Dentre os temas que me interessam, e são vários, a vocação é um deles. Por muito tempo achei que a gente escolhia uma profissão, ou ocupação, por dinheiro ou por gosto. Foi graças ao Olavão __ sim, ele! __ que o tema da vocação surgiu para mim.
A vocação não pode ser confundida com gosto. Não se tata daquilo que lhe dá prazer, ou mesmo daquilo que você faz muito bem, mas uma espécie de chamado, um sentimento de dever, que você pode aceitar ou reprimir. Inclusive pode ser bem penoso e exigir muitos sacrifícios, mas mesmo assim virá a satisfação de estar cumprindo algo que só você pode fazer, algo que lhe é próprio.
Pensei nisso depois da conversa com um amigo, que identificou uma vocação que não tem relação nenhuma com sua profissão, que por sinal é apaixonado. Foi em sua vida pessoal, no meio da dificuldade, que descobriu uma vocação, a de ensinar as pessoas a lidar com o próprio dinheiro.
É uma enorme alegria ensinar alguém a realizar seus sonhos.
S. B.
Na verdade, corrijo. Não é ensinar as pessoas a lidar com dinheiro, isso veio depois. O dinheiro é um dos instrumentos para realizar sonhos e acabou se dedicando, de forma altruista, a ajudar 16 pessoas, uma vez por semana, a entender como o dinheiro funciona, organizar sua vida financeira e investir de acordo com seu perfil e objetivos. São 16 horas semanais para realizar uma vocação.
Aprendi muito nesta conversa.