Ainda não tinha assistido este filme de 2018, que conta não a história de Paulo, mas foca em seus ensinamentos em um momento muito particular, a perseguição aos cristãos após o incêndio de Roma provocado por Nero.
A grande questão continua bem atual: como suportar a perseguição do mundo sem reagir? Como pregar o amor diante do ódio. O próprio Lucas parece indeciso em alguns momentos. Paulo é forte como uma rocha. Fora do amor não há salvação. Cristo prometeu que haveriam tempos difíceis e Ele suportou a maior das dores. Como seria diferente para seus seguidores?
O que o filme faz, com maestria, é reunir a teologia de Paulo com a situação existencial do povo de Deus em sua época. É a prova do valor de qualquer teoria. A resposta, como fica claro para o Prefeito romano, é aquela que Poncio Pilatos rejeitou, a verdade.
Paulo se mantém firme que a verdade tem uma força que nenhuma crença pode superar. Nem a dos deuses de Roma, nem da Grécia, e muito menos os ídolos de nossa época, pois a verdade é uma das expressões do amor.
Um baita filme.
