Pandemia: teatro do absurdo

Eu sempre tive curiosidade de saber como os alemães, na década de 30, abriram mão de suas liberdades para seguir uma ideologia assassina. A pandemia nos deu a resposta: pelo medo. O grande problema é que sem liberdade, o homem perde também sua dignidade e se torna um instrumento para aplicação de políticas e experimentos sociais. Uma baita aula em escala real.

A CPI do covid também é um pastiche dos tribunais revolucionários na França. Quem entrava ali sabia que já estava condenado. Por infringir alguma lei? Não, para satisfazer a sanha de um bando que tinha gosto por sangue humano. O que as pessoas tinham a falar importava nada. O que eles queriam era humilhação da vítima antes de condená-las.

Fico profundamente revoltado com a forma como médicos que acreditam realmente no tratamento inicial do covid, como acontece em qualquer doença, conhecia ou não, estão sendo tratados naquela CPI, o que só é possível pela forma como a maior parte da imprensa está cobrindo tudo isso. Já falei antes aqui, se tem alguma coisa realmente genocida no Brasil é nossa imprensa. Eles demonizaram qualquer chance de tratamento, o que afetou principalmente os mais pobres. Por causa da campanha que conduziram, o tratamento dentro do SUS se tornou muito difícil, além de ajudarem a criar uma casta de médicos que se recusam a tratar seus pacientes por razões ideológicas.

Acusar Bolsonaro te tudo isso é procurar um bode expiatório. Os grandes culpados estão nas redações, promovendo uma revolução que só existe na cabeça deles, mas que deixam milhares de mortos pelo caminho. Um verdadeiro teatro macabro do absurdo.

Só espero que como a revolução francesa, terminem na guilhotina que ajudaram a construir.

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