- O livro tem uma proposta bem clara de defender a tese que a humanidade é boa na sua essência, ou seja, que a maioria das pessoas agem corretamente.
- Um dos problemas é que os atos de maldade conseguem muito mais publicidade, o que gera um viés na própria mídia interessada em audiência (ver caso Kitty Genovese)
- O autor combate a teoria do verniz, que diz que quando retirados da zona de conforto, o pior de nós aflora. A base da teoria é Hobbes: a civilização nos mantém comportados. Bregman segue a linha de Rousseau, que somos bons e a civilização nos estraga
- A idéia mais interessante que achei no livro foi o de nocebo. Contrário ao placebo, um remédio que ao prometer alguma cura nos faz sentir melhor, o nocebo nos apresenta uma visão irrealista da natureza humana, como essencialmente má, e nos faz nos comportar como se realmente fossemos daquele jeito.
- Nos momentos mais críticos, como nas tragédias, guerras, perdas, o melhor de nós aflora e procuramos nos ajudar.
- O grande problema é que esta visão otimista é visto como uma irrealidade. O cinismo e o interesse pessoal são vendidos como a grande realidade (efeito nocebo). Muitas vezes nos comportamos assim porque fomos convencidos a nos comportar desta maneira.
- O grande mecanismo para superar todas as dificuldades é a regra de outro: tratar as pessoas como gostaríamos de ser tratados. O efeito é exponencial. Esta seria a grande transformação da sociedade.
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