Uma visão de Indiana Jones à luz da teologia cristã

Ontem no vôo para Belo Horizonte, deparei-me com este artigo que apresenta uma tese interessante sobre a simbologia na série Indiana Jones.

Em resumo, o primeiro filme na ordem cronológica dos acontecimentos (e segundo a ser feito) é Indiana Jones e o Templo da Perdição. Trata-se do ambiente pagão, em que o próprio Indiana Jones está em busca de “fama e glória” como ele afirma no início do filme. Bem mais cínico, ele está no início de uma jornada de crescimento espiritual.

O segundo filme na ordem cronológica é Os Caçadores da Arca Perdida. Jones sai do ambiente do paganismo e entra no judaísmo, na busca pela arca da aliança. Sua luta agora é contra o mal (o nazismo) e quando retorna para salvar Marion, mostra uma atitude diferente do Templo da Perdição. Ele é o próprio símbolo de Israel, que desce até o Egito, e luta pela libertação no meio de um Império, deparando-se com a manifestação da força de Deus.

Por fim, chegamos na Última Cruzada, em que Indiana Jones entra no universo do cristianismo. Sua busca agora é pelo Santo Graal e seu motivo é muito mais nobre, a reconciliação com o pai que nunca compreendeu (uma simbologia bem explícita para se ignorar). Para isso, ele terá que passar por um processo de purificação, enfrentando as três provas da penitência, palavra de Deus e um salto de fé. Só assim ele poderá escolher a taça correta, aquela que conduz à vida eterna.

O artigo completo está aqui: https://theimaginativeconservative.org/2016/01/theological-theory-indiana-jones-dwight-longenecker.html

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