Adeus, Tina

Ontem participei de uma solenidade que tinha como tema a promoção do direito dos negros. Certamente o Brasil está repleto de exemplos, famosos ou não, de pessoas de valor, que contribuíram nas mais diversas áreas. Afinal, cor da pele não define competência, talento, ética. Poderia citar aqui diversos exemplos como André Rebouças, Machado de Assis, Pelé, o padre maestro José Maria Nunes Garcia(pesquisem!) e tantos outros, mas confesso que no meio dos vários discursos e homenagem me vi pensando mesmo na Tina.

Nossa vida é feito de momentos bons e ruins, de dificuldades, de alegrias e sofrimentos. Quando penso em Tina Turner, é um pouco nisso que me vêm à mente. De um lado temos a grande artista, versátil, que transitou no soul, pop e rock; que me emociona com seus timbres e paixão que transmite nas músicas que cantou em sua brilhante carreira. Do outro, no entanto, temos uma mulher que sofreu violência doméstica e teve que superar muita coisa para chegar ao topo.

Ano passado, ao encerrar sua carreira, declarou que não foi feliz. Esta fala me entristeceu. Uma mulher vitoriosa que teve tudo, mas não alcançou a felicidade que almejava. Como pode? Somos humanos; demasiadamente humanos. Ricos ou pobres, famosos ou não, negros ou brancos, no fundo somos simplesmente pessoas sujeitos ao amor, desprezo, amizade, ódio, carinho, raiva. Vivemos em sociedade, já dizia o velho Aristóteles. E esta sociedade também espelha o que temos de bom e de ruim.

Tina foi uma das grandes artistas do século XX. É um nome universal, que atravessa fronteiras. Por isso cada povo do mundo tem todo o direito de prestar-lhe homenagens. Ela existe em cada mulher que enfrenta violência, incompreensão, que luta, vence, mas ainda assim resta um sentimento que alguma coisa faltou. Amo sua música e a admiro como pessoa. Que Deus a receba em paz. Vou sempre escutá-la; Deixou um legado para todos nós.

Simplesmente, Tina.

Hábitos de pessoas inteligentes

Há uma discussão se inteligência é algo nato ou que desenvolvemos ao longo da vida. Não sou especialista, mas como muitas coisas discussões deste gênero, acredito que as duas coisas sejam verdadeiras. Há uma parte de disposição natural e outra de esforço próprio.

De qualquer forma, assisti um vídeo hoje enquanto pedalava na academia sobre 15 hábitos para nos tornar mais inteligente. Não lembro todos, mas até como exercício de memória, listo, sem ordem, os que consigo lembrar:

– faça perguntas

– tire um tempo para pensar

– durma sempre que tiver necessidade

– pratique exercícios regularmente

– tire tempo para descansar no trabalho

– tenha um sistema de organização

– leia diversos gêneros

– procure entender o outro

– tenha hábitos alimentares saudáveis

– ande com pessoas mais inteligentes que você

Faltarem 5, né? Mas aí é uma seleção natural. Se lembrei destas, é porque tiveram mais significado para mim.

E você, tem alguma dica para ser mais inteligente?

5 indicações da presença do Espírito Santo em nossas vidas.

Uma das minhas maiores dificuldades na teologia católica é entender o Espírito Santo. Por isso, presto muita atenção em tudo que vejo sobre a terceira pessoa da trindade.

Nesta homilia, o Bispo Barron falta de 5 indicações da presença do Espírito Santo em uma pessoa.

São elas:

1. Falar do Cristo em nossa vida

2. Manifestação por sinais

3. Viver com alegria (joy)

4. Curiosidade intelectual sobre a nossa fé

5. Amar (entendido como querer o bem do próximo)

De todas, a quinta manifestação é a mais importante. Esse será nosso grande teste em nosso julgamento. O quanto realmente amamos?

Nota: a palavra joy não tem uma tradução muito boa para português. Talvez júbilo seja uma melhor aproximação, mas trata-se de uma palavra pouco utilizada na linguagem comum, ao contrário de joy, amplamente utilizada no inglês.