Ontem estive no Maracanã para ver o Flamengo carimbar sua vaga para a terceira final de Libertadores em 4 anos, algo impensável há poucos anos. Lembro bem que em 2018, quando terminou o Brasileiro, e ficamos com o vice-campeonato, comentei que era melhor abrir mão da vaga para não passar mais um vexame. Já tinha jogado a toalha. A competição não era para nós.
Veio 2019 e tudo mudou. Só não chegamos na final em 2020, ao perder nas oitavas para o Racing num daqueles jogos acidentais, com expulsão em um jogo que dominávamos amplamente, um caminhão de gols perdidos e incompetência nos penaltis. De lá para cá, vencemos todos os jogos de mata-mata em dois anos seguidos. Não se trata de confrontos, mas jogos mesmo. Ganhamos todos os jogos. Infelizmente perdemos a final contra o Palmeiras, em também um lance desastroso que nem gosto de lembrar.
A mudança de patamar não é ganhar todos os títulos, mas estar sempre na disputa. É o tal cone de conversão. Quanto mais finais chegar, mais chances de ganhar. Se não chegar é que não ganha mesmo.
Quem venha o Athlético. Somos favoritos neste momento, mas tem quase dois meses para a final e muita coisa ainda pode acontecer. Só espero, este ano, chegar com o time inteiro e bem fisicamente, porque com certeza o adversário chegará.