O ódio é mau conselheiro, já diziam os antigos. Ninguém fez mais mal para o Brasil do que a grande mídia durante esta pandemia. Em sua sanha de transformar uma crise sanitária sem precedentes, pelo menos na modernidade, em instrumento de guerra política contra um presidente que odeiam com toda força de suas almas corrompidas, editores e jornalistas não mediram consequências de seus atos. O resultado é devastador.
Para forçar o lockdown, ou qualquer instrumento que prejudicasse economicamente o país para evitar uma melhoria no quadro de 2019, incutiram nas pessoas, diariamente, que não havia nenhuma possibilidade de tratar o covid. Parecia que contrair a doença seria um atestado de morte. Lembro que minha médica comentou que o paciente recebia melhor um diagnóstico de câncer do que de covid, um dos muitos absurdos. Ao fazer isso a mídia demonizou qualquer tentativa de tratar o paciente, algo sem precedentes na história humana. Os médicos deveriam se limitar a mandar o doente para casa e esperar para entubar se for preciso, como se fosse um procedimento simples e dominado por qualquer enfermeiro de cti, o que não é. Muitas pessoas morreram no procedimento de entubar e desentubar, o que foi, claro, colocado na conta do covid.
Em função disso muitos pacientes tiveram tratamento negado e até mesmo a possibilidade de internação. Perdi um colega que o hospital recusou a interná-lo por 3 vezes, mandando-o de volta para casa. Na quarta, quando não tinha mais jeito, aceitaram. Lembro dos áudios dele narrando sua dificuldade. Como se chama isso? Não é negligência médica? Ninguém vai responder por esta morte? Eu mesmo, quando tive covid, tive que praticamente forçar minha internação, isso com 50% do pulmão comprometido e febre diária. Enquanto estava na enfermaria, vi um médico falando com uma senhora idosa coisas absurdas. Ela e o marido estavam com covid, ele muito mal. Uma falta de sensibilidade que raramente presenciei pior, parecia que estava com raiva do paciente que não entendia que devia ficar em casa rezando para tudo passar.
Mas não foi só isso que a mídia fez. Ela soltou um leviatã. Emponderou um certo tribunal para que se transformasse no poder moderador, interferindo em todas as decisões do executivo e legislativo, inclusive das agências reguladoras, apenas porque estava empenhada no mesmo fim, destruir um governo que lhe causa asco. Ninguém pensou nas pessoas comuns que dependem da economia para viver e dos que precisariam de tratamento para enfrentar uma doença.
A mídia deturpou a ciência, ignorando todo papel cético que deve ter, e promoveu o cientificismo, a crença religiosa, e demoníaca, que existe algo chamado certeza científica e que devemos nos ajoelhar para tudo que for vendido com este carimbo. Foi assim que propagaram qualquer mentira que desse sustentabilidade para sua guerra particular contra o próprio país. Uma delas foi que a vacina era segura e acabaria com a pandemia. Quem não lembra a pressão que se formou para que a ANVISA aprovasse a coronavac, mesmo com sérias suspeitas sobre os dados apresentados (50,01% de eficiência)? O próprio governo não teve escolha senão comprar as vacinas pelo preço que fosse, como se bilhões de reais estivessem sobrando por ai. O preço desta escolha foi empurrado para os próximos anos em mais aperto fiscal. Mais grave anda, as vacinas foram colocadas em um patamar de intocáveis, o que tem reflexos seríssimos para o futuro próximo.
A mídia recusou a falar o óbvio, que qualquer política para o covid deveria centrar nos idosos e nos grupos de risco, onde a probabilidade de óbito é muito maior. Ao invés disso, deu destaque a cada jovem que morreu de covid, para criar o pânico que a sociedade inteira estava sob risco insuperável. Recusou-se a questionar qualquer laudo de covid; pelo contrário, combateu qualquer tentativa de levantar se realmente o óbito registrado correspondia à doença. A simples medida de ligar o cpf ao registro foi combatida como se fosse um absurdo por parte do governo, pois o que interessava era números e mais números. A mídia promoveu intencionalmente o clima de pânico na sociedade para justificar medidas de natureza política, alinhadas com seus propósitos.
Diante das evidências que a eficiência da vacina era limitada para a delta e inútil para a omicron, calou-se e esqueceu que tinha prometido o santo graal da vacina invencível. Não vejo uma linha na grande mídia questionando a eficiência da vacina e fazendo perguntas óbvias. É proibido perguntar. As farmaceuticas dizem que não podem garantir a segurança das próprias vacinas, que levarão anos para concluir os estudos, mas está lá a jornalista dizendo que a aprovação da anvisa significa que são seguras. É muita irresponsabilidade.
Tem mais. Ontem mesmo li num destes grandes jornais o absurdo que a imunidade natural não existe, que foi uma mentira propagada pelos negacionistas, este rótulo odioso que criou para combater qualquer uma que ouse questionar o óbvio. O que mais existe é estudo mostrando que a imunidade natural é mais eficiente que qualquer uma das vacinas desenvolvidas até aqui. Negacinionismo é evitar levantar o óbvio conflito de interesses que as grandes farmacêuticas possuem neste caso e cobrar que os governos sejam rigorosos com elas. Ao contrário, exigem que as agências regulamentadoras sejam flexíveis ao máximo e não ousem questionar o resultado prático das vacinações.
Querem mais?
Foram parte fundamental para transformar a CPI do ano passado em uma perseguição aos médicos e gestores que ousaram não seguir sua cartilha. Pessoas que estavam na linha de frente tratando de seus pacientes foram expostas como se estivessem praticando bruxarias. O resultado prático disso é que hoje qualquer médico ou enfermeiro tem medo de dizer o que está acontecendo nos hospitais a respeito dos efeitos da vacina. Sim, tenho relatos de efeitos colaterais gravíssimos que não estão sendo relatados porque levantar um caso destes é enfrentar um tribunal de inquisição como o que foi montado na cpi. Onde estava a mídia para questionar a mobilização de 10 especialistas para descartar em menos de 24 horas que um infarto em uma menina poderia ter sido provocado pela santa vacina? Estava aplaudindo. Haja sujeira sendo varrida para debaixo do tapete.
Só que tudo isso não é o pior, por incrível que pareça. As consequências maiores estão ainda por vir. Uma geração de crianças apavoradas pelo clima de desgraça eminente criado pela irresponsabilidade desta mídia corrompida, seja por dinheiro ou por ódio. Perguntem aos psicólogos, que já estão percebendo isso. Como restaurar uma auto-confiança em crianças e jovens apavorados pela possibilidade de morrer subitamente? O pânico que foram expostas durante dois anos vai deixar feridas profundas.
Outra é a ratificação da transformação perversa da ciência em cientificismo. Qualquer governo poderá justificar como ciência qualquer absurdo que quiser promover e usar meios ilimitados par obrigar seu cumprimento. Não tenho dúvidas que um dia a própria mídia deverá ser a vítima e não sou uma pessoa tão boa que não vá se alegrar com sua desgraça. Vou celebrar cada jornalista ou editor preso ou que tiver sua vida desgraçada. Fizeram por merecer.
Tem mais. E o monstro que ajudaram a tirar da caixa? Como colocar os sinistros de certo tribunal de volta a suas obrigações constitucionais? Acham que vão abrir mão do poder absoluto que deram a eles? Eles receberam uma carta branca para decidirem o que quiserem. Sem o empoderamento midiático jamais teriam solto um ladrão condenado e colocado-o em chance de disputar a presidência e trazer de volta toda aquela gangue que quase destruiu o Brasil. Mais uma das irresponsabilidades da mídia brasileira.
Poderia ficar aqui o dia todo desabafando tudo isso, mas acho que já deu. Tem muita gente e instituições que se comportaram de maneira deplorável nesta pandemia, mas, de todas, considero a grande mídia a mais danosa, uma verdadeira mídia da morte. Tem sangue nas mãos; espero que um dia se faça justiça e respondam por cada pessoa que morreu sem tratamento, por cada reputação destruída, por cada negócio quebrado, por cada pessoa que perdeu seu emprego, por cada humilhação que as pessoas comuns passaram.
A grande mídia é nojenta e formada por muitas pessoas moralmente baixas. Que os ímpios um dia enfrentem a justiça, humana ou divina, e tenham consciência de todo mal que fizeram. E que Deus tenha misericórdia de suas almas pervertidas. Vão precisar.