5 dicas de sexta: De America ao Bullet Journal, passando por Maud e o homem eterno

5 dicas de sexta (uma lista livre de coisas legais que andei acompanhando ou fazendo)

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Um disco que ando ouvindo: America (1971)

America é uma banda que conheço algumas coisas, mas que nunca dei muita atenção. Esta semana resolvi escutar o primeiro disco enquanto deitava na rede para ler um pouco. Veio uma sensação de paz e tranquilidade que acabou me fazendo adormecer. Música para dormir? Longe disso. Depois deste episódio, passei a escutar várias vezes o disco em diferentes situações. Que trabalho fenomenal! Além do hit The Horse With No Name, há outras pérolas no disco como Riverside (que bela introdução!), Sandman (o que significa aquele refrão?) e Here minha favorita). Começou em um cochilo a tarde, mas foi muito além disso.

2

Um livro que estou revisitando: O Homem Eterno (Chesterton)

Não dá para dizer que estou relendo, mas estou passando as páginas e lendo as passagens que marquei em minhas leituras (já reli umas 3 vezes). Acreditem, tem muita coisa marcada e anotada. É um dos livros mais incríveis que já li com uma tese central poderosa: há uma diferença ontológica entre o homem e os animais; e outra entre Cristo e os homens. O que Chesterton faz é fazer um ensaio sobre a história humana a partir destas hipóteses, tendo como ponto de encontro o nascimento de Jesus, numa manjedoura de Belém. É sua resposta para as visões naturalistas da história de gente como H G Wells e, muito depois dele, do Yuval Harari. Mais que isso, é um exercício para a alma.

3

Um filme que revi: Minha noite com ela (Ma nuit chez Maud, 1969)

Um dos 6 contos morais de Eric Rohmer e o mais aclamado deles. Um filme soberbo. Quem não gosta de filmes baseados em diálogos, pode passar longe. O jogo de sedução entre Maud e Jean-Luis é uma das coisas mais belas já filmadas. Discussões sobre vida, relacionamentos, filosofia e religião. O catolicismo toma um lugar no filme como referência para a moral, inclusive para crítica. Se repararmos bem, o filme é uma ilustração da aposta de Pascal. Na noite com Maud, Jean-Luis tem que escolher entre a bela Maud, uma aposta muito mais certa e a remota chance com Françoise, que ele apenas tinha visto na Igreja, mas que para ele seria uma conquista infinita. Como Pascal, não pode deixar de apostar na felicidade eterna.

4

Um TED Talks que assisti: Ryder Carroll

No natal de 2018, ganhei de minha irmã um caderno e um livro. O caderno era composto por folhas brancas com pontos por toda superfície e o livro era sobre um método diferente de manter um diário e um planejamento. Chamava-se Bullet Journal e o autor era Ryder Carroll. Desde então tenho usado um bullet journal, um por ano. Ou seja, estou fechando o meu quarto. Esta semana este vídeo apareceu para mim e assisti um mini-palestra do Carroll em um Tedx, em Yale. Bem legal ver um pouco da motivação para a criação de seu método.

How to declutter your mind — keep a journal | Ryder Carroll | TEDxYale

5

Um pensamento ou frase que estou meditando:

“A ordem é a reta disposição das coias, ocupando cada uma o lugar que lhe é devido.”

J. P. Galvão de Sousa

Olhando para o Brasil (e para o mundo) podemos dizer que vivemos uma situação de ordem? As coisas estão na disposição correta, no lugar que lhe é devido?

O natal não acabou

O natal cristão não se resume ao dia 25. A data marca apeanas o começo de uma celebração que dura 12 dias, até 5 de Janeiro.

Há tradições que contam um pouco diferente, terminando no dia 6 de janeiro, dia da epifania, ou mais conhecida como Dia de reis, fazendo referência à visita dos reis magos que reconhecem a manifestação de Deus.

Enfim, só para dizer que nós católicos devemos preservar na celebração do natal, sem culpas, durante estes 12 dias. Bem como manter nosso espírito natalino. E estamos precisando!

Um feliz natal a todos!

Que os homens de boa vontade prevalesçam sobre as forças que só querem o caos e destruição.

Última Semana do ano: olhar para 2023

A última semana do ano é própria para olhar para o próximo ano. Hora de um bom planejamento, o que não significa pensar em todos os detalhes. Vivemos em um mundo cada vez mais marcado pela incerteza, especialmente o Brasil de Lula III __ embora eu veja com alta probabilidade o desastre que teremos pela frente.

Enfim, hora de pensar 2023. Se nao devo pensar nos detalhes, quais devem ser as linhas mestras para este planejamento?

Um pouco inspirado pela Thais Godinho, um tanto pelo David Allen em seu GTD, ou mesmo pelo método do OKR, vou passar pelos seguintes pontos:

  • um foco para 2023 (o foco na saúde funcionou muito bem em 2022)
  • uma revisão da “big picture”
  • principais objetivos para 2023
  • quais projetos devo priorizar?
  • Como pretendo terminar o ano?
  • Quais hábitos pretendo implementar ao longo do ano?
  • Como foi meu 2022? O que deixei de fazer ou poderia ter feito diferente?

A lista não é exaustiva. Apenas uns pontos de controle, que vou aprimorar ao longo da semana.

Deixei de citar outra grande influência, o estudo dos hábitos. Um ensinamento particularmente tenho refleito muito: dar mais importância aos sistemas que adotamos do que as metas que queremos atingir.

Bom planejamento para todos que desejam estar preparados para 2023.

Será um ano dificil.

Seis Notas de Sexta

5 dicas de sexta (uma lista livre de coisas legais que andei acompanhando ou fazendo)

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Um livro que terminei: Dialética Simbólica, de Olavo de Carvalho

O simbolismo é um dos meus temas prediletos. Nesta compilação de artigos de Olavo, podemos entender melhor o que são símbolos e como eles aparecem na ação humana ao longo dos tempos. Ele mostra, entre outras coisas, como os gêneros literários tem uma realidade ontológica e não são apenas categorias para classificar as obras. Como aplicação, um ensaio genial sobre o simbolismo em O Silêncio dos Inocentes, refutando a intepretação psicológica ou sexual do filme, e um ensaio mais curto sobre o seu filme predileto, Aurora.

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Um canal do youtube que ando assistindo: Bastter

Sabe aqueles conselhos para enriquecer que de uma forma ou de outra chegam até nós? O Bastter tem uma outra pegada, mostrando que não existe milagre, que para conseguir a tal independência financeira tem que ter muito trabalho, tempo e poupar. Aliás, antes de pensar em investir, tem que eliminar todas as dívidas e fazer a reserva de emergência. O cara é uma figura e usa uma linguagem bem direta e cortante, para chamar atenção mesmo. Bem interessante.

https://youtube.com/watch?v=UwwJqVVA4fo%3Ffeature%3Doembed

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Um filme para o natal: A Felicidade Não se Compra (Frank Cappra, 1946)

Este filme não é apenas o melhor filme de natal já feito, é o melhor filme já feito. Alguém já disse que clássico é aquele livro que todo mundo fala dele, mas que ninguém leu. Se vale para o cinema, este seria o exemplo perfeito. Não percam tempo, assistam!

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Uma playlist que montei: Lord Songs 7: Early 70s

Esta semana me deu uma nortalgia de escutar rock anos 70, particularmente da primeira metade da década. Montei uma playlist com alguma das minhas bandas favoritas da época, algumas em começo de carreira, como o Thin Lizzy e o Rush; outras em ato final, como os Beatles. Gosto particularmente desta época porque ainda estavam presentes elementos dos anos 60, como a alegria e a simplicidade que tanto marcou o estilo.

https://open.spotify.com/embed/playlist/0lyFmTOxqoUW7Zcm2q9M8g?si=f68ffcbbd7124ffd&utm_source=oembed

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Um pensamento ou frase que estou meditando:

“Mas agora eu estou com medo.””

Fraga, Armindo

Como dizia São Tomás de Aquino: a verdade é filha do tempo.

Faltou aviso? Não faltou.