Recebi um email de alguém que se denominou observador louco. Resolvi reproduzir.
Corte, 28 de dezembro.
- Bolsonaro participou de um jogo beneficiente em Santos. O foco da mídia, claro, ficou em uma falsa violação das medidas de afastamento social pois seu único interesse, e obsessão é derrotar o presidente eleito. O jogo não teve público, mas não importa. Ele está dando mau exemplo. Já até esqueceram daquele governador que foi para Miami enquanto deixou seu estado em lockdown. Aliás, este gravou um vídeo dizendo quejá tinha retornado. Pode até ser, mas muita gente não acreditou.
- No vídeo, este governador disse que tinha ido para Miami para participar de duas conferências pré-agendadas. Esta ninguém acreditou mesmo. Conferências no meio da pandemia? Que tipo de idiota ele acha que nós somos?
- Sobre a Flórida, uma curiosidade: é um dos estados americanos que menos utilizou medidas de lockdown e tem um dos menores índices de mortalidade. O que mais adotou, a Califórnia, é o de maior mortalidade. Significa que lockdown não funciona? Não sei. Mas também não comprova que funciona.
- Olhando os números pelo mundo, observo que os países mais afetados são os países ocidentais, especialmente a Europa. O que explica este fenômeno?
- Voltando ao Bolsonaro, acho que o que mais incomoda a mídia é sua autenticidade. O sindicalista precisou colocar terno armani e fingir ser o que não é para ser eleito. Bolsonaro não é muito diferente do que sempre foi. Em um mundo em que só vale a falsidade, ser autêntico incomoda toda essa classe de pilantras que ganha dinheiro com opiniões tão verdadeiras quanto notas de 2 reais.
- Vieram falar comigo sobre o jornalista preso pelo STF. Sim, o perseguidor está abusando de seu poder, mas não significa que o perseguido seja um santo. Parece-me que ele quis forçar uma cena no Ministério que demitiu sua esposa e comprometer a Ministra. Sob aplausos de uma certa mídia que se intitula independente.
- Aliás, não pensem que todos que elogiam Bolsonaro estão com ele realmente. Tem um herói que sonham ver governador que nunca me enganou. Vi de perto que o whiskey não é tão puro quanto imaginam. Ele falou muita coisa que gostaríamos de ouvir, mas na segunda camada tinham interesses bem mais mundanos.
- O espírito moderno (outro nome para o progressismo) é facilmente conquistado pelas aparências. Se a pessoa fala a coisa certa, do jeito certo, está aprovado. Mas se recebe o selo “um dos nossos”, nem precisa se esforçar muito nas aparências. Aí vale qualquer barbaridade.
- O dia que as feministas de última geração defenderem uma mulher que discordam, começo a prestar atenção. Por enquanto, coincidentemente, só defendem as que tem o “discurso correto”. O mesmo vale para os movimentos anti-racistas.
- Não é que tenha sido roubada. Foi muito roubada, mas reconhecer isso seria um atestado jamais visto de incompetência, inocência e estupidez. Por isso vemos a mídia tão empenhada em esconder toda a sujeira.
Um observador louco.