Uma aldeia vivia vem, cuidando de seus problemas, como é comum nas sociedade mais saudáveis.
Um dia apareceu um comerciante, com uma grande carroça, vendendo roupas.
A aldeia tinha 4 artesãos que faziam e vendiam roupas. A do comerciante era de melhor qualidade e, o mais estranho, mais barato.
Chegava a custar menos que o valor dos tecidos usados para fabricar as roupas.
Logo pararam de comprar dos 4 aldeões e eles passaram a ganhar a vida de outra maneira.
Os aldeões sábios, chamados de economistas, aplaudiram. Melhor alocação de recursos, disseram. Mais dinheiro nas mãos dos consumidores que não precisavam pagar tanto pelas roupas. Nova ocupações para os antigos aldeões, que não tiveram eficiência de competir.
A mão invisível agiu e todos ficaram bem.
Só que os antigos artesãos não tinham a mesma eficiência nas novas ocupações e passaram a ganhar menos.
Pelo menos os consumidores passaram a ter mais dinheiro para competir, alegaram os economistas.
Foi o que aconteceu. Por um tempo.
Assim que se viu sozinho, o comerciante aumentou seus preços. Dobrou, inclusive. Todos passaram a pagar mais do que pagavam antes. Procuraram os economistas, que sorriram complacentes: esperem que o mercado vai se ajustar!
E nesta crença a aldeia vive há décadas. Só que agora as roupas são piores e mais caras.