
Um dos meus esforços ao longo da semana é me libertar da prisão do dia-a-dia, de ficar preso na rotina e nas circunstâncias como acontecimentos políticos, brigas de redes sociais, discussões rasas e etc. Uma forma de fazer isso é através da cultura, buscando aquele universal que os grandes criadores nos fornecem; mas nem só de alta cultura vive o homem; sempre há tempo para a cultura popular ou cultura pop (são coisas, muitas vezes, distintas).
Nesse espaço, separo 5 notas sobre o que andei fazendo na semana. Espero que gostem!
Um livro que estou relendo
Ganhar de Lavada (Scott Adams). Uma forma de fazer a leitura errada deste livro é como alguma apologia ao Trump. Nada mais falso. Adams é o cartunista do Dilbert, um quadrinho que faz uma crítica sensacional à vida corporativa. Scott é um especialista em persuasão e identificou no então candidato republicano um mestre neste jogo, do mais alto nível de persuasão, a militar. O livro apresenta um filtro para enxergar a realidade dos dias de hoje, que tem por base o fato, poucas vezes reconhecido, que somos irracionais em 90% das vezes, especialmente quando estamos emocionalmente envolvidos. As razões são posteriores a nossas escolhas e destinam-se mais a justificar o que escolhemos irracionalmente do que ser base de uma decisão. Trump apresentou ao mundo um exemplo formidável de como fazer isso e através de uma jornada por sua campanha e primeiros dias na presidência, Scott Adams nos mostra a teoria e prática sobre a arte da persuasão. Quer saber? Quem não leu este livro ainda não tem a menor idéia do que está acontecendo no mundo atual. Com certeza tem gente da equipe do Bolsonaro que leu, pois ele está aplicando várias técnicas com maestria.
Um disco que estou escutando
Rio (Duran Duran). Sempre torci o nariz para bandas como Duran Duran; afinal, meu início foi no rock pesado dos anos 80, como Iron Maiden e Judas Priest. Duran Duran era o “inimigo”, pelo menos na minha cabeça de jovem idiota (um pleonasmo!). Outro dia achei um vídeo no youtube onde o Gastão, ex VJ da MTV, comentava seus prazeres escondidos, aqueles artistas que escutamos sem contar para ninguém. Ele citou este disco como um dos exemplos. Fiquei curioso e coloquei para escutar. Que disco excelente! Quando coisa boa deixei passar por estes purismos que não nos levam a lugar nenhum.
Dois filmes que re-assisti:
Star Wars e Empire Strikes Back. A culpa foi da última trilogia. Os dois diretores retardados e aquela imbecil que preside a Lucas Film entenderam tudo errado e fizeram o possível para estragar a mair franquia já criada e deixa sérias dúvidas sobre os planos da Disney para as próximas décadas. Para limpar minha mente de tanta baboseira, como o retorno escroto do Palpatine e destruição da imagem do Luke, tratei de assistir, com meus filhos, os dois melhores filmes do universo Star Wars. A pergunta que fica é como conseguiram sair dali para aqui. A criatividade de montar uma boa estória se perdeu com o avanço da tecnologia. Hoje temos efeitos fantásticos e uma narrativa miserável. Antes tínhamos efeitos construídos no muque, mas sobretudo uma boa estória para contar. Pelo amos de Deus, tirem essa tal Kennedy da Lucas Films!
Um tema que tenho me dedicado
Mapas Mentais. Já usava essa técnica faz tempo, com excelentes resultados. Entretanto, senti que me faltava os fundamentos e fui na obra de seu criador, Tony Buzan. Na verdade, os mapas mentais fazem parte de um tema maior ainda, que muito me fascina, a não linearidade. Tenho me interessado muito em visões espaciais em contraste com listas e tópicos.
Um pensamento
Só existem duas espécies de homens, uns justos que se julgam pecadores, outros pecadores que se julgam justos.
Pascal, Pensamento 562
E vocês? O que fizeram de interessante? Adoraria saber! Comentem!