Libertadores: again!

Ontem estive no Maracanã para ver o Flamengo carimbar sua vaga para a terceira final de Libertadores em 4 anos, algo impensável há poucos anos. Lembro bem que em 2018, quando terminou o Brasileiro, e ficamos com o vice-campeonato, comentei que era melhor abrir mão da vaga para não passar mais um vexame. Já tinha jogado a toalha. A competição não era para nós.

Veio 2019 e tudo mudou. Só não chegamos na final em 2020, ao perder nas oitavas para o Racing num daqueles jogos acidentais, com expulsão em um jogo que dominávamos amplamente, um caminhão de gols perdidos e incompetência nos penaltis. De lá para cá, vencemos todos os jogos de mata-mata em dois anos seguidos. Não se trata de confrontos, mas jogos mesmo. Ganhamos todos os jogos. Infelizmente perdemos a final contra o Palmeiras, em também um lance desastroso que nem gosto de lembrar.

A mudança de patamar não é ganhar todos os títulos, mas estar sempre na disputa. É o tal cone de conversão. Quanto mais finais chegar, mais chances de ganhar. Se não chegar é que não ganha mesmo.

Quem venha o Athlético. Somos favoritos neste momento, mas tem quase dois meses para a final e muita coisa ainda pode acontecer. Só espero, este ano, chegar com o time inteiro e bem fisicamente, porque com certeza o adversário chegará.

A Babilônia é aqui

Hoje, em vôo de Brasília para Belo Horizonte, estava lendo o livro do profeta Daniel, um dos que viveram durante o tempo em que o povo de Israel foi prisioneiro na Babilônia. Foi uma época em que o lugar físico do povo escolhido coincidiu com o lugar espiritual, pois já fazia tempo que eram infiéis ao Senhor.

Foi olhando as poucas nuvens desta manhã bonita que um pensamento me ocorreu: também estamos na Babilônia! A experiência de Daniel é de viver em um mundo tomado pela idolatria, dos falsos deuses, sacrifícios humanos e negação de Deus.

Não é justamente o que vivemos hoje? Só não foi necessário deixar nossa terra, pois ela mesma se tornou uma Babilônia espiritual. O livro de Daniel é atual porque nos ensina como devemos proceder em um mundo indiferente a nossa fé e, em vários casos, hostil. Pois o profeta jamais traiu seu Senhor e foi com sua fé até o fim, mesmo tendo que entrar na cova dos leões (coisa que fazemos quase todos os dias).

Estamos na Babilônia e como canta Camões no seu monumental Babel e Sião:

Sôbolos rios que vão

por Babilónia, me achei,

Onde sentado chorei

as lembranças de Sião

e quanto nela passei.

Ali, o rio corrente

de meus olhos foi manado,

e, tudo bem comparado,

Babilónia ao mal presente,

Sião ao tempo passado.

Hábitos e meta

No dia 25 de Janeiro deste ano, resolvi começar um processo de mudança de hábitos para ter uma vida mais saudável. Não se tratava de dieta, mas de uma busca de um novo estilo de vida. Entendia que se eu realmente adotasse bons hábitos, o emagrecimento seria uma consequência natural e não um fim em si mesmo. Naquele dia encarei a balança pela primeira vez em muito tempo. Estava com 109,1 kg. Escrevi no meu diário que se chegasse ao fim do ano com 95 kg, estaria satisfeito.

O tempo passou. Força de vontade, resiliência (para vencer os dias ruins) e persistência (para não desistir) foram meus companheiros. No último dia 25 de agosto, dia do Soldado, 7 meses depois, fiquei alguns segundos encarando a medida na balança: 89, 1 kg. Ou seja, exatamente 20 quilos a menos.

A esposa perguntou-me outro dia qual era minha meta. Não tenho. Como disse, quero uma vida mais saudável. A balança é apenas uma consequência, e um índice, que mostra se estou conseguindo. O mais importante é o processo, é mudar os hábitos para me tornar uma pessoa mais saldável. A felicidade não está em uma meta futura que posso atingir ou não, mas no esforço que estou fazendo hoje, cada vez mais parte de uma nova indentidade.

5 lições de liderança

5 Licões que aprendi esta semana.

1. Trabalhe suas redes de relacionamentos. (São mais importantes do que você pensa)

2. Tenha uma estratégia. (Precisa ver a “big picture”)

3. Preocupe-se com as pessoas. (São o centro de qualquer organização)

4. Performance é apenas uma pequena parte do sucesso individual. (Não adianta ser só competente, tem que comunicar!)

5. Lidere a si mesmo antes de liderar outros. (Quem não governa a si mesmo…)