São os últimos dias da secura de Brasília. Está insuportável. Pelo que vi no clima tempo, segunda deve começar a chover. Sempre é um espetáculo ver a vegetação amarela tornar-se verde novamente; o ciclo da natureza é sempre algo a ser apreciado.
Por outro lado, o calor começa a apertar. Ainda está longe de ser intenso, mas já consigo senti-lo. Não lembro de tê-lo notado tão cedo no ano, ainda em setembro. A natureza é assim, tem seus ciclos e suas variações.
Só sei que no momento estamos vivendo o auge da secura com um pouco de calor. A vinda das chuvas deve refrescar um pouco e trazer a natureza de volta a seu esplendor.
É uma pena que tantos filósofos, como Nietzsche, tenham reparado bem esses aspectos cíclicos da natureza, mas tenham errado tão gravemente na generalização a ponto de achar que nossa existência também tem esse aspecto cíclico. Somos mais que matéria, somos espírito, e o espírito está sempre em busca. Pois essa busca é que dá sentido para nossa existência e nos faz transcender esta vida de ciclos.