Creonte, o rei de Tebas, impede que se enterre Polinice, deixando seu corpo apodrecer a céu aberto. Antígona recusa-se a cumprir a determinação e vai enterrar o irmão com as próprias mãos. Ela entende que as leis dos homens não podem se sobrepor às leis divinas (ou naturais) e paga com a própria vida por sua desobediência. Creonte não pode admitir que sua lei seja questionada.
Eu vejo na maioria dos governantes na pandemia, especialmente no ocidente, novos Creontes.
Temos muito a aprender com a tragédia grega.
A condição humana é a mesma dos tempos de Sófocles.