O poder dos pequenos prazeres

Estou em viagem de trabalho, como tem sido frequente em meu job. Hospedado em Petrópolis, em um quarto que tem banheira de hidromassagem. Não sou muito de ligar para estas coisas, mas já que tem…

Aproveitar uma viagem de trabalho para curtir um hora numa hidro é um destes pequenos prazeres. Mas tem ainda menores, como fazer um barquinho de papel e brincar com ele.

Chesterton estava certo. Passamos parte de nossa vida adulta tentando recuperar os prazeres de nossa infância, a época em que éramos mais s sãos. E por que éramos mais sãos? Porque respeitávamos a realidade.

Sabíamos nos espantar com a beleza, desconfiávamos do mal mesmo sem saber direito do que se tratava, tínhamos uma curiosidade sadia pelo mundo.

A cultura moderna, e sua educação, nos ensinam a duvidar de tudo isso. Querem colocar idéias em nossas cabeças ao invés de colocar nossa cabeça no mundo. Um desastre. Passamos a vida adulta tentando recuperar nossa sanidade, voltarmos a sermos como crianças.

Pensando bem, talvez seja este o grande sentido de uma das máximas de Jesus, de sermos como crianças para chegar no reino dos céus. Talvez o que ele tenha nos dito, para quem tiver ouvidos para escutar, foi que temos que recuperar nossa sanidade, aquela que temos na mais remota infância.

Como fazer um barquinho de papel para brincar na banheira mesmo com 47 anos de idade.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *