Disponível da Amazon Prime o filme Ladrão de Casaca, do Hitchcook.
Uma oportunidade para ver o deslumbre que era Grace Kelly no auge da sua beleza.

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Tenho escrito para amigos no facebook sobre as críticas ao estudo da Lancet que fez a OMS suspender as pesquisas com a hidroxicloroquina ou cloroquina. Ontem a própria lancet veio a público manifestar preocupação com o estudo e que está promovendo uma auditoria independente dos dados.
Um amigo perguntou porque eu defendia tanto a cloroquina.
Perguntei a ele em que momento defendi cloroquina? Eu lá tenho conhecimento para dizer se o remédio funciona ou não? O que me incomodou foi a aceitação imediata de um estudo científico como se fosse expressão de uma verdade inconstestável. Quando o ex-ministro Mandetta começou a se colocar como porta voz da ciência, confesso que senti uma decepção.
Eu sou engenheiro, praticamente um filho da ciência, mas por isso mesmo me incomodo quando a usam desta forma. Ciência é dúvida, é incerteza, é tentar entender um fenômeno por meio de hipóteses, que se confirmam ou não em função de um recorte, de um conjunto de dados.
Quem usou o estudo da Lancet foram justamente os meus amigos que afirmam que ela não funciona. E o fizeram nos termos “está vendo? A ciência está provando que que não funciona! Os médicos são contra!”. Quem deu peso ao estudo foram eles, não eu.
Quando vi que cientistas, médicos e instituições teriam tratado dos casos questionaram o estudo, mostrei isso a meus amigos. Olha, não é bem assim… este estudo parece que tem problemas e quem diz isso não sou eu, mas gente que vocês costumam chamar de especialistas.
A cloroquina funciona? Eu sei lá, mas considerando as informações que tenho sobre seus efeitos colaterais, quero minha dose no primeiro sintoma. E só gostaria que o estado não me atrapalhasse nisso. Seria pedir muito?
Não sei porque, mas hoje estou mais otimista que ontem. É meio inexplicável, mas creio que há algo no ar, um certo silêncio que antecede o fim de uma crise.
Pode ser uma esperança vã, eu sei, mas é uma sensação.
Minhas orações estão com nosso país, apesar de todos que vivem de sugá-lo. O bem ainda triunfará, mesmo quando tudo parece conspirar contra.
A simples idéia de transpor peças do Shakespeare para a forma de contos sempre me pareceu um sacrilégio. Entretanto, fiquei curioso quando soube da adaptação de várias peças pelos irmãos Charles e Mary Lamb. Fiquei intrigado. Charles Lamb é um escritor nascido no século XVIII, um grande ensaísta, um estilista de primeira. Dei um voto de confiança e li a adaptação de Medida por Medida, uma das minhas peças favoritas.
Não me arrependi. O resultado é primoroso. A estória de como o Duque de Viena deixa a cidade sem deixar (permanece fantasiado de frade) e permite que um implacável Angelo governe com rigor excessivo fica excelente na forma de um conto. Com moral da estória e tudo.
Mais um exemplo que tive na minha vida e um preconceito sem nenhum fundamento. Felizmente, superado.