitários americanos, ainda se poderia ver o desequilíbrio de um homem, uma patologia; mas ao juntar 5 jovens, universitários, sem privações, o que surge é muito mais triste, é a maldade humana mostrando sua face.
E o homem de bem, sim ele existe, choca-se e chora em sua impotência. Mais um triunfo da bestialidade.