Terminei o maravilhoso livro do Calvino. Confesso que demorei para entender a estrutura da obra, o que significa que já terminei sabendo que terei que reler, até porque as capítulos que descreve as cidades invisíveis são altamente simbólicos, com uma linguagem compacta própria dos mitos.
Uma questão que me coloco: cada cidade do livro é uma possibilidade de diversos livros que desenvolvam os “mitos” que elas colocam. Só que são mitos universais, que existem desde o início dos tempos. Será que a literatura universal não seria um desenvolvimento antecipado das cidades de Calvino?
Para refletir.