Começo a achar que Flannery foi a maior contista que já existiu, maior até que Borges e os russos.
Ela vai na profundeza de nossa alma doente para mostrar até onde chega a condição humana. E o faz com maestria, com imagens belíssimas.
E fez tudo isso antes dos 40! Infelizmente o lúpus a levou aos 39. Até onde ela poderia ter ainda chegado?
Talvez Deus tenha concluído que já era suficiente. Que era até onde o homem do século 20 poderia ouvir sem se desmoronar de vez.
