Três milionários são assassinados por estarem de posse de uma relíquia, um cálice copta. Há um tom de ironia em toda narração, como quando um personagem faz toda uma descrição da riqueza de Merton e pergunta se o Padre Brown não ficaria impressionado em conhecê-lo. O padre responde que já está acostumado a lidar com prisioneiros.
Quando acontece a morte, em uma situação extraordinária, várias explicações igualmente extraordinárias aparecem. O Padre Brown é o único que se agarra ao bom senso e vai as afastando uma por uma, até chegar em uma terrivelmente simples.
Em um ensaio sobre estórias de detetives, Chesterton comentaria que as melhores não são aquelas que possuem soluções intrincadas, mas aquelas que a solução é tão banal que o leitor fica se perguntando porque não pensou nela antes. E quanto mas simples for a explicação, melhor.
É o caso deste conto.
He’s a mystagogue …. there are quite a lot of them about; the sort of men about town who hint to you in Paris cafés that they’ve lifted the veil of Isis or know the secret of Stonehenge. In a case like this they’re sure to have some sort of mystical explanations ….. [Yet] real mystics don’t hide mysteries, they reveal them. They set a thing up in broad daylight, and when you’ve seen it it’s still a mystery. But the mystagogues hide a thing in darkness and secrecy, and when you find it, it’s a platitude.