O Rio de Janeiro segui o exemplo do Duque de Caxias e aboliu a obrigatoriedade do uso de máscaras tanto em ambiente interno quanto externo. Achei acertado. Qual o problema de manter por mais um tempo, dizem os críticos. Explico minha posição.
A esmagadora maioria das pessoas partem do princípio que o uso contínuo de máscaras não causam nenhum dano à saúde, é apenas um incômodo. Sendo assim, qual o problema em usá-las? Na dúvida, dizem, custa nada mantê-las. Só que realmente não custa nada? E se elas fizerem mal para a saúde? Uma coisa é usar uma máscara por uma ou duas horas em ambiente cirúrgico, mas usar todos os dias, o tempo inteiro, durante dois anos, será tão inofensiva assim?
É fácil defender o uso contínuo das máscaras quem trabalha em casa e só usa para ir no mercado ou pegar o elevador do prédio, mas a imensa maioria dos brasileiros passam o dia com a máscara no transporte, no trabalho, no caixa do mercado, no guichê do metrô, no atendimento ao público. Será que não fazem nenhum mal para o nosso organismo?
Será que podemos fazer esta pergunta, sobre custo e benefícios, ou é mais um dos assuntos tabu, proibidos de se questionar em nome da ciência, este novo deus que nos pena nada mais e nada menos que a obediência cega a seus profetas?
Quando vejo a Bíblia falando que haverão falsos profetas, penso logo nos cientistas modernos.