liberdade não é direito, é conquista

Somos livres somente se soubermos conquistar nossa verdade com muita luta.

Jules Payot

A liberdade tem várias dimensões. A primeira dela é de nosso próprio espírito, de não sermos escravos de nossos sentidos e emoções, ou seja, de nossos vícios. Por isso acho que Payot acerta em cheio: muita luta. Só somos livres se nos empenharmos verdadeiramete para conquistar nossa liberdade. Não é livre quem faz o que quer, sem limites, como a modernidade se acostumou. Isso é escravidão, a pior delas, pois nos submetemos ao que temos de pior a custas do melhor.

Na sociedade, temos o mesmo problema. Achamos que a liberdade é um direito, que as autoridades trabalham o dia todo para nos garantir esta liberdade. Olhem os debates no congresso, as medidas do executivo. Será que estão no sentido de garantir nossa liberdade ou de tolhê-la? Vivemos tempos difíceis e talvez devamos pensar seriamente na frase de Payot.

Momento desabafo

Eu continuo me admirando do quanto as pessoas, por mais inteligentes que seja, continuam se enganando com os mesmos golpes, simplesmente porque vem em quem elas acreditam.

__ Desta vez vai ser diferente, aprenderam com o erro.

Que erro? O plano não tem como funcionar. É retórica para justificar a mistura de corrupção com privilégios. Acordem!

E lá vamos nós novamente. Só que desta vez minha prioridade é ganhar dinheiro quando a coisa der errado, e vai dar!

Política de neoindustrialização

Muita gente batento palmas, dizendo que agora vai.

Muita gente lembrando que é a nova matriz econômica com novo nome.

Só fiquei lembrando da frase: você não pode fazer as mesmas coisas e esperar resultados diferentes.

Não podemos nunca esquecer dos resultados da NME. Foi equivalente aos efeitos de uma guerra ou pandemia. Vamos repetir a dose?

Dois flagelos do Brasil

Estou começando a me convencer que existem dois flagelos que temos que enfrentar em nossa sociedade, com efeitos devastadores no médio e longo prazo. Ambos tem a mesma origem, a ignorância, mas atinge igualmente ricos e pobres. Não pense que porque você tem um diploma de PHD está livre deles; estão por toda parte.

O primeiro é a falta de educação financeira. Uma calamidade. Um povo vive endividado porque não entende as opções que estão escolhendo. Novamente, não se trata de pobres. Há gente com salário na casa de algumas dezenas de milhares que vive para pagar juros de dívidas. A consequência é que fazemos as piores escolhas, não estimulados a economia como deveríamos e muito menos criamos reservas para o futuro.

O segundo flagelo é a falta de consciência alimentar. Aqui estamos juntos com os países mais desenvolvidos do mundo. Em geral fazemos péssimas escolhas porque não temos conhecimento. Acho incrível que os próprios médicos compartilham este problema, até porque não aprendem sobre a nutrição nas faculdades de medicina. É como se o que você come seja uma questão secundária na promoção da saúde. Acredito que seja absolutamente central. Nada pode ter efeito mais benéfico para sua vida que ter bons hábitos alimentares.

O que me chama atenção é que não vejo nenhuma campanha séria de conscientização para estes dois males, o que sugere que há muito interesse envolvido em manter esta situação, inclusive pelos atores políticos. São males que se revelam principalmente no longo prazo.

O lado positivo é que tem muito conteúdo bom, de graça, pela internet, basta procurar. Minha idéia é promover este conhecimento aos poucos, procurando ajudar o máximo de pessoas. Temos que adotar bons hábitos financeiros e alimentares, urgentemente. O melhor dia para começar é hoje.

7 dicas para ficar rico

Eu nunca me arrependo dos livros que li, mesmo os ruins. O que me arrependo mesmo é quando leio alguns que deveria ter lido há muito mais tempo!

Um desses é O Homem Mais Rico da Babilônia. É um livro para ler aos 20, 30, 40, 50 e assim por diante. Fui ler ano passado, já quase nos 50. Perdi tempo (e dinheiro).

Mas não adianta lamentar. Tenho aplicado as 7 dicas para enriquecer há pouco mais de um ano e o resultado superou todas as minhas expectativas. Não fiquei rico, não me entendam mal, mas a trajetória é outra. Estou seguramente no caminho da prosperidade.

Se tem um conselho que daria ao leitor destas páginas é comprar o livro imediatamente. Daqueles que faz a diferença.

2023: um ano de mudanças

No ano que passou mudei de emprego e de cidade. Foram muitas novidades e toda uma adaptação para mim e família.

Estou morando agora em São Paulo, uma cidade apaixonante, bem diferente do que eu imaginava. É caótica? Claro que sim, com este tamanho não tem como ser. Mas é vibrante, com uma mentalidade que admiro cada vez mais. Tem muitos problemas, especialmente na parte da violência urbana, mas tem muitas atrações também.

Estou muito feliz por aqui e, principalmente, muito otimista. Pena que não tenha o mesmo otimismo em relação ao nosso país…